Capitulo 15 : A verdadeira máscara daquele em que se confia

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Dois meses foi o tempo que se passou desde que tudo aconteceu. Dükkan e Juliana anunciaram o noivado assim que saíram do quarto.
O casamento de Dükkan e Juliana foi o mas grandioso que poderia ser, com tudo o que o casal tinha de direito. De flores até os detalhes do vestido da noiva. Para o rei de Lork foi doloroso ver a mãe de seu filho se unindo a outra pessoa que não fosse ele, no fundo ele ainda tinha uma esperança de que em algum momento talvez ficassem juntos novamente.
A cada semana Benjamin recebia cartas de Juliana dizendo tudo o que havia se passados por aqueles dias. Habitualmente sempre dizia que o filho estava bem, e que era bem tratada no castelo que agora morava. A parte que menos lhe agradava era saber dos mimos que Dükkan sempre dava a ela e ao seu futuro "filho".
A situação com Barbara havia evoluído de um casamento falido, há um casamento quase sendo reconstruído. O que não era nada fácil, pois Benjamin tentava não desabafar com ela o erro que havia cometido com Juliana e as consequências desse erro.

O rei se remoía a cada dia pelas mentiras que contou a Barbara. Sempre cogitava em contar a verdade, mas sempre ponderava em contar ou omitir. Pensava nas consequências boas e as ruins. Por mas que as ruins fossem as que mas passassem por sua cabeça.

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Barbara: Gabriela preciso que você me consiga um buque de orquídeas roxas.- Fala entrando em seus aposentos.

Gabriela: Mas...mas..vossa majestade, onde vou encontrar orquídeas roxas no inverno?- Falou confusa pelo pedido da rainha.

Barbara: Você não sabe da grande novidade?- Gabriela faz um sinal de negação com a cabeça.- Juliana esta grávida do príncipe Dükkan. E você sabe muito bem que é costume do meu reino dar orquídeas roxas para desejar uma boa gravidez. Mesmo sendo Juliana.

Gabriela: Mas vossa majestade acha que ela aceitará seu presente de bom grado? Lembre-se que a rainha Juliana é de outro reino e tem outros costumes. As vezes as orquídeas podem significar outra intenção na cultura de seu reino.- Fala fazendo a rainha pensar.

Barbara: Você tem razão Gabriela. Vou perguntar a Benjamin o que podemos dar a ela como presente pela gravidez.

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Benjamin estava pensativo na sala do trono. Pensava em Juliana, em Barbara e principalmente em seu filho. Como ele estaria? Será que já havia se mexido? Será que já poderia ouvir o que o pai teria a falar? Muitos porquês passavam por sua cabeça. Até que ele e tirado de seus devaneios por Gael adentrando a sala do trono.

Gael: Benjamin esta carta chegou esta manhã para você.- Ele pausa a fala olhando para o rei preocupado- E de seu irmão.- Ele fala entregando a carta as mãos do rei.

Benjamin fica surpreso pelo enviador da carta ser o seu irmão. Havia tanto tempo que não o via que pensava que ele havia sucumbindo na cela da pedreira.

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Querido irmão, se é que ainda posso lhe chamar assim.

Preciso com urgência que venha até a pedreira de Cannot. Tenho um assunto a tratar com você que é de deveras importância para você e metade do seu reino. Se esta pensando que é brincadeira minha, acredite não é. Lhe espero para podermos conversar.

Adam de Ferraz
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Gael: O que diz nesta carta Benjamin?- O medico recém-promovido a conselheiro real perguntava com desconfiança.

Benjamin: Meu irmão quer que eu vá até a pedreira de Cannot para conversarmos. Pelo que diz aqui e um assunto de extrema urgência.- Fala dobrando a carta.- O que acha?

O Herdeiro LegitimoOnde histórias criam vida. Descubra agora