Capítulo 16

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CHEGAY!!!
O cap deveria ter saído mais cedo, maaaas como escrevo pelo celular tive uns probleminhas do tipo, o celular descarregou e não tinha salvo o capítulo. kkkkkkkkk

Sem mais enrolação ta aí o cap espero que gostem.

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Logan Bennett

Estou dirigindo a quase uma hora, sei que tenho trabalho para fazer o caso Petrovich não é o único em que trabalhamos, mas é ele quem está me consumindo. Eu precisava sair daquele lugar para pensar e respirar um pouco, meu celular não para de tocar sei que é Poppy mas não quero falar com ninguém.

É meu trabalho e devo seguir as ordens de Walker mas isso não quer dizer que queira ou goste disso, é um plano escroto demais ate para alguém como eu, nunca me importei com os sentimentos de ninguém ate porque nunca brinquei com eles.

Merda!

Você está com medo de um garoto Logan? Olhe pra si mesmo cogitando não fazer seu próprio trabalho por causa do filho de um mafioso desgraçado. - Repreende minha consciência.

Meu celular toca novamente e dessa vez resolvo atender.

- Fala!

Nossa Loganzinho porque ser tão rude logo comigo querido? - Afasto o aparelho e vejo na tela o nome de Morgan, era só o que me faltava.

- Já falei para não me chamar dessa forma ridícula, e o que porra você quer?

Não precisa dessa grosseria Loganzinho - Essa mulher tem sérios problemas - Liguei porque quero saber o que Walker queria com você e a mosca morta de óculos já que ele não falou na nossa frente, e também para te avisar que vamos almoçar juntos meu amor estou te esperando. - Respiro fundo para não perder o controle.

- Primeiro: Respeite a Poppy, já disse mais de uma vez que você deve respeito a sua colega de trabalho gostando ou não, segundo: se Walker não falou diante de todos é porque não é do interesse de vocês e não serei eu a falar e terceiro: não vou a lugar nenhum com você, tira da sua cabeça que temos algum tipo de relacionamento que não seja profissional, aquilo que aconteceu não passou de uma foda devido ao álcool pois se estivesse em pleno juízo eu jamais me sujeitaria a transar contigo. Deixe-me em paz Morgan procure quem te quer, mas esse alguém sou eu. - Desligo sem ouvi-la retrucar.

Eu mereço essa merda sou homem suficiente para admitir que errei, mas não vou alimentar suas esperanças. 

Estaciono no primeiro restaurante que vejo surgir em meu campo de visão, se aquela maluca não fala acabo esquecendo de almoçar. Minha mãe sempre diz para não pular refeições, por isso me ensinou a cozinhar assim poderia fazer minha própria comida e não precisaria comer besteiras. 

Minha mãe sempre me disse para nunca depender de ninguém "se quer algo corra atrás meu filho" dizia ela. Quando resolveu a me ensinar a cozinhar mesmo sob protestos do meu pai que falava: "cozinhar não é trabalho de homem" e ela respondia: "é para quem quiser desde que esteja disposto a aprender, o pau não vai cair e o caráter dele não irá mudar" e claro que ele não ousava retrucar. Meu pai é um irlandês corpulento com 1,98 de atura, cabelos e barba ruiva com algumas sardas pelo nariz, tem olhos em um azul intenso e uma voz assustadoramente grave. Mas todo esse homenzarrão que é Darcy Bennett cai por terra quando se trata de Dona Anneliese Bennett, longos cabelos castanho escuro, olhos que oscilam entre castanho claro e verde, com seus 1,68 de altura voz doce e traços delicados. Mas não se engane ela é extremamente obstinada e superprotetora, principalmente quando se trata de Sean meu irmão mais novo, ao contrário de mim que só herdei o tamanho e a cor dos olhos do nosso pai ele é uma cópia fiel dele inclusive nas medidas que aos 17 anos parece já ter passado dos 20.

Eles moram no interior pois mamãe acha a cidade perigosa desde o desaparecimento da minha irmãzinha Anastásia, eu tinha 9 e Ana 2 anos.

Estávamos os 3 no parque meu pai tinha trabalho a fazer, e então naquele dia ensolarado nossa mãe nos levou para um passeio. Ana e eu brincavamos na grama, ela jogava uma bola e eu corria para buscar esse simples movimento a fazia gargalhar alto quem passasse por ali sorria para aquele pequeno anjo de risada maravilhosa. Em certo momento mamãe me pediu para não tirar os olhos de Ana, pois ela iria correr ate o carro e pegar a cesta de piquenique que havia preparado para nós, então disse para ir tranquila que cuidaria dela até seu retorno. Mas Ana jogou a bola e essa rolou para longe, não tinha ninguém além de nós naquela área corri para pegar, voltei tão rápido quanto fui mas Anastásia já não estava lá desesperado gritei seu nome a plenos pulmões procurei por toda parte mas não a encontrei minha mãe que já estava voltando ouviu meus gritos e correu até onde havia nos deixado sendo seguida pelos guardas dos portões que também me ouviram. Ao me encontar a vi empalidecer por não vê o pequeno anjo de cabelos caramelo, falei o que aconteceu aos guardas e eles prontamente iniciaram as buscas por ela. Eu me senti um inútil naquele dia não fui capaz de cuidar dela, a polícia foi chamada logo o parque estava lotado de policiais, meu pai chegou logo em seguida amparando a mamãe que chorava, pensei que levaria uma bronca ou ate mesmo uma surra mas nada disso aconteceu meu pai me puxou para junto deles e disse que iríamos acha-la.

Isso nunca aconteceu a polícia parou de procurar depois de dois anos era como se Ana tivesse evaporado não tinha sinais de nada no local, ela não ficou sozinha por tempo suficiente para sair andando pelo parque eu teria a encontrado, o lago próximo foi dragado e para nosso alívio ou angústia não havia corpo. Eles seguiram em frente ou pelo menos tentaram, mas toda noite podia ouvir minha mãe chorar. Quando Sean chegou eu me alistei e anos depois entrei para o MI6, queria impedir que mais famílias passassem pelo que nós passamos.

Sinto uma lágrima escorrer tirando-me dessa lembrança tão dolorosa. Saio do carro e entro no restaurante acomodo-me em uma das mesas logo meu o celular toca. Mas dessa vez olho o nome antes de atender.

- Oi Poppy - Digo pegando o cardápio.

Onde você se meteu? - Pergunta com preocupação evidente na voz - O que você disse a Morgan? Ela está cuspindo fogo. - Diz e dá uma risadinha. 

- Precisava sair daí o mais rápido possível então só entrei no carro e dirigir por quase uma hora dando voltas pela cidade. Parei num restaurante para comer e depois volto. E Morgan me tira do sério. - Solto um suspiro alto - Vou desligar meu almoço chegou, ate mais tarde.

- Até. - Desligo já começando a comer e logo as atenções de todos se voltam para entrada, exatamente isso Oleg e Dmitrii Petrovich acabam de entrar no mesmo restaurante.

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Como sou um bolinho de arroz😁 amanhã posto a continuação desse cap delicinha.

Xero no oi 😘😘😘😘😘

O Agente e o Herdeiro da Máfia (Duologia Irmãos Petrovich) Livro1Onde histórias criam vida. Descubra agora