Labirintos
Labirintos num sucinto espamo de loucura
Labirintos num sucinto espamo de lucidez
A procura de uma cura, mas o que cura mesmo é o desejo de viver
O orgasmo é o pleonasmo do prazer, simbiose, metamorfose e overdose
A chama, o elo, o desejo e o flagelo
Humano flutuando igual asteróide em rota de colisão
Procurando meu exocoração
Meus sonhos são tudo, no sono reduto, território absoluto
Aterrissagens em pistas que são miragens
Pouso forçado, cheio de coragem
Defesa corpórea contra sabotagens
O espaço que ocupo há labirintos ocultos
Existem trilhas e armadilhas
A minha carta de navegação é escrita com poesia, fé e paixão
Mesmo suspenso e correndo perigos, ignoro alguns avisos
Se te encontrei mergulhada entre estrelas
Se nem a poeira estelar foi capaz de ocultar sua beleza
No meu labirinto de nebulosas criei meu próprio túnel do tempo
A arte de viver é minha cósmica maneira de ser
JONAS LUIZ
