Gay Por Dinheiro ( Romance Gay )

44- Marcas Do Sexo

-Sabe, como engenheiro eu sempre gostei de inovar, inovar é o que destaca um vencedor do restante.- diz com um ar de mistério.

-Humildade é realmente seu ponto forte.- digo irônico.

-Ah, obrigado por perceber, mas não é esse o caso, quando fiz esse escritório a primeira coisa que pensei foi: Caramba! Vai ser um tédio ficar aqui quando não tiver um compromisso, mas não vou poder sair daqui quando quiser, as vezes coisas acontecem de uma hora pra outra, eu estava preso.- ouço sua história sem compreender aonde isso levava.- Foi então que eu pensei nisso.

Ele aponta para a estante de livros.

-Hum, você decidiu fazer uma sala secreta pra mim?- pergunto confuso, ele ri.

-Claro que não, a princípio sua sala era uma quadra de Squash, e esse é só um dos livros, se souber qual pegar terá acesso a todo tipo de coisa.

-Todo tipo de coisa?- pergunto curioso.

-Bem, na medida do possível sim, tenho uma biblioteca, um cinema, uma sala de jogos, uma piscina, academia...

-Espera, espera, você disse piscina?

-Ah sim, e por que não? E com água quente se quer saber. Então, o que quer fazer?

-Sei lá, o lugar é seu.- digo balançando​ os ombros.

-Você é meu namorado, então o lugar é nosso, vamos lá, apenas diga algo.

-Hum, já faz um tempo desde a última vez que corro, não tem sobrado muito tempo, acho que um pulo na academia não me faria mal.- reflito.

-Perfeito.- ele se volta para a estante.- O Guia Da Anatomia. Passo bastante tempo lá, sabe?

-Dá pra perceber, principalmente quando fica sobre mim, você é pesado, sabia?- digo enquanto ele puxa o livro, a passagem para a minha sala se abre e o teto desce formando uma escada. Não ia admitir pra que o Imperador não inflasse ainda mais seu ego, mas Trevor era mesmo cheio de inovações.

Sigo Trevor e encontro um grande cômodo branco com esteiras e instrumentos. Assim que chega o Imperador começa a tirar a roupa até ficar completamente nu.

-Por que tudo tem que ser pelado?- pergunto.

-Em primeiro lugar, se for fazer uma videoconferência não posso estar com o terno molhado e segundo, quem malha de terno? Me diga.- fico sem resposta, mesmo que não fosse normal estar sem nada, estar de terno parecia ainda mais bobo. Contrariado faço o mesmo, enquanto isso ele grita e assobia.- Tira tudo! Fiu fiu.

-Eu tenho cara de stripper por acaso?- pergunto mantendo a cueca.

- Óbvio que tem, e digo mais, se fosse eu pagaria para ir pra cama com você.

-Muito romântico isso.- observo.- aonde está o mastro pra que eu faça meu show de Pole dance?

-Bem aqui.- diz balançando​ seu membro que já estava de pé àquele ponto da conversa.

Bato na testa, seria eu tão otário ou Trevor era tão bom em trocadilhos?

-Acho melhor começar a correr antes que acabemos transando, de novo.

-Ok.

Dito isso ele segue para o equipamento de levantar peso, em sua costas ainda é possível ver os arranhões que havia feito no fim de semana, assim que começa seus músculos afloram sobre a pele, e com aquela imagem à minha frente meu membro se anima.

Não tinha cueca reserva para o quanto iria suar mas uma dúvida pairava, o que era melhor, tirá-la de frente e relevar minha ereção ou de costas e deixar meu traseiro ao seu alcance? Decido pelo segundo opção rezando para que o Sebastianzinho voltasse a dormir. Tudo corre bem nos cinco primeiros segundos e Trevor dá uma estrondosa gargalhada.

-O que foi?- pergunto sem coragem de me virar.

-Nada não, só a marca da minha mão no seu traseiro.- diz risonho, sinto minha pele queimar de vergonha.

Olho para trás e encontro um Trevor de membro duro que me observava apaixonado e desejoso.

Então termino de tirar a cueca, jogo-a em sua direção e sigo para a esteira, mas antes subir lhe lanço um olhar provocativo.

-Acho que deveria olhar para suas costas antes de falar do meu traseiro.

Imediatamente ele tenta ver do que estava falando, o que acabou fazendo com que ele parecesse um cachorro correndo atrás do próprio rabo.

Então ligo a esteira e começo a correr. As vezes aparecem aqueles caras que invadem jogos de futebol correndo nus até serem pegos pela segunda, pois é, havia me tornado o que mais temia, um corredor peladão.