21. Minha Jess

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Daehyun se considerava um cara muito sortudo, tinha a mulher da sua vida, uma vida maravilhosa, seus irmãos e amigos por perto e seu três filhos amados. 'Tá certo que DZ, Daehyun Zelo Júnior era uma criaturinha manhosa, mas ele não conseguia resistir aos olhos do filho, sabia que no fundo o filho só era uma criança amável, mesmo Guk resmungando que ele estava deixando o menor mimado, mesmo ouvindo quase todo dia Himchan resmungar que DZ ainda iria pô-lo louco, ainda assim não conseguia resistir aos olhos pidões e ao biquinho choroso.

DZ era sua fraqueza. Assim como JY era seu orgulho, seu filho era tão inteligente que ele ainda ficava meio bobo com a intelectualidade do pequeno, Jess chamava ele de mini Leonardo da Vinci, embora para ele seu filho estava mais para Einstein. Jongup Youngjae Júnior tinha seis anos e já fazia cálculos avançados, era um crânio em xadrez, falava quatro línguas fluentemente e discutia com os Song sobre engenharia. Daehyun mal falava coreano e inglês e achava quase tudo que o filho falava alienígena, mas enfim, Como Yongguk só faltava se derreter quando o JY abria a boca e para ele Guk era o mais intelectualizado, ele acreditava que mesmo achando tudo muito louco estava bem e ok. Para ele o que importava era seus filhos saudáveis e fofinhos correndo pela casa, o resto era o resto.

Já YH, era uma criança toda serena e tranquila, ele não fazia ideia de quem ele puxou porque nenhum deles eram assim, nem sua Jess, mas né, Yongguk Himchan Júnior parecia um anjinho doce sempre tocando melodias suaves no piano ou junto das flores que amava. Ele sempre tentava acalmar os irmãos, contudo poucas vezes conseguia, porém ele nunca ficava chateado como JY quando algo não ia bem do que ele estava fazendo ou choroso como DZ, ele apenas dava de ombros e lidava com isso indo brincar ou assistir o canal de floricultura.

Enquanto Jess e Zelo eram viciados em culinária, seu filho mais velho, por três minutos, assistia tudo sobre plantas, terra e sabe mais o que. E mesmo Dae tentando estudar o assunto para entender um pouco do que seu filhote tanto falava todo empolgadinho, ainda não entedia qual era a graça em saber a diferença das mais de milhões de terras e adubos diferentes existentes, para ele era tudo terra preta...

Deu de ombros e voltou os olhos para o pé da árvore de natal que esse ano estava na casa dos Jang e que ele foi escalado junto do Woozi e do Coups para deixar de pé, presa e segura para as crianças virem decorar. As crianças tinham saído com Michelle e os Jang para o supermercado comprar as coisas que faltavam.

Todos comemoravam o natal juntos, já era tradição e mesmo os amigos solteiros vinham passar o natal com eles também porque diziam ser divertido, assim como Minho, Zhoumi, Amber e o trio que vivia com eles, Hera e seus dois maridos.

Eles só montavam a árvore de natal na véspera de natal, o porque ele ainda não sabia e se um dia soube nem lembrava, mas tinha algo a ver com uma discussão entre o Ghan e o Baek e Dae preferia não se intrometer para não causar fadiga, se aprendeu algo ao longo dos anos naquela vila era: Diga sim para os babys e viva feliz, diga não e vá dormir na grama do lado de fora. E detalhe, nem o Fred dormia do lado e fora.

Era uma lição aprendida na prática. Mais de uma vez, e não importa que baby era, desgostou um, desgostou todos e nossa, a tragédia era arrastada até enlouquecer o "culpado". Uma loucura. Dae só não era mais vítima porque Jackson estava no topo da listinha.

As vezes achava que o amigo fazia de propósito porque não era possível...

— Ei, terra chamando Dae, terra chamando Dae!

Ele piscou e viu Jackson surgir na sua frente com um sorriso de orelha a orelha, nos braços trazia uma imensa caixa de presentes...

— Não distraia o Dae, Jackson, ou não vamos terminar isso hoje.

Contrato IrrealOnde histórias criam vida. Descubra agora