Anos se passaram e os filhos dos casais Mary e Lorenzo, Lídia e Patrick, Jonatas e Brigite, todos estão no auge de suas puberdade. As coisas estão mais tecnológicas e o mundo não é mais o mesmo para eles. Romance não é o forte de todos, tudo agora s...
Senti a respiração dela no meu peito, não queria acordar daquele sonho. Ela era doce... Mas ao mesmo tempo nem tanto. O cheiro do seu cabelo chegava ao meu nariz a cada a acelerada que o motorista dava. Eu estava indo com ela pra minha casa, e amanhã eu seria dela. Aliás, eu sempre fui dela! Uma coisinha chata nos tirou daquela paz. Era o celular dela tocando.
- desculpa, preciso atender. Ela saiu do meu peito e meu corpo protestou. Ela viu a minha cara de decepção, então pra me acalmar colocou a mão em cima da minha. E segurou o celular com a outra.
- Eliza... Sim.
Ficou um silêncio, ela estava concentrada ouvindo o que a menina estava falando.
- mas eu não ensaiei. A minha só é na próxima sexta.
O silêncio tomou conta de novo.
- então eu canto uma que eu já sei? Espera eu não disse que ia... Eliza... Droga. Ela desligou.
- quem é Eliza? Perguntei puxando ela pra mais perto de mim.
- eu sou presidente do Grêmio estudantil, e presidente do clube se teatro e diretora do grupo musical da escola. Só que fora isso eu também canto... Eliza é a vice presidente dos três, e está jogando algo pra mim.
Não contive o sorriso, ela tinha como ser mais perfeita?
- não rir amor, eu tenho uma apresentação amanhã.
Meu sorriso ficou ainda mais largo, não sei se ela percebeu... Mas eu sim. Ela disse amor.... Ela me chamou de amor. Eu sou um filho da puta de muita sorte.
- o que foi? Ela perguntou com você um sorriso doce.
- você me chamou de amor... Disse puxando ela pro meu colo, foda-se se o motorista estava nos ouvindo.
- chamei? Acho que chamei. Ela deu um beijinho devagar, encostando só um pouco nos meus lábios.
- Nora...
- tudo bem amor, isso vai acontecer sempre. Ela disse deixando mais um beijo em mim. Quando eu ia retribuir o motorista parou o carro. Ela agradeceu sorrindo, saiu de cima de mim. Abri a porta e ajudei ela sair do carro.
- acho que deve ligar pra tia Mary. Disse já subindo as escadas da entrada, indo em direção da porta.
- melhor a gente entrar antes. Ela abraçou os próprios braços.
- Nora... Onde está seu moletom? Perguntei, indo abraça-la.
- esqueci no trailer. Ela disse olhando com os olhinhos azuis piscando pra mim.
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Dei um beijo casto na sua testa e ela me abraçou forte. Só que, me pegando de surpresa ela colocou as mãos por dentro da minha blusa.
- vamos entrar. Disse colocando ela do meu lado. Abri a porta ela colocou sua bolsa no sofá e ficou um silêncio maldito entre nós.
