Não Abra A Porta Para Estranhos ➤ Shawn Mendes↳Adaptação↲

Chapter 01 » Uma noite.

➤ Allysa Daltton

Pego o molenton mais quente e abro a porta da frente caminhando até a calçada aonde meus pais colocavam as malas na caminhonete.

─ E então, estão ansiosos? ─ digo cínicamente depois de passar minha cabeça pela a gola apertada do moleton.

─ Você não imagina o quanto! ─ minha mãe diz animada, eu sabia que era apenas pra me irritar.

─ Vocês não vão chegar antes de escurecer. ─ falo me escorando no carro.

─ E é por isso que temos que ir logo! ─ meu pai alerta depois de fechar o porta o mala com um barulho razoávelmente alto.

─ É eu sei. ─ falo cruzando os braços na tentativa de aquecer meu corpo, estava fazendo um frio e tanto hoje.

─ Olha, se cuida, nós voltamos amanhã de manhã, você vai ficar bem? ─ minha mãe pergunta. Tirando fato de que talvez nós vamos mudar de cidade, sim, eu estou maravilhosa.

─ É claro, é só uma noite. ─ falo e dou de ombros.

─ Eu sei que você não gostou dessa ideia ─ ela dá uma pausa e suspira ─ Mas precisamos desse emprego, se sua tia conseguir isso pra mim e seu pai, nós... ─ interrompi a mesma completando sua frase.

─ Teremos que se mudar para outra cidade. É eu sei, vocês já disseram isso pelo o menos dez vezes essa semana. ─ reviro os olhos.

─ Não olha por esse lado, nossa vida também irá melhorar. ─ eu estava pronta pra fazer meu discurso mais uma vez, qual era o problema com o antigo emprego do papai na loja de tintas e o antigo emprego dela naquela corretora, pra que mudar de cidade? Mordi o labío inferior me segurando para não falar, os olhos dela brilhavam de esperança enquanto ela sorria pra me, eu não podia ser tão egoísta num momento como esse.

─ Tudo bem. ─ suspiro e dou um sorriso forçado, depois de minha mãe me dar um abraço apertado e sufocante, me despedi de meu pai e meu irmão que também iria com eles. Como eu não queria ir, resolvir ficar e cuidar da casa, eu estava tentando ser a filha mais velha, responsável, essas coisas, talvez mostrar meu propósito.

O carro partiu e eu assenei com uma mão, acompanhei com os olhos eles irem embora, suspiro quando a caminhonete vermelha dobra a esquina sumindo do meu campo de visão. Olhei em volta, casa seria minha por uma noite inteira, isso contudo, tem seus prós e contras. Eu não me considero uma garota medrosa, eu sempre gostei mais de filmes de terror do que romance, eu também não costumo acreditar em nada que foge da lógica humana, mas pensar em passar uma inteira sozinha nessa casa me dava um certo desconforto.

─ É só uma noite, o que pode dar errado? ─ suspiro pra mim mesma.

Entro em casa atravessando a porta, fecho a mesma atrás de mim e subo as escadas correndo indo direto para o meu quarto, por algum motivo vou até a janela, meu quarto era o único na casa que tinha visão para o galpão dos fundos, aquele lugar sempre me deu arrepios. Era apenas um galpão velho e empoeirado, onde meu pai guarda ferramentas e coisas que nós não usamos mais, não deveria ser nada demais, dou de ombros e me dirigo até a cama. Abro meu notebook e percebo uma mensagem não lida na caixa de entrada.

"Vir que seus pais acabaran de saír, já estou chegando."

Era Cameron meu melhor amigo, desde que eu me entendo por gente pra ser sincera. Não se passa um minuto após eu ler a mensagem e eu ouço batidas na porta lá embaixo, que me fizeram levar um pequeno susto. Desço as escadas e abro a porta abraçando o rapaz a minha frente.

─ Como você está? ─ ele pergunta entrando, fecho a porta atrás de nós.

─ Relativamente bem. ─ suspiro, me sentando no sofá.

