Tentei, juro que tentei ficar longe e pegar a Cassandra, mas ela me dava nojo e foi impossível não ver a Lina entrar no bar.
Você devem estar bravas comigo por estar enganando ela, mas não tenho culpa de ser curioso e de querer saber quem ela era, apesar de que ela não queria que eu soubesse.
Vi que ela se sentou e pediu uma bebida, minha curiosidade estava em nível Harvard e eu não consegui me segurar, precisava saber o que ela tinha decidido e mesmo que seria não a sua resposta eu ia dar um jeito de fazer ela mudar de ideia.
E foi o que eu fiz. Ela se entregou pra mim e mais uma vez eu tive a certeza de que queria ela pra mim, só pra mim.
Fomos até o meu quarto e com muita calma e cuidado nós fizemos amor, isso mesmo, fizemos amor, foi com calma, lento, com muito carinho e depois que acabamos eu me deitei de conchinha com ela, em minha vida jamais pensei que iria um dia gostar de fazer isso. E querem saber??? Deveria ter feito isso antes, mas me veio em meus pensamentos que não tinha encontrado a pessoa certa. Até agora...
Estar com ela me deixava mais leve e não me fazia pensar nos negócios ou em como eu teria que terminar com isso, ou com qualquer outra coisa.
No outro dia acordei com alguém batendo na porta, só faltava ser a Cassandra, ela não sabia onde ficava o meu quarto, mas vai quê... Não queria nem pensar.
Olhei pro lado e a Lina ainda estava dormindo, teria que dispensar rápido a pessoa na porta.
Fui até lá e abri, era a Inês e se ela soubesse da Lina com certeza iria acabar com a minha festa.
Pedi pra ela me deixar viver isso e pra minha sorte ela não se opôs, dei um jeito de voltar pra dentro do quarto e me sentei no sofá. Estava olhando a Lina dormir e pensando que a Inês foi rápida em aceitar o meu pedido, algo estava acontecendo e eu teria que descobrir, mas mais era nesses dias de glória!!
Pedi o café da manhã no quarto e não demorou muito pra chegar, sei que já era de tarde, mas quem estava contando as horas?? Eu não estava e não queria que os quatro dias acabasse, se pudesse iria adiar.
Fui até a cama e com cuidado beijei seu corpo, ela começou a se espreguiçar e se virou de frente pra mim, sabia que por baixo dos lenços ela estava totalmente nua.— Bom dia querido Estranho!! — Disse com uma voz manhosa ainda de sono.
— Bom dia minha Colina florida!! — Ela abriu um sorriso enorme e iluminou ainda mais o meu dia.
— Florida!!
— Isso!!! Florida!!! Está linda essa manhã. — Me deitei ao seu lado de frente pra ela.
— Estou é??! — Ela passou seus braços em minha volta e eu deixei.
— Está e pra poder te deixar ainda mais linda pedi um café da manhã completo e vou preparar um banho maravilhoso!! — Ela afastou seu rosto do meu e pareceu confusa.
— Um banho é??!
— Um banho que vou aproveitar junto com você.
— Pensei que iria sozinha.
— Nesses quatro dias vou te fazer se enjoar de mim.
— Isso será possível. — Eu abri meu sorriso.
— Ou te fazer querer mais. — Ela fechou um olho e me olhou com o outro.
— Não sei se isso pode ser possível.
— Está me desafiando??? — Ela abriu os dois olhos.
— Jamais iria fazer isso com um estranho... — Eu me levantei e comecei a fazer cosquinhas nela.— Por favor!!! Pare!!!
— Jamais me desfie Colina, ou sempre vou te castigar com muitas cosquinhas.
— Por favor!!! Vou gritar por socorro!!!
— Não sei se quero que seja socorrida. — Parei de fazer cosquinhas e me deitei em cima dela. — Não quero que te socorram e nem a mim, estou bem aqui. — E beijei ela, como se não tivesse amanhã e mais uma vez nos dois fizemos amor.
Em nenhum momento ela me perguntou sobre a camisinha e em nenhum momento eu perguntei pra ela sobre anticoncepcional.
Sabia que não podia ter filhos e sabia que ela não queria e que com certeza tinha sua proteção, mas e sobre doenças??
Levantei e fui preparar a banheira, tinha prometido e promessa é dívida.
O café acabou se tornando café da tarde, por estar em uma jarra térmica conseguimos pegar ele ainda quente.
O banho não se estendeu, estávamos com fome e isso foi mais forte.
Já na mesa eu não consegui evitar e perguntei.— Não vai querer saber sobre proteção?? — Ela parou de mastigar e deu de ombros.
— Penso que você não tem problemas, por ser um homem bastante entendido sabe o que faz. — Eu assenti e ela continuou. — Mas e você?? Não vai me perguntar se sou uma aproveitadora?? — Eu sorri...
— Bingo de novo!! Mas não vou perguntar, penso que por você ser uma mulher independente e dona do próprio nariz deve saber o que faz.
— Boa resposta senhor Estranho, eu uso um Diu e nunca faço sexo sem proteção, mas não sei porque você conseguiu isso de mim. — Eu me senti importante.
— Obrigado por me dizer isso. Me sinto melhor em saber que não sou mais um.
— E não está sendo, tenho que confessar que você é diferente, em todos os sentido.
— Se estando dizendo a verdade eu também tenho que confessar algo... — Ela paralisou... — Estou muito feliz em estar aqui com você, mas o meu mousse está melhor ainda... — Ela se encostou na cadeira e sorriu, pareceu relachar.
— Estou vendo que tenho que me redimir sobre isso...
— Se redimir?? Seria interessante ver isso.
Ela se levantou e veio até onde estava, se ajoelhou e com cuidado enfiou uma mão embaixo do roupão que estava vestindo e acariciou meu pau, ele respondeu na mesma hora.
Colocou seus lábios na ponta e beijou, se não me segurasse teria gozado ali mesmo.
Fez carinho e colocou ele em sua boca, parei de comer e só curtir, nunca tinha recebido um boquete tão bom na minha vida e em pouco tempo gozei em sua boca, nenhuma mulher tinha deixado e a sensação foi extraordinária.
Ela terminou, fechou o roupão e se sentou em sua cadeira.— Seu mousse está esperando. — Não sabia o que fazer com ela. Pigarriei.
— Eu estava pensando que encontrei algo melhor que o mousse.
— Sério!! Consegui me redimir?? — Ela estava feliz, sentia isso.
— Melhor que isso!! Conseguiu me fazer esquecer do mousse por dois minutos, isso é um recorde!!! — Ela gargalhou.
— Espero da próxima vez conseguir mais tempo.
— Se continuar assim vai conseguir muito mais. — Ela apareceu ficar satisfeita.
Terminamos o café e voltamos pra cama, liguei a televisão e conversamos coisas amenas, nada de trabalho ou de problemas, era apenas nos dois...
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Evidências
RomanceEm uma vida em que os pais poderiam lhe dar tudo, tudo não era o suficiente. Em uma escolha que seria a certa, não foi a acertada. Uma adolecente que tinha tudo pra ser uma mulher extraordinária escolheu o errado e foi excluída pela família e teve q...