Capítulo 16

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Natan senta ao meu lado da beira do lago e coloca os pés na água como eu.

_ Tudo bem? _ Pergunta ao me ver suspirar.

_ Vai ficar. _ Respondo _ Onde estão meu pai e Fernanda?

_ Se divertindo por aí. _ Diz _ Ainda não vi a cachoeira que disse ter por aqui. Está a fim de me mostrar? _ Levanto e ele me acompanha. Seguimos em silêncio para a cachoeira, era realmente linda.

_ Aqui está. _ Falo sorrindo.

_ Gosta daqui, não é? _ Afirmo com a cabeça.

Tiro minha blusa ficando apenas com a parte de cima do biquíni e um short em baixo. Entro na cachoeira e olho para Natan que me encarava.

_ Não vai entrar? _ Pergunto e o mesmo sorri. Tira sua blusa também é se joga. Nado até uma pedra ali e sento na mesa _ Minha mãe costumava me trazer aqui. _ Comento.

_ Não quero que fique triste, podemos ir embora. _ Ele diz.

_ Não, está tudo bem. _ Falo.

_ Já que está tudo bem, vamos nos divertir. _ Sorri querendo mudar de assunto _ Vem. _ Me puxa pelo braço.

_ Ei. _ Reclamo.

_ Desculpa. _ Fala rindo. Caí perto dele, bem perto por sinal. Natan ainda segurava meu braço, seu olhar dividia-se entre meus olhos e minha boca _ Estou com uma vontade incontrolável de te beijar agora. _ Confessa se aproximando mais de mim. Antes havia um pequeno espaço entre nós, agora sinto seu corpo junto ao meu.

_ Natan... _ Tento falar algo, mas perco a noção de tudo quando olho para sua boca.

_ Não diz nada. _ Sussurra colocando a mão em minha cintura _ Só aproveita. _ Cola nossos lábios em um beijo de tirar o fôlego. Nado para trás da cachoeira onde tem uma pequena caverna assim que nos separamos do beijo. Natan vem atrás e, no instante que chega perto de mim, inicia outro beijo na mesma intensidade que o anterior.

Sua mão passeia pelo meu corpo até chegar em meu short, que é retirado rapidamente.
Seus lábios descem até meu pescoço onde Natan deposita beijos molhados. Tiro sua bermuda jogando a mesma para longe, em seguida deito no chão frio da caverna e Natan fica por cima de mim.

_ ISABELLA. _ Ouço a voz do meu pai e empurro Natan assustada. Ele acaba machucando o braço na parede da caverna.

_ O que foi? _ Ele pergunta com a mão no braço machucado.

_ Meu pai está me procurando. _ Falo baixo.

_ ISABELLA. NATANAEL. _ Ele continua gritando.

_ Vamos ver se já voltaram para a casa. Devem ter esquecido as blusas aqui, sabe como são. _ Fernanda diz.

_ É, vamos. Mas não vou levar as roupas, estão dando trabalho demais já. _ Ouvimos os passos deles se afastando, suspiro aliviada.

_ Desculpa, Natan. _ Falo o olhando.

_ Tudo bem, não foi nada. _ Ele senta me observando.

_ É melhor sairmos daqui. _ Falo. Coloco meu short e saio da cachoeira. Pego minha blusa no chão e começo a andar para casa.

_ Por que está assim? _ Natan pergunta andando rápido para me alcançar.

_ Não foi nada, Natan, só que... _ Paro para o olhar _ Ainda bem que meu pai apareceu. Isso não está certo. _ Aponto para nós dois _ Você tem sua namorada Valéria e eu tenho o Ruan, não devíamos fazer isso. Sinto muito. _ Volto a andar.

_ Espera aí, Isa. _ Segura meu braço e me puxa para olhá-lo novamente _ Você, realmente, ainda ama o Ruan? Desculpa se te ofendo fazendo essa pergunta, mas não parece que o ama como diz, porque se sentisse isso não sentiria vontade de ficar comigo. Então me diz, Isa. Você ainda ama o Ruan?

A Filha Do Diretor (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora