54- As Paredes Não Falam... Elas Gemem

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Os beijos quentes que trocávamos começavam a ferver, e com Trevor sobre meu membro ficava complicado me segurar.

Nossos lábios se desvencilham e ele começa a trilhar meu pescoço.

-Acho melhor você sair daí de cima senão aquela história de par ou ímpar não vai servir de nada.- digo suspirando. Agora entendia que todas as vezes em que Trevor pedia uma segunda rodada não eram nenhum absurdo, estava apenas atendendo o seu corpo. O amor traz um vicioso desejo de mais.

Curiosamente Trevor não questionou esse conselho, inclusive se levantou da cama.

-Não sei você, mas estou morrendo de fome, o que quer comer.- pergunta ele vestindo a cueca.

Minha mente travessa vai longe e o observo mordendo o lábio inferior sorridente.

-Seu filho da mãe! Não é pra pensar em me comer, sabe de uma coisa, você virou um tarado.- acusa ele, rolo na cama.

-Aprendi com o melhor.

-Tá, eu escolho a comida.- diz mudando​ de assunto.

Depois de vestido Trevor segue de volta para o escritório, então faço o mesmo e vou ao seu encontro.

-Alguns minutos depois um funcionário bate na porta com uma caixa de restaurante.

Nos sentamos à mesa de Trevor, quando ele abre descubro um belo pacote de comida italiana.

-Da última vez que fui em um restaurante de comida italiana minha namorada, digo, minha ex pediu salada, pra mim na época aquilo foi o fim.- comento.

-Pois é.- diz ele um pouco incomodado,- Não sou do tipo que deixa de ser feliz por um corpo perfeito, e se é isso que você quer, sou a pessoa errada.

-Senti uma pontada de ciúme agora.- digo rindo.- Achei desnecessário, sabe por que?

-Não, mas acho que por um motivo meloso.- diz convencido.

-Na verdade é muito difícil se importar com a pessoa "certa" quando a errada fode tão bem.

Ouvir isso faz um sorriso brotar no rosto de Trevor.

Sem pratos dividimos o macarrão que havia na caixa. A massa era comprida, sendo assim só havia uma forma de ser comer, sugando-a.

Aos poucos o conteúdo vai acabando e com ele meu fio, uma linha surge ligando a mim e o Imperador, ela nos aproxima a cada puxão até que nos encontramos em um selinho desajeitado, mordo o macarrão. Não queria que aquele momento de "A Dama E O Vagabundo" acabasse com um de nós comendo a comida da boca do outro.

-Vamos?- convida Trevor depois de um beijo mais bem sucedido.- Um quarto nos espera.

Assinto, enquanto caminhamos ela dá um tapa em meu traseiro, definitivamente podia sentir sua felicidade por voltar a posição ativa.

Quando chegamos sou pego em um intenso beijo, Trevor começa a desabotoar minha camisa e eu a dele. Quando termino tiro a minha calça, ele faz o mesmo, então me ponho de joelhos a sua frente. Beijo seu rígido e vigoroso volume por cima da cueca causando alguns gemidos.

Em seguida mordo a barra de sua cueca e com um pouco de jeito a puxo para baixo e passo a chupar seu membro, o quadril de Trevor começa a se movimentar animado em um vai e vem involuntário, dou uma lambida da base à ponta de seu membro para em seguida voltar a abocanhá-lo indo até o fundo, incontrolável Trevor agarra meus cabelos e me prende naquela situação por alguns segundos, depois me tira e me puxa para cima.

-Quero fazer algo novo, pronto?- pergunta sussurrando em meu ouvido.

-Sempre.- afirmo.

Feliz com a resposta ele me empurra com força na direção da parede. Logo percebo o que ele tinha em mente.

-Espere aí.- digo, Trevor se afasta sem entender, arranco minha cueca.- Ok, agora estou pronto.

-Ele volta a se aproximar e eu pulo segurando em seu pescoço e cruzando as pernas atrás dele para me apoiar, suas mãos correm pelo meu corpo e me seguram.

Minhas costas tocam a parede e nossos sorrisos dão lugar a um beijo ardente. Trevor enquanto isso busca minha entrada, assim que encontra se posiciona.

Por algum motivo Trevor parecia dispensar de qualquer gentileza, talvez fosse uma retribuição.

A penetração acontece e quem sofrem são as costas do Imperador, cravo minhas unhas já que minhas pernas não estavam em condições de permanecerem firmes, suas mãos apalpavam e seguravam meu traseiro com força, podia sentir até um leve puxão em sua direção.

Suas estocadas quentes e vorazes contrastavam com a fria parede em minhas costas. O desejo de Trevor dessa vez tinha uma ajuda da gravidade.

A cada vai e vem eu agradecia por não ser eu quem nos sustentava de pé, minhas pernas mal conseguiam se enroscar na cintura do Imperador.

Luto para não morder seu ombro me atendo a ranger os dentes, percebendo isso ele sussura.

-Pode morder, eu gosto.

Cedo me permitindo lhe cravar os dentes em uma tentativa quase inútil de extravasar tudo aquilo que eu sentia, porém tudo o que acontece é o aumento de sua potência.

Sua gozada vem em uma estocada implacável, quase um golpe de misericórdia.

-Oh meu Deus!- berro ofegante.

Sem sair de mim ele abro um leve espaço entre nós e agarra meu membro passando a mastubá-lo até que eu faça o mesmo, com um sorriso satisfeito ele me acomoda gentilmente na cama, em seguida sai de me interior e se deita ao meu lado.

-Agora sim.- diz se aconchegando para perto de mim.- O especialista está de volta.

-Espera aí, está dizendo que o que eu fiz não foi bom?- pergunto olhando pra ele.

-Bem, foi, mas ainda é sua primeira vez, tem muita diferença.

-Ah é, tipo o que?- questiono.

-Você me fez clamar por Deus? Por que foi isso que eu acabei de fazer.

-Pode ser, mas não se preocupe, eu ainda vou aprender e vamos ver quem é o iniciante, fique esperto.- respondo provocativo, então caímos na risada. (Mal podia esperar pra provar que estava certo)

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