Chapter 05 » Meu "Querido" Inquilino.

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➤ Alyssa Daltton.

Batidas. Como eu odeio isso, minha mãe insistia em bater na porta do meu quarto, me despertando do sono. Olhei no relógio e o mesmo marcava 9:00 horas. É sério? Pra que acordar agora? Sento na cama e passo a mão nos meus cabelos, pra em seguida prender o mesmo em um coque.

─ Ally... ─ minha mãe chama. ─ Ally acorda! ─ ela bate com mais força na porta.

─ Já acordei. ─ suspiro, ainda de olhos fechados.

─ Então desce. Preciso da sua Ajuda. ─ ela diz e eu ouço passos se distanciando da porta, bufo.

Esfrego os olhos, o sol iluminava cada canto do meu quarto, olhei em volta, vendo o Skate que Cameron me deu, saber que ele vai partir me deixa muito triste, resolvir não me lembrar daquilo, provavelmente eu iria chorar e eu não queria que isso acontecesse. Em um suspiro me levanto da cama, caminhei até banheiro e tomei um banho relativamente demorado.

Quando sair, vesti uma jardineira e um tênis, deixei os cabelos soltos. Desço as escadas, indo para o andar de baixo, encontro minha mãe de um lado pro outro, com baldes, panos e vassouras.

─ Pega! ─ ela joga pra mim alguns produtos de limpeza.

─ Pra que isso? ─ junto as sobracelhas.

─ A tarde, o senhor Mendes chega, e o galpão precisa está impecável. ─ ela diz como se fosse óbvio.

─ Não vou serve de empregada pra ele! ─ protesto, deixando as coisas no chão, perto de um armário.

─ Como é? ─ ela me lança um olhar fuzilante ─ Você vai me ajudar sim! E nem pense em trata aquele rapaz desse jeito, temos que fazer ele se sentir bem-vindo aqui. ─ ela diz pegando as coisas e pondo nas minhas mãos. ─ Agora anda, temos muita coisa pra fazer. ─ reviro os olhos, e a sigo até o galpão.

Quando chegamos lá, passamos meia hora limpando o piso, minha mãe revirava os olhos cada vez que eu reclamava por está alí, logo em seguida, lustramos os móveis de madeira, pra depois arrumar a cama e colocar um chocolate no travesseiro - O que eu achei desnecessário, mas minha mãe como sempre, não me ouviu.

Quando terminarmos, voltei pra dentro da casa e tomei outro banho, dessa vez visto um short e um molenton longo. Desço as escadas e ouço algumas vozes, pessoas estavam conversando. Me aproximo e olho, ficando um pouco atrás da parede.

─ Você chegou cedo! ─ meu pai exclama, cumprimentado o rapaz, que estava em pé, perto da porta.

─ Sim, espero que não tenha incomodado. ─ ele fala e olha para o lado, onde eu estava.

Ah querido, você está incomodando e muito.

─ Não! Venha comigo. Está tudo pronto. ─ minha mãe indica e eles a seguem.
Vou para a sala e me concentro em um desenho animado, tentando ignorar as vozes.

─ Onde está todo mundo? ─ ouço a porta sendo aberta, e em seguida vejo Thomas, com seu uniforme de futebol.

─ Estão lá nos fundos.

─ O cara já chegou?

─ Sim. ─ Assinto.

─ Ok! Vou la pra cima. ─ ele diz e sai correndo para escada, sujando a casa com a lama dos seus sapatos.

O resto do dia foi assim, minha mãe rindo, feliz da vida, falando o quanto que estava contente por "finalmente" dar uma ultilidade pra aquele galpão, meu pai concordava com tudo que ela dizia, Thomas passou o dia enterrado no videogame e eu apenas observava tudo que acontecia. Geralmente é assim, eu me sento em um lugar e escuto sugestões - ou ordens, da minha família.

Não Abra A Porta Para Estranhos ➤ Shawn Mendes↳Adaptação↲Onde histórias criam vida. Descubra agora