Lard - O Eclipse

Capítulo 2 - Terra

       A Terra sempre foi e sempre será cobiçada pelas criaturas do mal.
     Pelas suas belezas, seus mares, montanhas, florestas e ar. É um lugar perfeito para qualquer reinado se estabelecer. Seres humanos inocentes e frágeis diante às forças malignas que imperam outros mundos.
       Apesar das grandes guerras, batalhas, invenções e armas poderosas inventadas pelos homens. São totalmente pueris frente à magia dos seres espalhados pelo universo e pelas galáxias ainda não encontradas pelos telescópios terrestres.
      Seres poderosos com inteligência superior e devastadora, com capacidade de ir e vir no tempo, passear na via-láctea, como pegamos um ônibus à escola.
      Milhões de anos luz, milhões de anos negros à frente, futuro cobiçado, futuro ameaçado.
      A Terra vive em constante disputa, o mais forte e mais poderoso subjuga os demais. Massacra, destrói em constantes rings, no espaço ou nas trevas. Há sempre um ser vil, lutando pelo domínio da maravilha que é a Terra.
      O homem por sua vez, um ser tão perigoso como outros seres, não dá importância ao que tem. Ele mesmo acaba o que há demais belo e aconchegante no universo, a Terra.
      A Terra, se não for destruída pelos ET's ou demônios, será destruída pelo próprio homem, ser ignorante que derruba o próprio lar, atira no próprio homem, envenena a água que bebe, que aprimora a própria morte. A Terra, ameaçada por quem deveria cuidar e tratar como uma dádiva, morre lentamente pedindo socorro e ninguém ouve, tristemente, em constante sofrimento, suas lágrimas, seus ais, sua insônia.
      Todos os seres conspiram, de todas as galáxias, das profundezas, de outras dimensões, do sol e da lua, buscam, incansavelmente, conquistar, colonizar a Terra, escravizar o homem. Torná-la negra como os pântanos de enxofre do inferno.
      Ao amaldiçoar seus campos, seus vales, seus seres vivos, dragões invadirão as cidades, os mares, vulcões se rebelarão, as trevas subirão, o céu descerá a cabeça dos homens em chamas ardentes, lagos escaldantes, serpentes voadoras, tudo e todos cairão aos pés de tiranos indomáveis, reis e reinados incrédulos e ateus, pesadelos constantes, crateras e trovões. O caldeirão do demônio. Lágrimas e clamor... Será esse o seu triste fim?