Adeus dor!

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Capítulo XXXIII

P.O.V's Seokjin

Me visto, e espero por Ye-Ri, ela me pediu pra ver a mãe, eu não queria, mas ela tem mudado tanto, as vezes me pego a elogiando, assim que ela terminou de se vestir, saímos do quarto e fomos a caminho do carro, entramos no mesmo e dei partida.

Faz um ano que deixei Ta-Yang de lado, eu nunca me importei com as mulheres e ela é só mais uma.

As mulheres que passam em minha vida só se importam com meu dinheiro e com prazer, não vou mentir, eu também. Mas às vezes receber carinho é bom, eu quero isso!

E pelo que parece Ye-Ri me dá isso.

É tão difícil aceitar que eu gosto dela, mas não faz sentido pra mim, eu não entendo meus sentimentos, eles me deixam em transe e cheio de raiva, eles invadem minha cabeça deixando memórias de mim com ela aparecerem em minha mente.

Fomos a viagem toda em silêncio e não pude parar de pensar em como a garota ao meu lado invade e perturba minha cabeça.

Chegamos, adentramos o restaurante, ela parou, a olhei e estendi minha mão para que ela pegasse, ela sorriu fraco e encarou minha mão por alguns segundos, e a pegou, caminhamos até a mesa de Sun-jandi, ela nos comprimentou e nos sentamos.

— Sun-jandi.–A chamei e ela olhou.–Ye-Ri quer falar com você.–Olhei para Ye-Ri e ela sorriu.

— Bom, eu queria saber tudo o que aconteceu, porquê eu tive que ter outra mãe e acreditando que ela era minha mãe. Como e porquê só agora descobri e...–Segurei sua mão e ela respirou fundo me olhando.–Diga.–Ela a olhou. Sun-jandi abaixou a cabeça balançando em sinal de positivo e olhou para Ye-Ri.

— Eu era uma prostituta, uma prostituta de classe, todos os homens me desejavam e me escolhiam, eu levava uma vida boa, tinha prazer e dava prazer, ganhava bastante dinheiro e...

— Me poupe os detalhes, não quero saber da sua vida cheia de...

— Ye-Ri.–A interrompi.–Prossiga Sun-jandi.

— Um dia encontrei o seu pai, ele estava visitando o estabelecimento onde eu trabalhava pela primeira vez, era um homem atraente, ele estava bebendo muito, deixa bem nítido que estava tentando esquecer algo que aconteceu durante o dia.–Ela começou a lacrimejar.–Nos conhecemos, eu só iria satisfazê-lo, era só o que eu podia fazer! Mas ele começou a vir com frequência e sempre me escolhia, eu comecei a me apaixonar por ele e eu achava que isso era bom, um dia estavamos juntos quando me senti tonta e enjoada, ele me levou ao médico e descobrimos que eu estava grávida. De você... Eu fiquei feliz, mas ele não gostou, nesse dia ele me bateu muito, tenho a marca aqui.–Ela levantou um pouco a franja e podemos ver um corte.–Eu apanhei por estar grávida, grávida de alguém que eu amava.–Ela já chora, essa parte da história não sabia, estou me sentindo mal por ela, pensar que fiz coisas com ela, e ela já sofreu desse jeito. Merda! Sou um grande filho da puta!–Ele pediu pra mim tirar o bebê, eu iria fazer isso, era muito nova e eu pensava que um filho iria me atrapalhar. Um dia ele chegou e disse que era pra mim ter, que ele mesmo cuidaria, eu não entendia o motivo, tive o bebê e entreguei a ele, até que um dia estava indo pra "casa" e vi seu pai com uma mulher, eles estavam sorrindo e felizes, me senti um lixo, porquê eu pensei que ele cuidaria da criança mas viria me ver todos os dias, e depois daquela noite nunca mais o vi.–Ela limpou o rosto mas às lágrimas continuaram.–Eu via você passar todas as noites na minha frente, mas tinha medo de você me achar uma louca ou me odiar...–Olhei para Ye-Ri e ela já chorava, a abracei, ela afundou o rosto em meu peito, olhei para Sun-jandi e pedi pra que ela continuasse.–Fiquei quieta e apenas olhava você crescer e se tornar uma linda e bela mulher, essa mulher que você é hoje.–Ela segurou a mão de Ye-Ri e sorriu.

Ye-Ri me olhou, eu sorri, ela olhou para Sun-jandi e apertou sua mão. Ela parecia não entender as coisas muito bem, apenas sorriu fraco e apertou sua mão em minha costa.

— Eu te amo minha filha apesar de tudo!–Ela disse se levantando e abraçou Ye-Ri que logo retribuiu.

— Eu ainda não posso te dizer nada, mas, não tenho nada contra você.–Ela acariciou o rosto de Ye-Ri e beijou sua testa.

— Obrigada por me escutar.–Sun-jandi disse.

Nos despedimos dela, Ye-Ri sentou a minha frente limpando o rosto, peguei um lenço e a ajudei, fizemos nossos pedidos e almoçamos juntos.

Ye-Ri não quis tocar no assunto, nas vezes que tentei, dirigi até em casa, saímos do carro e fizemos o caminho até o meu quarto, bom... nosso, já que moramos juntos.

Ela se jogou na cama de bruços e fechou os olhos, me sentei ao seu lado, levantei sua blusa começando a beijar sua costa, escutei Ye-Ri gemer baixinho, parei o que estava fazendo e tirei sua blusa em seguida desabotoei seu sutiã.

Ela virou me olhando, sorri e tirei seu sutiã, suas mãos foram até a bainha da minha camisa e a ajudei a tirar, beijo seu pescoço deixando um chupão em seguida.

Deslizo minhas mãos até sua saia, passo as mesmas por baixo do tecido e tiro sua calcinha.

A beijo.

Tiro o resto de minhas roupas, me posiciono entre suas pernas e a estoco, suas mãos pousam em minha costa fincando suas unhas em mim.

Beijo seu ombro e desço até seus seios, brincando com os mesmos, aumento o ritmo das minhas estocadas, seus gemidos em meu ouvido me deixam mas excitado.

Ye-Ri logo chega o limite, o que faz com que me apresse para chegar logo ao meu, mais algumas estocadas e me satisfaço dentro dela.

Me deito ao seu lado, nos cobrindo, suas mãos vão de encontro ao meu pescoço e seus lábios de encontro aos meus, ela sobe em meu colo rebolando, sei que ela quer uma segunda vez, e eu estou pronto.

Pronto pra ela.

The Boss (RM)Onde histórias criam vida. Descubra agora