Capítulo 19

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OLÁAAAAA!

ANTES DE TUDO, QUERO AGRADECER AOS 18K E DIZER QUE INSANO!!!! MUITO OBRIGADA A TODAS, AMO MUITO VOCÊS, VOCÊS SABEM DISSO. (EU PROMETI QUE ESSE CAP IRIA SER GRANDE)

18k e tão poucas leitoras interagindo... Não é desejo de crescer e nem glória, é realmente carência da opinião de vocês. Eu amo quando vocês conversam comigo e comentam coisas aqui. Quem puder falar o que está achando, ou então falar um "gostei" ou "não gostei do cap", me deixaria realmente feliz. Deixem seus votos ao finalizar a leitura, e espero que vocês gostem, babys! <3

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Alene

Foram tantas vezes que eu disse que seria o "alguém" de Harry. Falei que eu poderia ser esse "alguém" para fazê-lo se divertir, levá-lo ao cinema, andar de canoa, ajudá-lo a se distrair para garantir suas inspirações, mas soei — na maior parte do tempo — como aquelas pessoas "pilhas de curta duração" que se empolgam no momento e para realmente fazer aquilo, desanimam. Bom, hoje eu acordei decidida. Não queria ser mais como uma pilha.

Era uma terça-feira, eu, infelizmente tinha que ir à escola. Dessa forma, ao mesmo tempo que a maioria dos habitantes de Carolina se mantinham dormindo, a Alene estava acordada se arrumando para garantir tempo. Banho. Escovar os dentes. Calcinha. Calça. Desodorante. Blusa. Blusa de frio. Meias. Tênis. Material. Pronta? Ah não! Esqueci o sutiã. Maldito sono. Tira blusa de frio. Tira blusa. Sutiã. Blusa. Blusa de frio. Pente nos cabelos. Agora só faltava os cereais sagrados da manhã!

Enquanto comia meus cereais depressa e cuidava para não errar o buraco da minha boca com o do meu nariz, mantive a minha visão em um vaso de planta chique da Índia que minha mãe ganhou da vovó de natal, e refleti — porque é para isso que vasos caros da Índia servem —. "Eu tenho que fazer algo para Harry". Estava decidida, decidida e decidida, desde quando acordei! Mas, a decisão dentro de mim não seria o suficiente para arranjar grana para os meus planos em mente.

— Já está tomando café da manhã, Alene? — meu pai apareceu junto com a minha mãe na cozinha, usando uns roupões engraçados de frio, interrompendo meu cérebro de trabalhar com a ajuda do vaso da Mamãe que me faz refletir.

Olhei para o meu prato e me surpreendi quando vi que já não tinha mais nenhuma bolotinha de cereal, somente um resto de leite.

— Já terminei. — levantei e andei até pia para colocar o meu prato lá. — Aliás, belos roupões! — arqueei as minhas sobrancelhas e vi que minha mãe ficou um pouco envergonhada depois do meu comentário. Vai saber o porquê dela ter ficado envergonhada e eu também nem queria tentar descobrir.

— Bom dia para você também, minha filha.

Meu pai se aproximou de mim, me deu um beijo na cabeça, e, cantarolando, foi à geladeira pegar a sua geleia preferida de maçã sem açucar — que por sinal, só estava ali porque minha mãe tinha comprado no dia anterior.

Beijo na cabeça. Sorrisos. Cantarolando. Geleia de maçã. Sinais de ótimo humor.

O que eu aprendi em meus dezessete anos foi que, toda vez que seus pais estão de bom humor, é hora de aproveitar. Desculpe-me, pais, eu amo vocês, mas há uma boa causa por trás disso. Contudo, não se deve aproveitar de seus pais sem fazer nada, nenhunzinho esforço sequer. É importante fazer um agrado antes por garantia. Tem que ser esperta.

Terminei de lavar o meu prato, o enxuguei e guardei na prateleira. Me virei e deparei com visão da minha mãe lendo a sua revista preferida que só chega nas manhãs de terça-feira, e fiquei ainda mais satisfeita. Parece que eu acordei decidida no dia certo.

He Can't See Me • h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora