Não Abra A Porta Para Estranhos ➤ Shawn Mendes↳Adaptação↲

Chapter 52 » A Estrada.

➤ Alyssa Daltton.

"Nada vai acontecer com ele ou com a gente."

Essas palavras se repitiam na minha mente, eu havia prometido isso a ela, mas parece que eu só perita em quebrar promessas, tudo que eu ouvia naquela ponte eram aqueles malditos tiros, que faziam eu me sentir uma covarde. Camila estava morrendo naquele chão frio, eu podia ver seu corpo se mexendo no chão, ela gritou algumas vezes, mais agora estava quieta, queita demais, eu não quero que ela morra, não vou poder viver com isso, ela é tão corajosa e estava errada quando me chamou disso, e agora a vida dela estava em perigo, e eu outra vez não podia fazer nada!

Ouço mais um grito de Camila, e me encolho mais ainda atrás daquele carro.

─ Não! ─ gritei, quando sentir o aperto de alguém nos meus ombros.

Sou erguida involuntariamente, mas não me permito abrir os olhos, eu sentia as lágrimas fazerem uma espécie de corrida pelas as minhas bochechas.

─ Ally... ─ uma voz rouca ecoa em meus pensamentos, mas não é o suficiente pra que eu parasse de gritar.

─ Me larga! ─ me debato, ainda de olhos fechados.

─ Ally, ta tudo bem, pode abrir os olhos. ─ essa pessoa pede calma. ─ Eu preciso que você olhe pra mim, ok?

Abrir os olhos lentamente, vendo Shawn a minha frente, me segurando.
Sentir mais lágrimas descerem por minhas bochechas e então o abracei, sem que ele esperasse, deixando Shawn supreso.

─ Está tudo bem. ─ ouço ele sussurra, enquanto acariciava meus cabelos.

Sou obrigada a romper o abraço, quando ouvir Shawn gemer, o encarei com cenho franzido, enquanto ele pousava a mão no abdômen, ao olhar para minha blusa branca, a vejo machada por um líquido vermelho, vinha de Shawn.

─ Você...está ferido. ─ susurro olhando para suas mãos, que estavam sobre o ferimeto.

─ Não foi nada, eu estou bem. ─ ele diz com uma careta, mas desvia o olhar para o chão, pra que eu não perceba.

─ Você precisa ir ao médico...e ─ lembro-me que Shawn não era única pessoa ferida alí. ─ Camila!?

─ Calma. ─ ele diz com dificuldade, enquanto uma de suas mãos suja de sangue, segura o meu braço. ─ Ela vai ficar bem, só precisamos chamar uma ambulância.

Imediatamente passo as mãos nos meus bolsos procurando o celular mas não acho, então me lembro da bolsa, vou para o banco de trás do carro e procuro por lá mais não acho.
Quando volto vejo Shawn procurando o dele nos bolsos, até que ele tira algo do bolso, era o aparelho preto, ele logo disca um número e coloca o celular no ouvido.

─ Droga. ─ ele resmunga minutos depois. ─ Não tem sinal.

Suspiro.

─ Shawn, o que aconteceu com aquele cara? ─ pergunto pensativa.

─ Ele fugiu. ─ quando Shawn fala isso, vejo a decepção em seus olhos.

Me afasto dele e corro na direção de Camila, se ele não estava mais aqui, não havia mais perigo, ela estava a uns dois metros de distância do carro, assim que cheguei perto do seu corpo vir um possa de sangue ao seu redor, que fez meu estômago revirar, me ajoelhei ao seu lado, logo checando sua respiração, estava fraca, mas estava lá.

O ferimeto, estava no seu ombro, logo coloquei minhas mãos alí, tentando estancar o sangramento, então rapidamente minhas mãos e roupas estavam encharcadas de sangue.

─ Me desculpa, você não devia ter vindo. ─ digo a Camila com a voz embargada, sabendo que ela não iria responder, já que estava desmaiada.
─ A culpa é toda minha. ─ sem querer levo uma mão a rosto e enxugo uma lágrima.