Prólogo

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A proposta – 2 semanas atrás

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A proposta – 2 semanas atrás

Sim. Não. Talvez. Só 6 meses.

O dia estava nublado, as nuvens no céu davam sinal de uma grande tempestade de neve e frio chegando, dos telhados podiam se ouvir assobios do vento forte passando entre as telhas, o edredom quente e confortável me desanimava a sair da cama. 

6:16 da manhã. Decido me levantar para começar a me arrumar, o chão gelado revelava que lá fora ainda devia estar mais glacial do que meu pequeno apartamento. 

6:23 da manhã. Da janela fosca por conta do frio e da minha respiração consigo ver a cidade toda acordando, a cafeteira apita acordando-me do meu devaneio. 

6: 34 da manhã. O banheiro embaçado, exibia o pequeno desenho no espelho de um coração com uma flecha que tinha feito na noite passada. 

6:58 da manhã. Aos poucos as ruas da cidade iam se enchendo de carros com seus faróis e pessoas com suas vidas. 

7: 14 da manhã. A neve congelando minha mão me obrigara a colocar minha linda luva roxa e o vento gelado com pequenos flocos, vinham de encontro a meu rosto. 

7: 31 da manhã. O centro já todo acordado alertava que a fria segunda de agosto seria agitada, a multidão aumentava cada vez mais, de forma que as pessoas começassem a se esbarrar umas nas outras. 

7:42 da manhã. A fina neve caia sobre meus cabelos castanhos escuros que desciam pelos meus ombros, o chão escorregadio avisava que a madrugada inteira passara de baixo da garoa. Meus passos lentos e pequenos me atrasavam mais do que já estava. 

8:00 da manhã. Cheguei. Ansiosa. Receosa. Nervosa. 

Respiração duradora. Inspira. Expira.

Não há como voltar. Fico encarando a porta por uns bons 6 minutos e meio. 

Devo? Não devo? Entro. 

Parece que já estavam me esperando pois ao entrar dou de cara com um senhor sentando nos bancos dos clientes, seus olhos estavam com olheiras, ''noite mal dormida'', pensei comigo.

- Olá Valentina. Estava esperando por você.

- Olá Sr. Edward Hunter. Eu sei, Desculpe. – Disse sentando na cadeira a seu lado, enquanto ele se levanta rapidamente e aponta para o seu escritório e o segui.

O lugar era bem estranho, suas paredes eram cinzas, com apenas um quadro e sem nenhum lustre, apenas uma pequena mesa marrom com duas poltronas para procuradores, logo atrás sua cadeira grande e preta o engolia. 

Acima da mesa estava um Laptop cinza, um pequeno caderno aberto cheio de papéis com uma caneta dourada dentro - provavelmente herança de família - e ao lado uma caneca de chocolate quente, soltando fumaça que aparentava ter sido feita a pouco tempo.

Posso fugir agora? | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora