momentos

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Dayane point of view

Eu recuperei rápido da cirurgia.
Quando já estava nos conformes, viajei com Ana Gabriela pelos planetas, acompanhando as construções de naves, armas e armaduras. Construímos de acordo com o desejo das piratas, e o resultado não poderia ser melhor. Elas eram especialistas e muitas armas nossas eram obsoletas comparadas a tecnologia que elas trouxeram.
Também ia com Luana e Carol para nossos planetas populacionais. A campanha era enorme, e as notícias corriam rapido. Soldados se alistavam e tivemos que realocar pessoas de alguns planetas que transformavamos em quartéis generais, para treinamento do exército.
Era trabalhoso ir em cada cidade fazer discurso, e eu vi como Carol se dedicava a isso. Passamos a fazer os discursos juntas, e colocamos gabi, cakes, yasmin, luana, nathi, victor, vitao, bruno e aline distribuidamente para acelerar o processo. P. E Nai continuavam cuidando da produção das armas, Dreicon se responsabilizou pelos treinamentos do exercito com Anagabs, Pamela e Tori cuidavam dos recursos, e elegi Arthur comandante das forças aéreas. Kau monitorava as questões diplomáticas par nós, da Terra, enquanto a campanha seguia.
Foram seis meses de trabalho árduo, mas finalmente nosso exercito estava pronto.

Carol e Bruno tiveram então uma ideia incrível: fazer uma festa, literalmente universal, por toda a Resistência. Pamela conseguira fazer sobrar recursos, e assim fizemos.
A maior festa de toda Resistência, onde todas as pessoas, literalmente TODAS as pessoas da resistência teriam um festival em algum planeta para ir.
A população se mobilizou por uma semana, e assim, em uma bela noite (dia em alguns planetas) todos os planetas tinham um festival, onde as famílias de operários, soldados e civis puderam se reunir antes da batalha... a batalha que seria a batalha final de todo o Império.

***
Olhei para o espelho. Eu não estava acostumada a usar branco. Mas Vitão insistiu que eu deveria usar um blazer branco sobre a minha roupa -preta- de praxe. Contudo, eu me senti bonita, abotoando melhor as mangas e as dobrando até o cotovelo. Aproveitei para encurtar tambem a calça cigarrete, e Vitão começou a rir, sentado na cama, usando uma camisa listrada de cores primárias fortes mescladas no branco, por dentro de uma calça preta bem presa em um cinto dourado.
Day: - o que foi?
Vitão: - até quando você tá super sapatão você consegue dar um jeito de ficar mais sapatão.
Day: - idiota. - comecei a rir. - me diz... está muito estranho?
Vitão: - você está linda.
Day: - o bastante para o que eu vou fazer hoje?
Vitão: - até mais. - ele me sorriu. Vitão era um super amigo, não posso negar.
Ele levantou e veio até mim. Ajeitou a gola do blazer, deu duas batidinhas com as abas da roupa para baixo, e então colocou algo no meu bolso. Olhei para o peito, e nele estava um lenço vermelho. Olhei para ele, questionando.
Vitão: - confia em mim.
Day: - não tem nada vermelho na minha roupa além desse lenço.
Vitão: - confia em mim.
Dei de ombros e o abracei. Ele me convidou a ir, e seguimos para o corredor, depois para o carro.
Meu peito ansiava pela festa, batia nervoso pelo discurso, mas principalmente, meu coração ansiava por ver Carol.
Minh cabeça vagueou em lembranças. O primeiro festival que fomos, como Carol dançava naquele vestido preto, como ela sorria. Como eu havia me apaixonado naquela garota do século 21.
O carro parou e descemos. Seguimos para uma sala a parte, onde já haviam alguns de nossos amigos, bebendo socialmente, comendo quitutes e rindo.
Quando entrei, me aplaudiram, e eu ri sem jeito. Eu amava cada um deles. E lutariamos por cada pessoa que soubesse o que é amar. E aí eu percebi que Kau estava certa. O amor nunca seria uma fraqueza. O amor era o que unia as forças de todos.
Day: - cadê Carol?
Dreicon: - Atrasada. Bruno e Kau foram atrás dela.
Day: - ok agora me bateu um nervoso.
Aline: - Então engole,que voce sobe em cinco minutos fazer o discurso. - ela me entregou uma taça com algo forte para beber. Virei a taça e respirei fundo. Meus amigos me desejaram boa sorte, e Vitão me guiou a entrada do palco.
Respirei fundo e comecei a subir as escadas. Do outro lado do palco, vi uma cabecinha ruiva despontar, também subindo as escadas, e não pude conter o sorriso.
Carol estava linda. O cabelo preso e um vestido vermelho, de um ombro só, comprido e colado, todo trabalhado em pedras brilhantes. Deslumbrante em uma maquiagem que a deixava madura, a mulher que eu queria para minha vida. Ela me viu e sorriu, e caminhamos ambas em direção ao centro do palco.
A abracei com força, ouvindo o povo gritar lá embaixo.
Day: - você esta incrivelmente linda.
Carol: - e você também. Olha, combinamos - ela arrumou o lenço no meu blazer e eu sorri lembrando de Vitão.
Nos posicionamos, drones filmavam. As pessoas assistiam com expectativa.
Day: - saudações, Resistência. - fiz uma pausa, enquanto o povo vibrava - Aqui quem fala são Dayane Limns e Caroline Biazin. - outra pausa - e é com grande alegria e orgulho que anunciamos... a Resistência está pronta para o último combate de nossas vidas. É com imensa gratidão que saudamos a cada esforço de cada um de vocês. Cada pessoa, cada trabalho, cada passo que demos. Eu aprendi com algumas pessoas - olhei para Carol e sorri, depois vi Kau na escada e lhe dei uma piscada. - que o amor é a arma mais poderosa que existe. É o amor que une as pessoas. É o amor que transformou a Resistência em uma família só. O amor é muito mais que o orgulho, que o poder. É ele que nos faz humanos, é ele que nos move. É o amor que nos dá força para lutar por quem vale a pena. Pelos nossos entes queridos. Nunca, jamais, esqueçamos do amor. Nós vamos a luta, por aqueles a quem amamos, e traremos a vitória para casa!
O povo vibrava.
Day: - O Império será Resistência! Rumo a vitória... com toda nossa força, com todo nosso amor!
Mais gritos e aplausos. Virei para Carol, que sorriu radiante para mim. Senti o quanto ela se orgulhava de mim.
Meu coração acelerou no peito. Sorri, pegando sua mão, e fiz o que eu queria fazer: me ajoelhei a sua frente.
Carol me olhou em confusão, e levou a mão a boca. Sussurrou:
Carol: - Dayane o que você está fazendo?
Day: - eu não sei o que pode acontecer. Mas eu tenho uma certeza. Que a gente vai estar sempre ao lado, não importa o que aconteça. Carol, desde a primeira vez que eu te vi você mexeu comigo. Lutamos juntas, lado a lado, vencemos juntas. E eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Como dizem, na alegria e tristeza, saúde e doença... e, no nosso caso... Na guerra e na paz. - sorri, Carol lacrimava. - Caroline Biazin, você quer ser a futura imperatriz do Império após a guerra? Você quer ser esposa dessa pessoa que te ama tanto... quer casar comigo?
Carol: - Dayane, você é louca, e eu te amo por isso. - ela me beijou e me levantou, me abraçando com força. - eu aceito.
O mundo parou para mim, e não podia conter a felicidade. Chorei abraçada a Carol, com a incerteza de nosso futuro, mas com a certeza de nosso amor.
Trocamos as alianças que eu havia comprado, e Carol colocou junto, o anel de minha mãe. Sorri ao ver aquilo, e uma voz riu atrás de mim.
Victor: - acho que essa é a maior festa de noivado que eu já vi. Imagina o casamento! - ele sorriu. Todos nossos amigos subiram ao palco. As meninas trouxeram champagne, e comemoramos, junto com o povo, junto com toda a Resistência. Celebrando as incertezas e as certezas, as conquistas que tivemos e que estariam por vir. Demos inicio a festa, que durou a noite toda.

