Capítulo 24

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Eu cheguei para destruir corações e dizer que estava com saudades!

Uma luta constante para mim, administrar meu tempo e minha vida corrida, para me dedicar a esta história. Mas ela faz bem para mim e pra vocês. Por isso, não vou abandoná-los. Amo vocês! ❤️

Se divirtam!
.....

  LYNN

Foi de surpresa quando puxei  Jenn para um corredor estreito e já fui empurrando-a para dentro do banheiro masculino. Tranquei a porta e a morena já me olhava com os olhos brilhantes e um sorriso esperto no rosto. A segurei pela cintura, e bem próxima de mim, me inclinei para beija-la como se fosse a primeira vez. Eu fazia isso mais de cinquenta vezes por dia, até em pensamento (oh, isso é muito ruim de admitir... eu estou muito apaixonado...).

Eu amava esse romance, beijando às escondidas, sem muito compromisso, vivendo adrenalina do "não sei o que seremos no futuro". Na verdade, eu não me importava com o amanhã, mas em como eu a viveria hoje. Então vivia Jenn cada segundo. De um jeito malandro - sabem como é...- mas a vivia.

Jenn puxava minha camisa para mais perto. Nossa respiração estava quente entre os beijos. Eu poderia beijá-la para sempre.

Mas é claro que em todos os romances adultos safados de adolescente, tem que ter um coroa mijão querendo entrar no banheiro para acabar como o clima.

— Amigão vai demorar muito aí? — parecia um homem de quarenta anos idiota querendo mijar.

— Merda! — Jenn sussurrou e se escondeu no meu pescoço.

— Ô colega, estou passando mal. Tenta o banheiro feminino. Vou demorar...

Escutei um resmungo atrás da porta e os passos se desfazendo. Respirei aliviado, e voltei a beijar Jenn.

— Não, melhor irmos. — ela sussurrou. Não estava acreditando que aquele mijão tinha acabado com a minha chance malandra. — É... Você primeiro. — revirei meus olhos.

— Não acabamos aqui, gatinha. — fiz minha cara de garanhão e Jenn soltou uma risada debochada.

— Vai logo, Lynn!

Suspirei chateado, mas compreensivo com a vida de Lynn. Ser Lynn é isso: sempre me meter em encrenca e cair nas pegadinhas do universo.

Fui até uma sala qualquer, olhando para todos os lados, vendo se alguém tinha me visto, e me deparei com muitas pessoas olhando fascinadas para algo. Movi meu olhar até onde observavam, e vi dois metros da cara da minha melhor amiga na parede.

— Mas o quê?! — não entendi nada até que...

Ora, Ora, Da vinci e Monaliza...

  Eles pensam que me enganam.

Reparei numa cabeleira loira oxigenada bem familiar, de costas para mim, observando a arte bem de perto. Era Niall. Me aproximei dele e continuei reparando no perfeito retrato de Alene.

— Isso é impossível! — falei perto de Niall.

— O quê? Ele fazer um retrato de Alene? — disse sem me olhar. Ele não parecia tão impressionado com isso. Seu semblante estava bem pensativo.

— Sim, cara!

— Ah, não acho... — deu de ombros. — Ele faz isso direto... o que eu acho impossível é o Harry não estar apaixonado por Alene.

— Isso eu não duvido. Já estou com os sobrinhos no colo, cara. — ele olhou para mim e caímos na gargalhada.

— Eu estou pensando no presente de padrinho que vou ter que dar no casamento... — Niall riu.

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⏰ Última atualização: Jan 02, 2020 ⏰

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He Can't See Me • h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora