Guerra. Uma palavra que pode assustar varias pessoas, que destrói e dizima o que esta em sua frente. Principalmente a quem participa dela.
Era isso o que o reino de Lork estava passando no momento. As pessoas tinham hora para voltar para suas casas. As feiras e outros estabelecimentos fechavam mas cedo por conta da ameaça da guerra estourar. Ambos os reinos estavam tentando reunir o máximo de armas e soldados.
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Gael: E agora o que vamos fazer. Temos que ter uma estrategia.- Fala olhando o mapa de Monttanna com todos os reinos.- E aliados.
Benjamin: Até agora os reinos de Cabrelet, Casterly e Draconis mostraram apoio ao nosso reino e já enviaram tropas para o confronto de hoje.- Fala movendo uma peça do grande mapa.
Adam: Mas e Vêrmenia?- Pergunta confuso- Você é casado com a futura rainha, eles não iram participar?
Benjamin: Vêrmenia é um reino neutro. E o pai de Barbara se recusa a perder essa neutralidade.
Gael: Pelo menos os três reinos que fizeram aliança com Lork são bastante poderosos e influentes.- Olha para Adam- Não se esqueça que o rei Francis da casa de Cabrelet é o presidente do conselho de Monttanna.
Adam: Não me recordava deste pequeno detalhe.- Ele sorri bebendo uma taça de vinho- Pelo que eu soube, Juliana ameaçou outros reinos que tinham acordos comerciais com Agraba para conseguir alianças.
Benjamin: Como uma pessoa pode ser tão cruel. Ainda não consigo entender.
Adam: Monstros meu irmão. Eles vivem nas pessoas. Cada um com uma forma diferente, mas seus atos são todos iguais. Cada um com uma presa e uma área para dar o bote, não importa a pessoa ou o lugar, eles faram com que sua vida se transforme em um inferno.- Suspira pesadamente - Assim como ela está fazendo a todos nós.
Benjamin: Não meu irmão. Somos autores das nossas próprias ações.- Chega perto do irmão e lhe entrega uma peça do mapa.- O problema é que Juliana não entende que o destino sempre interfere.
Gael: Será que ela conseguiu mesmo um exercito poderoso como andam dizendo.
Benjamin: Eu espero que sim meu amigo. Assim não sentirei remorso de derrota-los
Adam: Convencido. Pensei que estava ouvindo nosso pai.- Bebe um gole de vinho.
Benjamin: Se você aceita a derrota meu irmão. É só isso que você irá conseguir.- Ele vira para o irmão e sorri- E eu nunca ouvi dizer que filho valente tivera nascido de pai temeroso.- Responde ao segundo comentário de Adam.
Adam: Eu espero muito que o exercito dela preparem suas almas.- Sorri com a própria fase.
Gael: Não compreendi o que vossa alteza quis dizer com seguinte argumento.- Pergunta confuso.
Adam: Espero que preparem suas almas, porque os corpos já são nossos.- Ele sorri de canto de rosto.- Espero que eles rezem muito.
Benjamin: Se eles não rezarem eu rezo.- Adam e Gael o olham surpreendidos.- Para que suas almas queimem no inferno e não estejam mas lá quando eu chegar.
Gael: É nessa hora que eu lhe pergunto se você prefere ser respeitado ou temido. Nós sempre conseguimos um dos dois não é mesmo.
Adam e Benjamin: Seria muito pedir os dois.- Ambos sorriem com o uníssono que acabam de fazer.
Adam: Pronto para tirar a coragem dela irmãozinho?- Pergunta passando o braço pelo pescoço do irmão.
Benjamin: Você não derrota um inimigo tirando-lhe sua coragem meu irmão. Você o derrota tirando sua esperança.- Comete o mesmo ato do irmão e vão em direção ate a porta.
Barbara: Benjamin espere.- Corre até ele.
Benjamin: Vá na frente meu irmão. Logo chegarei.
Adam: Claro vá lá. Se despeça de sua amada.- Quando Adam sai, Benjamin sente seu corpo sendo aquecido pelo de sua rainha
Barbara: Prometa-me que vai voltar para mim.- Ela pega a mão do marido e a leva ate o seu ventre.- Prometa que vai voltar para nós.
Benjamin: Eu prometo.- Ele diz com um largo sorriso e logo em seguida lhe da um beijo demorado e depois some entre os grandes portões.
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Já no campo onde a grande guerra aconteceria, mas de quinhentos mil homens estavam apostos esperando a chegada do rei. Adam já estava com a armadura e também já estava montado em seu cavalo. Um puro sangue inglês branco.
Já Benjamin que chegou se aproximando do irmão, estava em um puro sangue lusitano preto. Sua armadura reluzia diante do sol. E a espada na bainha era uma Durendal legitima, lhe dada por seu pai quando ele completara quinze anos. Assim que se posicionou, ele começou a discursar.
Benjamin: Hoje meus guerreiros, hoje será o grande dia. O dia em que entraremos em um campo de batalha para vencer o inimigo. Então lembrem-se de serem corajosos. Lembrem-se que a guerra, assim como é madrasta dos covardes, é também a mãe dos corajosos.
Quando nós começarmos a alimentar mas a nossa coragem do que o nosso próprio medo, passamos a derrubar muros e a construir pontes. E é isso que acontecerá hoje. Hoje vamos ser corajosos e não permitiremos que o medo nos consuma. Assim como vocês eu estou deixando a minha mulher e o meu filho que ainda esta em seu ventre para lutar e proteger o meu reino como eu sei que o meu pai protegeria.
Hoje venceremos a pessoa que mandou assassinar meu pai o rei Henrique e varias outras pessoas.
Lutem pelas suas mulheres e pelos seus filhos. Se recordem de cada momento que passaram com eles e usem essas lembranças para vencerem hoje. Aqueles guerreiros que vocês estão vendo apostos ali, são da pior especie. São mercenários que já mataram mulheres e crianças sem piedade alguma. E assim como eles tiveram coragem de fazerem tais atrocidades, nós faremos muito pior.
Só tem um jeito de sair do inferno soldados. Vocês tem que matar o diabo. Grandes obras são feitas por pessoas que não tem medo de serem grandes. E hoje a nossa grande obra e proteger o nosso reino desta ameaça que o assola e as nossas famílias. Para vencer uma guerra, corte a cabeça do líder e o resto cairá.- Termina e ouve os soldados gritando.Soldados: PELO REINO. PELO REI. PELA RAINHA E PELO FUTURO HERDEIRO.- Um soldado fala e os outros repetem ao mesmo tempo.
Adam: Pronto?- Respira fundo e direciona a pergunta ao irmão.
Benjamin: Não. E você?- O olha também cruzando os olhares.
Adam: Não.- Vira seu olhar para frente.
Benjamin: Então vamos.- Tira sua espada da bainha e a aponta para frente.- POR LORK, ATAAQUEMMM.- Grita e em poucos minutos todos já estão correndo para atacar.
Adam: Não morra.
Benjamin: Você também não.- Fala o abraçando.
Adam: Pelo papai e por nossa mãe.
Benjamin: Pelo papai e pela mamãe.- E assim eles avançam para a linha de frente junto com seus guerreiros.
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O Herdeiro Legitimo
Ficción GeneralO príncipe Benjamin de Ferraz e o futuro rei do trono de Lork, recebe uma notícia desastrosa: a morte de seu pai. Noivo da princesa Bárbara de Abarca também futura rainha de Vermênia, ele será obrigado a decidir se irá se casar com ela ou se fugirá...