─ Por quê? ─ ele franzi a testa ─ Você tem uma casa inteira só pra você, deveria dá uma festa! ─ ele diz e se deitada no sofá, ou melhor se joga, ao meu lado.

─ Nem pensar, meus pais me matariam. ─ nego, tirando as pernas dele de cima das minhas.

─ Você está tão certinha, Ally. Nem parece a garota que pichou o carro do direto da escola! ─ Reviro os olhos dizendo.

─ Eu era jovem, e ele bem que mereceu. ─ nós rimos.

─ Você tá certa, mas não fala como se você fosse uma adulta responsável, você só tem 17 anos!

─ Posso não ser adulta, mas eu to cansanda de ser tratada como uma criança. ─ bufo.

─ Então tá. ─ ele revira os olhos ─ O que tem pra comer? ─ Cameron fala se levantando e me levando junto com ele.

─ Acho que tem torta de morango. ─ Cameron me puxa pelo o braço até a cozinha.

Quando chegamos lá, ele tira da geladeira, aquela bela e enfeitada refeição.

─ Quer? ─ ele coloca a torta encima da mesa, enquanto eu sento em uma das cadeiras.

─ Obrigado por me oferece minha própria comida, mas não. ─ falo em um tom sarcástico e ele sorrir.

─ De nada. ─ ele diz e começa a comer como se nunca tivesse provado de uma torta de morango. Eu adorava quando Cameron vinha pra cá, nós dois pareciamos irmãos, mesmo que meus pais e a metade das pessoas que nós conhecemos achassem que nós dois tínhamos alguma coisa, mas a gente não tinha nada, nunca tivemos, era só apenas a nossa amizade. Quando Cameron termina o mando limpar a bagunça mais ele diz que não, e sai correndo da minha cozinha e em seguida da minha casa.

─ Você me deve um dia de limpeza! ─ grito da porta, ele apenas solta um beijo e atravessa a rua indo direto para a sua casa que ficava em frente a minha.

Entro e tranco a porta, volto para cozinha indo direto lavar o prato que Cameron sujou, após lavar, guardo a torta na geladeira, limpo a mesa e passo um pano pelo o balcão.
Quando termino, me certifico de que todas as janelas e portas estão trancadas, depois de ver tudo, vou para o meu quarto e espero anoitecer.

Passo a maior parte do tempo no meu computador vendo séries e filmes, já que meu celular estava no conserto, porque meu irmão Thomas, jogou o mesmo no aquário, só porque eu não fui na convesão de quadrinhos que eles esperou o ano todo para chegar nessa cidade. Como eu não fui, meus pais disseram que ele também não poderia ir. Vou para a sala e ligo a tv, eu estava num tédio sem fim.

"Mas um assinato foi confirmado na pequena cidade de Holmes Chanpel, a cidade está em estado de alerta!"

─ Ainda bem que estamos em Bradford. ─ digo e desligo a tv, indo para cozinha, colocar no lixo o pacote de salgadinhos que acabara de comer.

[...]

A noite estava muito fria, eu usava uma camisa de mangas longas por baixo do moleton, na tentativa de acabar com o frio. Como eu já esperava uma tempestade se aproximava aos poucos. Pude ver através das cortinas que as luzes da rua começaram a falhar, foi então que eu decidir que já era hora de dormir, mas não antes de passar no quarto de Thomas e pega seu taco de baseball, só por preocupação. Tento entrar em algumas redes sócias pelo o meu notebook, e tenta falar com algumas amaiga, só pra me distrair, mas para o meu azar a internet havia caído.

─ Ótimo! ─ me jogo na cama ficando escondida entre os lençóis.

Quando um trovão rasgou o céu, sentir meu coração disparar, a chuva havia se iniciado e eu ouvia os pingos baterem em sicronia no tento, eu odiava admitir mas eu estava assustada.

"É só por uma noite Ally, uma noite." eu repetia para mim mesma, enquanto tentava me manter a acordada. Eu sabia que era bobagem que não deveria pensa isso, mas eu queria está acordada caso alguma coisa acontecesse, eu teria a chance de chamar alguém.

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Uma adaptação 💖
Obra original de MissMarques14
Espero que gostem