Não Abra A Porta Para Estranhos ➤ Shawn Mendes↳Adaptação↲

Chapter 10 » Assistente do Mágico.

➤ Alyssa Daltton.

Pra minha sorte, hoje era sábado, e eu teria o dia livre. Sem escola, sem stress! Os ultimos dias dessa semana foram normais até demais, desde aquela noite, Shawn não apareceu mais, provalvelmente está viajando, e até que isso era bom. Trevor ainda está com seu olho roxo, depois que Amber viu o que aconteceu com o namoradinho dela, não me deixou mais em paz, apesar de não ter sido eu quem fez aquilo. No momento eu estava sentada no sofá, esperando Cam chegar para passarmos o dia juntos, como faziamos quando eramos crianças. Ouço batidas na porta que me fazem solta um sorriso, só poderia ser uma pessoa, ja que ele sempre fez questão de ignorar as campinhas, levanto e abro a porta.

─ Olha quem está aqui! ─ Camerom fala animado e me dando um abraço apertado.

─ Achei que iria me fazer esperar. ─ faço cara de brava e ele sorrir.

─ Pra você me bater? Nunca! ─ ele se enconsta no batente da porta. ─ Então, está pronta para viver uma
aventura? ─ ele olha para o nada e faz gestos com as mãos como se estivessi apontando para algo invisível.

─ Não exagera. ─ reviro os olhos e sorrio ─ Vamos logo antes que anoiteça. ─ saio e fecho a porta.

─ Mas aonde vamos só tem graça a noite! ─ ele passa o braço por dentro do meu e caminhamos até seu carro, ele abri a porta pra mim e eu entro, em seguida ele da a volta no carro e entra no veículo, sentando ao meu lado.

Cameron dirigi por alguns minutos, e aos poucos eu vou reconhecendo aquele caminho, quando algumas luzes iluminam a estrada um sorriso surgi em meu rosto, eu sabia aonde estavamos, não havia como esquecer dalí.

─ Voilá! ─ ele tentar falar com um sotaque francês, mas soa mais como árabe ou como eu digo a liguagem do Cameron, ele abri a porta do carro e eu desço ─ reconhece esse lugar?

─ Claro! Como eu iria esquecer? ─ olho em volta ─ Até parece que estou te vendo correr todo sujo de sorvete, procurando sua mãe. ─ Solto uns risinhos e ele faz uma careta.

─ Ok! Não precisamos lembrar desse momento. ─ ele revira os olhos
─ Apesar de eu perdido aquele urso...

─ E de ter ficado sujo de sorvete. ─ interrompo e Cameron bufa, enquanto eu solto umas risadas.

─ Até que foi bom.... ─ ele continua ─
porque eu te conheci. ─ Cam passa uma das mãos pelo o meu ombro me guiando até a entrada do circo. Depois que compramos o nossos bilhetes, entramos e confesso que foi tão nostálgico, ainda estava tudo do mesmo jeito, os brinquedos, as tendas, exatamente como eu me lembrava.

─ Fiquei sabendo que agora eles têm uma mulher barbada. ─ ele diz enquanto paramos em uma tenda que vendia algodão doce.

─ Sério? ─ digo pegando o algodão ─ E qual o poder dela? ─ pergunto de propósito, sorrir para moça que me agradeceu por ter comprado aquele doce.

─ Ela não tem poder, Ally! ─ Ele fala como se eu fosse uma retardada ─ Ela só tem uma barba maior que minha.

─ Mas você não tem barba. ─ franzo o cenho.

─ Exatamente! ─ rimos e caminhamos até a tenda mais próxima, onde acontecia um show de mágica.

Ao entrar, notava-se que o inteiro era roxo, ao contrário do lado de fora, que era pintando de laranja e vermelho, haviam várias cadeiras infileiradas e bem a frente um palco, sobre ele havia uma caixa com alguns desenhos, que eu particularmente não entende, mas provavelmente era aquele truque de serrar uma moça ao meio. E como eu imaginei, ao lado havia uma simpática moça, que devia ter uns 17 anos, ela usava uma macacão quase transparente rosa, com muito brilho, seu cabelo estava preso em um coque, e ela segurava um cartaz com o nome do show e gritava dizendo " Venham, Venham para o melhor show da cidade!" Ao seu lado havia o mágico, um homem não tão alto, com um bigode um tanto bizarro e com uma capa exagerada.

Assim que todos entram e se acomondam em suas cadeiras as luzes se apagam, o mágico coloca sua cartola e balança sua capa soltando um pouco gliter nas pessoas que estavam próximas ao palco.

─ Estão prontos para presenciar algo nunca visto... ─ reviro os olhos ─ O truque que irar deixá-lo de cabelo em pé... ─ e assim o discurso chamativo e que pra me é intediante começa, depois de uns minutos de tortura - que pra pra mim pareceu séculos - acaba e o mágico começa o seu truque.

Primeiro ele faz aquele treato, depois a garota entrar na caixa, ele mostra sua "cerra" para o público, e eu me pergunto se esse truque realmente era "inédito" logo em seguida, ele começa a corta a caixa, pra depois mudar os blocos de lugar, as pessoas dizem "ooh" e então ele arruma tudo novamente abrindo caixa e tirando a garota de lá, ela saiu com um sorriso lindo e tudo no lugar, o que gerou uma onda de aplausos.
Depois de vários truques, do mais simples, como tirar uma pomba da cartola até o mais complicado como engolir uma moeda e fazê-la reaparecer dentro de seu pulso, finalmente o show acaba e nós saímos.

─ Você viu aquilo? Foi incrível! ─ ele exclama, aparentemente ainda um pouco tonto, por ter visto o "sangue" do mágico no show.

─ São truques Cameron, qualquer um pode fazer. ─ digo depois de jogar a embalagem de pipoca no lixo.

─ Ainda assim foi demais! ─ Ele sorrir.

─ Certo. ─ reviro os olhos.

─ Olha aquilo! Uma barraca de tiro ao alvo, vamos? ─ ele diz animando.

─ Claro, mas vai na frente, eu preciso respirar um pouco. ─ sorrir forçado e Cameron assenti, ele caminha até a barraca e eu suspiro.

Caminho de cabeça baixa até um ligar menos movimentado, era quase os "fundos" do circo, era perto da orla de uma floresta, o ar era mais puro e eu realmente precisava respirar um pouco, eu não sabia porque, mas eu senti uma sensação ruim quando saímos daquele show do mágico.

─ Deixa de bobagem Allysa... ─ digo a mim mesma e respiro fundo.

Fecho os olhos e tento esvaziar minha mente, mas ouço choramingos e barulho de caixas caindo, abrir o olhos no mesmo instante e franzi o cenho, depois de ouvir novamente os barulhos meu primeiro pesamento foi de sair correndo dalí, mas quando ouvir gritos mais intensos, percebi que alguém precisava de ajuda.