***

Carol estava comigo e Vitão no carro, para ir embora. Vitão desceu do carro e fechou a porta em minha cara.
Day: - Ei!
Vitão: - Alugamos um lugar para vocês. Aproveitem.
Carol: - o que?
O carro saiu só com nos duas, e eu sorri. Eu havia contado a Vitão que iria pedir Carol em casamento, mas nunca imaginei que ele planejaria mais do que eu. Não que eu tivesse planejado direito, rs. Envolvi Carol no carro, e, por mais que passamos o festival inteiro coladas uma na outra, pareciamos que nunca estavamos perto o bastante ou por tempo o bastante. Eu nunca enjoaria de estar com a minha pequena sereia.

O carro estacionou em uma pousada moderna. Descemos e fomos bem recebidas por uma atendente, que elogiou a atitude... transmitida para metade da galaxia. Senti o rosto ferver. Achei que as cameras haviam desligado e também... eu não via mais nada além de Carol aquela hora.
Sorri comigo lembrando do quanto eu implicava com ela.
A atendente nos levou a melhor suite do local.
O quarto era magnífico, havia champagne em uma mesa, lareira automática, e uma piscina na sacada, transparente, que ficava sobre um penhasco. Era possivel ver a cidade ao longe.
Envolvi Carol pela cintura enquanto ela abraçou meu pescoço, e eu sorri, embalando ela com a música do ambiente.
Day: - eu te amo tanto...
Carol: - eu te amo muito mais...
Day: - mentira isso aí. - sorri e a beijei.
Nosso beijo foi aprofundando, enquanto minhas mãos acariciavam o corpo de minha ruiva. Ela virou de costas, me deixando abrir seu vestido, depois de ter tirado meu blazer e brincado com ele.
Carol: - sabe que eu não minto. E sabe o que eu preciso dizer?
Day: -hm? - a envolvi novamente, meudeus como ela era sexy; beijei seu pescoço, ouvindo seu suspiro.
Carol: - que eu quero você.
A virei e beijei outra vez. Carol me empurrou para a cama, subindo em meu colo, e ah como eu amava quando ela fazia isso.
Nos beijamos mais, apaixonadas, não tínhamos pressa, mas tínhamos fogo. Nos despimos com calma, e eu beijava cada parte de seu corpo, mas Carol não ficava atrás, beijando meu corpo a cada oportunidade, me fazendo incendiar.
Rolei por cima dela, e puxei sua última peça de roupa, uma calcinha de renda enxarcada.
Day: - tudo isso é para mim?
Carol: - tudo sempre foi para você o tempo todo - ela sussurrou, puxando minha lingerie. Deixei que tirasse minha roupa e tornei acima dela, nossos corpos nus e quentes colados, os beijos apaixonados.
Encaixei minha perna sob a dela e lhe admirei. Caroline acariciava minha nuca, sem tirar os olhos de mim. Me aproximei de seus lábios, mas o que tocamos foram nossos íntimos, e a ouvi gemer baixinho, aquele gemido que eu adorava.
Carol me puxou mais para si, e comecei a rebolar contra ela, ela fazia o mesmo. Aumentavamos o ritmo entre carícias, beijos, gemidos abafados, e a sensação que procedia o ápice tomou conta.
Gememos juntas, os corpos estremecendo, cheios de calor. Beijei Carol com paixão e me deitei ao seu lado.
Carol: -uau. - sorriu se ajeitando em mim.
Day: - uau. - assenti e sorri.
Carol: - eu amo você,minha noiva.
Day: - e eu amo você, minha futura esposa.
Ela riu e passou por cima de mim. Acariciou a linha entre meus seios, onde havia ainda a minha cicatriz branquinha da cirurgia, e sorriu maliciosa.
Carol: - pode estar quase amanhecendo... mas a noite é uma criança...
Retribui o sorriso e apertei seu quadril, buscando seus lábios.

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E aí pessoal
Particularmente eu AMEI escrever esse capítulo. Obrigada Ge pelo apoio, e obrigada Leticia por me cobrar tanto hahaha e a todas que sempre me apoiam, falam comigo sobre as fics, eu amo vocês e não seria nada sem vocês.

Chegamos a 26k views e primeiro lugar na #carolbiazin e eu nem consigo acreditar. Eu agradeço a cada uma de vocês que me acompanham, e com todo carinho do mundo: amo vocês.

Império 21 esta chegando ao fim mas não fiquem tristes. Rise está de pé bem como novos projetos meus.

Continuem me acompanhando!

Amo vocês

Um beijo da vó!

império 21Where stories live. Discover now