Ninguém explicou
O tolo se enganou
O sábio, bem que tentou
Mas, nunca desvendou.A mente do poeta, sobrecarregou
Sobre o papel, descarregou
Mas, essa dúvida sempre carregou.O desabrochar de uma flor
A vida que germinou
Foi um pássaro que espalhouO tempo, meu tempo, exterminou
A minha juventude já passou
Parece que foi ontem que começou.Meus olhos tudo que viram observou
Em alguns dias, até chorou
Foram as lágrimas que derramou.A ciência ainda não explicou
Muitas coisas sem entender, complicou
Muitos mistérios, aterrorizou.Por que estou?
Quem eu sou?
Para onde vou?Pensou, pensou
Morreu e desintegrou
E ao pó retornouE vida, por aqui, continuou
Meus pensamentos, devaneou
Ainda não expirou.Jonas Luiz
20/11/18