Capítulo Treze

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Ele está morto? - Agora

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Ele está morto? - Agora. 

Começo a caminhar para trás sem me importar com o que iria esbarrar. Minha cabeça doía. Fazia tempo desde essas alucinações. Fora os pesadelos, elas agora estão voltando. A semelhança do lugar era evidente. Tento não encarar a entrada. Aquela mulher enforcada e minha irmã sentada no canto da parede parece tão real.

- O que foi menina pimenta? Está pálida! – Ele toca de leve minhas costas, não consigo o encarar, ninguém nunca me viu nesse estado. Abaixo a cabeça me virando de costas, isso precisa passar. Esfrego minhas mãos nos olhos para tentar me livrar das imagens. Balanço minha cabeça freneticamente que dói. Puxo o ar dos pulmões tentando me lembrar de como se respira. 

- Não é nada, vamos entrar. – Me recomponho caminhando até a entrada apesar de ainda estar sentindo fisgadas na cabeça. Tento ao máximo afastar as imagens daquele dia, olho para Theóphiles atrás de mim com um sorriso acolhedor e pego sua mão. 

- Será que tem alguém aí? Parece tudo muito quieto! – ando silenciosamente  parando perto de uma janela que dá total visão para dentro depósito. – Que foi? – pressiono meu dedo sobre seus lábios macios, o calando, e aponto com a cabeça para o local.

- Quieto garoto, quer que te escutem? – ele nega com a cabeça e se concentra na cena acontecendo lá dentro. Acompanho seu olhar ficando na ponta do pé para observar melhor.

Pelo canto da janela avisto os mesmos três homens do hospital jogando cartas em uma mesa redonda. Eles parecem descontraídos e vulneráveis. 

- O mais alto da esquerda é o Willian, o mais gordinho da direita é Liam, acho que ele tem conexões no hospital, o do meio era o outro, porém não sei o nome – expliquei para Theóphiles que parece fascinado com aquilo tudo.

- Vamos tentar ouvir mais de perto – nós mudamos de posição, essa que dava mais acesso no quesito audição, mas pouco na visão. Retiro do meu bolso um mini gravador e coloco perto da porta lentamente. – De onde tirou essa ideia de gravar? Você é um gênio Valentina. – Faço sinal de silencio para ele que se cala.

'' - Cara o sapo vai nos matar se não descobrirmos quem sequestrou as crianças.

- Nunca entendi o porquê de sequestra-las, esse mercado ultimamente tem sido tão marcado pelos tiras, drogas ou armas dão mais lucro.

- Não entendo a fissura por essas crianças, elas até estavam no hospital, ruins para variar.

-  Eu ouvi um boato de que a mãe adotiva das crianças era uma das suas mulheres, que ela fugiu dele e como forma de vingança ele queria pegar as crianças.

- Você sabe o que ele faz com pessoas que fazem fofocas, não é? vamos ficar quietos. 

- Temos que focar nisso, já viram as filmagens do hospital?

Posso fugir agora? | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora