Capitulo 12

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não me matem, mas estava pensando em desistir da fic.
Não sei aindaa! Porque eu realmente gosto dela, mas não sei se vocês estão gostando.
Boa leitura💚💚

Pov Jungkook

Não é como se eu sentisse algo sentimental, ela era apenas um objeto, algo eu necessitava ter para todo o sempre, e nada e ninguém irá tirar-la de mim.
A noite estava fria e as ruas fazias, eu andava vagarosamente e poderia sentir a paz interior do puro e significativo silêncio, que por si só podia dizer mais que mil palavras, e a solidão soava de uma forma doce para mim. A fumaça leve e pouco densa saia pela minha boca a cada respiração, devido ao frio que procurava se destacar, meus braços cobertos pelo casaco o fazendo passar o tecido por todo meu corpo. Apreciava a luz que vinha naturalmente da lua, que estava estonteante naquele dia, enquanto retiro um isqueiro do bolso, em conjunto ao maço de cigarro.
Isso vai me matar.
Trago mais uma vez.
Com quantos tragos eu trago a morte?
Eu estou morrendo aos poucos sem minha própria noção, a fumaça mortal, o avião que cai pouco a pouco até chegar ao solo.
Eu sequer era feliz? Minha vida me satisfaz? Porque não seria isso o sentido de viver? Que se foda a felicidade, todos vamos para de baixo da terra no final de tudo.
Os pros eram relativos assim como os contras, centenas de corpos mortos por só uma mão, em apenas uma faca, um ser humano ser tirado sua liberdade, a coisa mais importante que você poderia ter.
Mas quem se importa?
Não estamos aqui para viver em uma hipocrisia, somos todos loucos e psicopatas, so que alguns transbordam seus sentimentos de uma forma um tanto.. hum.. peculiar.

A fumaça densa do cigarro dança com a do ar, em uma sincronia perfeita, tudo tão calculado e exato.

(...)

Ao abrir a porta de madeira florestal, vejo a S/N despojada em meio ao sofá, Seus cabelos espalhados pelas as almofadas de uma forma nada uniforme, me aproximo a sentar em seu lado, passava as pontas dos meus dedos na tez de sua testa, como se estivesse admirando uma boneca de porcelana, era o que ela era para mim, apenas isto.

-O que você está fazendo?- ela levanta bruscamente, levantando suas costas, e assim sentando no sofá.

-Você não esta em posição de reclamar de algo, querida.- me aproximo ainda mais da garota, podia ouvir seus ossos chacoalhando feito um pequeno cachorro apavorado.

-Se você encostar um dedo em mim de novo eu juro q-. -Ela levanta sua mão a minha direção, aperto seus dedos como forma autoritária.

-Fale neste tom de novo comigo, que eu juro que.- Apenas uso suas palavras contra a mesma, mas agora de uma forma ameaçadora, em conjunto com o real medo.

-V-você me trata feito uma criança.- ela sorri incrédula, mas consigo sentir a insegurança em meio suas palavras.

-Você age feito uma, merece este tratamento mocinha.- Solto sua mão, e ajeito meu casaco sobre o cabideiro.- Vou subir ao meu quarto, espero que pense sobre seus comportamentos.- Sorrio em um tom sarcástico, enquanto subia os degraus.

(...)

Eu me encontrava apenas com uma camisa branca larga, e uma calça de malha, lia um pouco de meu livro de autoria de Machado De Assis, estava jogado em meio aos lençóis e cobertores que recheavam minha cama.

Pov S/N

A fome me consumia por dentro, não comia fazia mais de dois dias a me sentia devastada, eu estava deitada em meio ao chão de meu "quarto", passava a mão por toda minha barriga e a pressionava, em forma de alívio a gula.

Quem estou querendo enganar?

Eu necessitava de comida, e o único jeito era indagar a Jungkook, o que era totalmente rebelde a minha vontade, mas eu não iria sobreviver deste modo.

Subo lentamente as escadas, meu coração entre minhas duas mãos, eu chegava em passos rápidos até a porta de seu aposento, bato duas vezes até que ouço o barulho da maçaneta.

-O que você quer a esta hora?- ele perguntava impaciente, batendo sua mão sobre a madeira da porta.

-E-eu estou com fome.- indago insegura, após todos meus pontos isso era totalmente inesperado de minha parte.

-Comida? -ele pergunta em uma risada leve e fraca.- Certo, apenas me acompanhe.
Eu o seguia pelo corredor, até a cozinha, onde o mesmo retirava alguns tipos de pães e patês do armário.

-Pode comer isto por enquanto, amanhã irei ao mercado comprar mais coisas.- Ele apenas deu de ombros e seguiu para seu quarto.

Isso tudo era impossível.

My blood bunnyOnde histórias criam vida. Descubra agora