Não Abra A Porta Para Estranhos ➤ Shawn Mendes↳Adaptação↲

Chapter 13 » Vai embora daqui!

➤  Alyssa Daltton.

─ Que droga! ─ Cameron reclama e bate o celular contra o banco.

Depois a algumas tentativas, Cameron resolveu ligar para alguém e pedir a ajuda, mas por conta da chuva não havia área, eu estava ficando cada vez mais com medo, droga cam! Por Que você pegou esse atalho?

─ Tudo bem, tenta de novo. ─ falo calmamente.

─ Eu já tentei, Ally! ─ ele suspira
─ Acho que vou ter que descer. ─ ele baixa o vidro do carro e algumas gotas de chuva nos molha.

─  Tá brincando né? Nessa chuva a única coisa que você vai consegui é uma gripe! ─ Cameron sobe o vidro do carro e me ignora.

─ Fala sério cam, você nunca assistiu filme de terror? ─ ele revira os olhos ─ Essa parte é a que você saí e morre! ─  exclamo.

─ Eu não vou morrer. ─ ele fala como se eu fosse uma retardada ─ Eu tenho que tentar, não podemos ficar presos aqui até essa tempestade passar. ─ ele leva sua mão até o trinco e puxa abrindo a porta, logo em seguida ele sai fechando a mesma novamente.

Colo meu rosto na janela do carro, e vejo Cam, caminhando e desviando de algumas poças de lama, ele estava se afastando cada vez mais, e eu estava ficando mais receiosa.

Por favor, que não seja nada.

Volto para o meu lugar, e tento me destrai, abro o porta malas, e vejo vários cartões de viagem, Paris, Nova York, Alemanha... Cam viajava muito, e eu sempre cobrava o que ele me prometeu, me levar a Itália.

Ah Cameron, como você imprevisível.

Encosto a cabeça no banco do carro e fecho os olhos, mas logo meu silêncio e momento de paz é quebrado, quando escuto um longo grito. Abro os olhos no mesmo instante, espero um pouco pra ter certeza do que ouvir, e mais uma vez o som dos gritos de Cameron ecoa pela a floresta, sinto o meu coração dispara. Sem pensar duas vezes, saio do carro e corro pela Mata, desviando de galhos e arbustos, seguindo o som dos gritos de Cam. Chego em um ponto onde a terra estava revirada, olho mais pra baixo e vejo Cameron caído, perto de um rio. Desço correndo, e me aproximo dele.

─ Cameron! ─ grito e ele se mexe pegando em uma parte do corpo.
Me ajoelho e coloco sua cabeça sobre minhas pernas.

─ Ally eu... ─ ele não termina a frase, pois grita de dor.

─ Eu falei pra você não sair! ─ brigo com ele ─ O que aconteceu? ─ ajudo ele a sentar.

─ Minha perna, acho que machuquei. ─ toco no lugar onde doia, mas ele grita de novo, aparentemente estava quebrada.

─ Como você conseguiu cair dali? ─ pergunto ele me encara.

─ Mas eu não cai Ally... ─ ele fala calmo ─  Alguém me empurrou.
─  ele fala e o silêncio se instala, sinto uma sensação estranha.

─ So nós estamos aqui Cameron.
─ falo olhando para os lados, um pouco nervosa.

─ Ally, eu sentir quando alguém me empurrou. ─  ele segura minha mão e me olha nos olhos.

─ Certo, agora vamos sair logo daqui. ─  eu não estava tão tranquila, quanto tentava demostrar, na verdade eu estava com medo.

Ajudo Cam a se levantar, ele se apoia em mim, com cuidado andamos devagar para não escorregar, desviando das poças de lama e dos buracos, conseguimos sair de perto do Lago, eu ja conseguia ver os faróis do carro, quase...

─ Espera! ─  Cameron para de andar.

─  O que foi? ─ pergunto segurando o peso de seu corpo.