My blood bunny

Capitulo 3

P.O.V JungKook.

Meia noite

Um bar de pequeno porte, o barulho de pessoas desperdiçando suas vidas medíocres em bebidas e drogas, putas dançando em barras altas de metal, objetificando seu corpo, repleto de notas de alto valor, mulheres e homens sentados com um drink na mão lamentando a vida que levam, eram essas vítimas que eu procurava.

Um sorriso sacana surge em meus lábios quando avisto uma figura feminina, com um vestido ridiculamente curto e preto, seus peitos de tamanho enorme, apenas não saltavam por conta do silicone implantado.. meu tipo favorito.

-Poderia lhe pagar uma bebida?- me pronuncio mantendo uma distância pequena da mulher.

-Claro docinho- a desconhecida fala acabando com qualquer distância que restava entre nós, ela mascava um chiclete, sua voz era fina porém não era nada delicada.

Conversa jogada fora, shot atrás de shot, em poucos minutos a mulher já estava em meus braços, adoro o modo como são tão fáceis.

-Poderíamos terminar este assunto em minha casa.- um sorriso com tom malicioso domina meus lábios, a fórmula perfeita para fechar com chave de ouro.

-Ainda pergunta?- ela sorri- Claro gatão, você tem carro né?

(...)

Ela já estava em casa, quando passa pela porta, antes de pensar algo já estava presa no meu quarto de brincar, ele era coberto por um veludo vermelho e tinha todos meus brinquedinhos favoritos a meu dispor.

A deito na minha maca, seus gritos apavorados são abafados por um pano.

-Nós dois sabemos que gritar não vai adiantar em nada não é?- sorrio sacana a olhando com o desespero estampado em seus olhos. Eu amava isso.
Em menos de minutos a faca que estava em minha mão agora se encontrava dentro de sua barriga.

P.O.V S/N
1:00
Eu sentia a água do chuveiro escorrer por todo meu coro cabeludo, logo a meu busto e o resto do meu corpo, a sensação mais prazerosa  que senti nesta semana inteira certamente.

Desligo a água que continuava a escorrer e evaporar por sua temperatura, apanho a toalha, na mesma me enrolo.
Feito isso, decido vestir um moletom, dos pés à cabeça, meus cabelos continuavam molhados, escorrendo por todo o casaco.
Ligo o secador, o mesmo que provocava um barulho que julgaria um tanto irritante, porem a última coisa que necessitava era de um resfriado em plena semana, principalmente de madrugada.
Iria correr para minha cama quente e aconchegante quando ouço gritos femininos abafados  vindo, sim, da casa ao lado.
O que jungkook estaria fazendo? Será que o certo seria chamar a polícia? Estava apavorada demais para fazer algo, amanhã questionaria o mesmo sobre isso.
Deito na cama e me esforço para dormir o máximo que eu consigo.

8:00 da manhã

A mesma rotina diária é repetida novamente, escovo os dentes, penteio o cabelo e o deixo solto por todo o dia, ele não era tão comprido para ficar fazendo penteados elaborados.

JungKook, novamente aquele nome me vem à cabeça quando o olho passar no quarteirão, vagarosamente ele vem até mim.

-Bom dia S/N- o sorriso de canto habitual se estampa em seus lábios.

-Bom dia JungKook- tomo toda a coragem que ainda me restavam para indagar sobre a noite passada- Eu sei que é.. uma pergunta desconfortável porém.. ouvi gritos femininos ontem à noite vindo de sua residência, você poderia me explicar?

-A-Ah gritos?- ele parecia um tanto nervoso, o que me fez achar isto meio estranho.- Ah sim, uma velha amante veio em casa e.. você sabe né.- ele fala com a maior naturalidade do mundo.

-N-nossa me desculpe.- sorrio nervosa, sinto minhas bochechas queimarem, então eram gritos de prazer- Porfavor, esqueça isso.

-Esquecer o que?- o mais velho brinca, e rio junto com ele.

P.O.V Jungkook.

Eu não parava de pensar nela, S/N, e no homem em que a acompanhava, acompanhava a mulher sem defeitos, ela foi desenhada para ser minha, minha posse, ter minha possessão.

Não tinha que simplesmente matar alguém, eu precisava do branquelo dos cabelos verdes, o mesmo, que já tinha observado naquela noite quando sairá da casa pela manhã. Rua karman, 111.

É isso que eu faria, iria atrás de sua casa e acabaria com aquele sorrisinho gengival de uma vez só.

(...)

Para minha sorte, ao chegar no endereço ele estava saindo de sua residência, o momento perfeito, abaixo a minha máscara assim cobrindo minha face por inteiro.

Foram socos atrás de socos, eu iria matar-lo, quando ouço o barulho das sirenes se aproximando.

-Merda.

Fugo o deixando em estado grave, no chão gelado do asfalto.

P.O.V S/N

-Não! Porfavor não.

Dizia aos prantos quando sou surpreendida pela notícia de que Yoongi estaria em estado grave em uma cama de hospital, só de imaginar ele inconsistente, o meu Yoongi.

Corro para o hospital o mais rápido que consegui, o mais rápido que minhas pernas aguentariam.

-Min Yoongi! Onde ele está? -me pronuncio desesperada para a secretária do hospital.

-Sala 138- A mulher responde sem tirar o olho da lixa que estava cuidando de seus dedos.

Ao chegar na sala, estava tudo como imaginei, logo ajoelhei do lado do mais alto, assim pegando sua mão.

-Volta para mim, eu te imploro- uma lágrima atrás da outra, vão caindo sobre o lençol da cama.

-S/N?- ele pergunta meio atordoado, por conta dos remédios, o que me faz abrir o maior sorriso do mundo.

-Eu estou aqui meu amor. -Digo já chamando a enfermeira- Eu estou aqui.

(...)

A situação já estava estabilizada, sentei no sofá que ficava em frente a sala, esperando mais resultados sobre o yoongi, quando a tela do meu celular brilha mostrando uma notificação.

Mensagem Desconhecido

Olá minha musa.

-Quem seria está pessoa?

Pensei alto enquanto olhava confusa a tela do aparelho.

Mensagem S/N

Quem é?

Mensagem desconhecido

Pode me chamar de admirador, ou o amor de sua vida, você está no hospital certo? É isto que acontece quando você se envolve com garotos, eu sou ciumento e possesivo :).

-Mas que merda?

Já estava irritada com estas mensagens, seria este um tipo de brincadeira idiota ou o real agressor?

Mensagem S/N

Seja lá quem for, pare de me mandar estás mensagens, eu não sou sua e isto está realmente bizarro. Se você encostar um dedo no meu amigo ira arcar com sérias consequências.

Numero bloqueado.