My blood bunny

Capitulo 6

3 horas da tarde.
-Você vai comer.- JungKook dizia imperativo.
-Não. Pela milésima vez não.- falo empurrando o prato de macarronada.- não quero nada que seja seu.
-Você vai morrer. -aumenta seu tom de voz, novamente ecoando por todo o lugar.
-Espero morrer a ficar com você.-Agora olhando em seus olhos.
-Se você morrer, eu morro.- ele sorri bobo, não simbolizando se era uma ironia ou algo de fato real- Agora coma.
-Mais um motivo para minha morte.- sorrio ironica.
-A sua sorte é que eu amo mulheres difíceis.- ele diz jogando o prato de cerâmica no chão e caminhando até mim. -Sabe.. eu sei que você sente o mesmo, fomos feitos um para o outro.-passa seus dedos grossos sobre meu rosto.
-Como? Sentir algo por você? Acho que sequestrar e violentar alguém não é modos se quer esta pessoa. -tiro suas mãos de mim.
-É apenas meu jeito de conseguir o que eu quero, no momento é você.
-Você pode me sequestrar, me maltratar, mas nunca me terá. Nunca.
Ele me olha, podia ver o odio e desgosto em seus olhos, ele bufa para mostrar sua tamanha irritação.- Isso nos vamos ver. -Ele me apanha pelo braço e me leva até a sala me sentando no sofá.

-Como sabe.. eu não sequestro pessoas, eu mato, esquartejo, até não restar nada.

Aquelas duras palavras me tocaram de uma forma intensa, não sei se pelo jeito que as expressou ou sobre estar realmente na frente deste psicopata.

-Mas você é especial, eu sei mais sobre você do que você mesma. -Ele fala divertido.

-Você não me conhece.- me afasto dele enquanto o mesmo se aproxima.

-Te conheço o bastante para saber que você é igual a mim. - ele aumenta o tom de voz bruscamente.- Você é incompreendida pela sociedade, somos como almas gêmeas.

-Eu não sou que nem você. O que você está falando? Está alterado? Usou alguma droga?- exclamo indignada.

-Veja bem, você viveu uma infância difícil, pai alcoólatra agressivo, suportar a família por ser a mais velha. Expulsa de casa cedo, lutar para ganhar a vida sozinha. Você só quer se vingar não é? De alguma forma fazer as pessoas sofrerem como você sofreu?.

-Como você sabe..-falo em um tom baixo e o olho assustada.

-Eu sei de tudo, eu já disse tolinha. Sou tipo Deus em sua vida.- Soa em um tom bem humorado. -Eu estava neste momento confuso, como você está agora. Quero que saiba que você me tem, como um porto seguro, ninguém irá te entender como eu entendo. Ninguém.

-Repito. Como me compara a você? Um lunático mais odiado em toda a cidade. -Dou uma pausa e o encaro- Eu exijo explicações coerentes.

-Você não esta em posição de exigir nada. No momento estas são as explicações que eu posso te dar meu amor.

-Nunca mais me chame assim. -Saio em direção ao porão, mas logo sinto sua mão rodear minha cintura.

-Vou sair, talvez traga uma surpresinha para você esta noite.

(...)
10 horas da noite.

-Abra esta maldita porta! - ouço a voz grossa de Jungkook e obedeço, destrancando a porta, quando vejo que ele traz consigo uma mulher, bebada quase inconsciente. -Me siga, é uma ordem! - o mais velho manda e decido obedecer, o seguindo até a sala vermelha, ele logo deita a mulher na maca. E me entrega uma faca afiada.
-Mate-a.-ele fala em um fio de voz
-O que?- pergunto assustada.
-Mate-a ou eu irei, acredite do meu jeito será bem pior, irei arrancar todos seus dedos logo após suas cordas vocais e..
-Certo.- o interrompo para o mesmo parar de dizer aquelas barbaridades- eu faço.
Apanho a faca de sua mão, fico um tempo olhando para a mulher, ele estava desesperada, o pano abafava seus gritos. Não penso mais e passo a faca por todo seu pescoço, espirrando demasiado sangue para todos os lados. Sinto uma vontade enorme de vomitar, mas ele logo me abraça de lado.
-Apesar da sujeira, foi bom para primeira vez. -ele logo percebe minha face de insatisfação- Vontade de vomitar? É normal, logo você se acostuma.

-Não eu nunca vou me acostumar com isso, o que você está fazendo comigo? O que você quer?- o olho com meus olhos cheios de lágrimas.

-Eu já disse vida, eu quero você.- ele diz descendo sua mão para minha cintura, o que me enoja de uma forma absurda.

-Porque? Porque eu?- despenco lágrimas uma atrás da outras.

-Já excedeu seu pacote de perguntas por hoje.- ele sorri- Vamos, me ajude a limpar a bagunça que a senhorita causou.

Após o veludo vermelho camuflar o sangue, o corpo da pobre mulher foi levado para longe no veículo de JungKook, Deus sabe onde ele esconde estes milhares de corpos sem vida.

(...)

Passo a noite em claro, me remoendo na cama, eu não poderia acreditar no que havia acabado de fazer. Eu me odeio, e odeio ainda mais por pensar nas palavras de jungkook, seria eu tão terrível quanto ele? Seria tão terrível ter sentido prazer ao fazer isto?.
Não, não podia, ele estava fazendo algo com a minha mente, me fazendo pensar em coisas absurdas e improváveis, devo estar enlouquecendo, eu preciso sair daqui.

Capítulo pequenino rs, tava com vontaaade, ele é mais a base dos diálogos dos dois e algumas explicações da fic ok? 💜💜
Amo os comentários então comentaaaa muito que eu vou responder todinhos🥰
Não esquece da estrelinha, sem elas eu paro a fic hahah ✨