Capítulo11 : imprevistos

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Luca: vamos logo!_ fala para mim, enquanto eu entro no carro ainda pondo os meus brincos._ não sei por que você demora tanto assim para só por uma roupa._ fala já saindo com o carro do sitio.

Reviro os olhos.

Alicia: não é uma simples roupa, e eu tenho que escolher qual roupa eu vou usar._ falo ligando o radio deixando numa estação que estava tocando uma musica que eu conheço muito bem: This Is War- Thirty Seconds To Mars. Sim, musica velha para caramba, porém, eu amo essa musica.

Olho para o lado cantando a musica junto com vocalista, que eu esqueci o nome, e me surpreendo ao ver Hector com sua moto ao lado do carro. Ele sorri para mim, e eu dou um sorriso de lado.

Não posso negar que Hector é um cara muito atraente, e que tem um segredo em seu olhar, em seu sorriso. Não sei exatamente o que, e o por que, mas eu estou bem curiosa para decifrar o seu olhar.

Hector acelera na moto e passa por a gente, só que em vez de passar reto, ele nos fecha, fazendo com que Luca tenha que frear com força para que não batemos. Meu corpo é lançado para frente, mas graças o sinto de segurança, eu não atravesso o vidro do carro. Mas em compensação, o sinto machuca o meu pescoço e ombro.

Luca: Que filho da puta!_ olho para ele que está olhando fixamente para Hector._ você está bem princesinha?_ pergunta agora olhando para mim, não consigo com palavras, então eu apenas aceno com a cabeça._ fique no carro._ ordena, e sai do carro com uma cara nada boa.

"Oh céus."

Luca chega perto de Hector, devido à distância, não consigo escutar direito o que eles falam. É isso só me deixa mais preocupada. Não sei o que Luca é capaz de fazer.

Héctor consegue ser mais alto que Luca, os dois se encaram com fúria. Ouvindo o som de motos, olho para trás, e vejo mais ou menos vinte motos vindo na nossa direção, o que me deixou meio que em pânico.

Tento tirar o sinto de segurança, mas não consigo. Acho que por causa da freada brusca o fecho quebrou ou travou. Começo a entrar em pânico. Se esses motoqueiros vierem até nós... estamos muito ferrados.

De acordo com o meu conhecimento sobre gangues, meche com meche com todos. Ou seja, Luca e eu estamos em uma enorme desvantagem. O pânico começa a me consumir. O som das motos começam a aumentar. É esse sinto filho da puta está travado.

Merda. Merda. Merda.

Motos vindo, eu presa aqui, e Luca e Hector preparados para um briga que vai deixar de ser mano a mano. Pânico. Olho ao meu redor em busca de algo que possa usar para cortar essa merda, mas então eu olho para o volante.

Isso! A buzina! Me estico até ela e a aperto com força. Fazendo com que os dois briguentos olhassem para mim. Luca olha para além do carro e percebo que falou um: "puta merda". Ele empurra Hector que quase cai e sai correndo para dentro do carro.

Luca muda a marcha, e pisa forte no acelerador. Pude ver o sorriso do mal de Hector quando viu a gente saindo, mas logo sumiu ao ver o meu olhar de pavor. Até parecia que estava arrependido.

Estamos muito além da velocidade permitida, e eu que já estava nervosa antes, agora estou quase tendo um ataque cardíaco. Olho para trás e vejo os motoqueiros quase nos alcançando.

Luca: calma Peincesinha, eu sei o que estou fazendo._ fala olhando pelo canto do olho para mim.

Alicia: já que você sabe o que está fazendo, que tal me explicar?_ pergunto com uma certa ironia na voz. Vejo o seu sorriso brotar em seus lábios, ele com certeza não vai me explicar o que esta fazendo...

Luca: só se segure firme._ fala e então faz uma curva brusca, quase me fazendo lançar para fora do carro de novo. Olho para trás e os motoqueiros não estão mais atrás de nós.

Luca começa a diminuir a velocidade, o que eu agradeço por que o meu estômago tá quase estudando tudo o que eu comi.

Luca: você está bem?_ pergunta olhando para mim.

Alicia: para o carro._ ele faz o que eu peço, e mal deu tempo de eu descer do carro e andar alguns passos, que eu vomito.

Ainda agachada, sinto uma mão nas minhas costas fazendo um carinho, e outra segurando o meu cabelo. "Que cena mais linda."

Luca: desculpe, não devia ter sido tão brusco._ fala ainda fazendo carinho. Ele me entrega um paninho, o qual eu uso para limpar a minha boca. Luca me puxa para si, me fazendo ficar agachada e em seus braços.

Alicia: me solta..._ falo um pouco fraca.

Luca: não, agora não. Você está melhor?_ pergunta num tom de voz meio preocupado.

Alicia: aham._ digo, e ele me abraça.

Luca: desculpe. Não queria e nem me toquei que você poderia passar mal._ fala e eu sinto o seu bolso vibrar.

Alicia: seu celular._ o aviso. Nos soltamos, e levantamos. Luca atende e eu vou para o carro. Alguns instantes depois ele volta para o carro também com uma cara nada boa._ o que aconteceu?

Luca: Alves me ligou, disse que teve um incêndio. Não sabe que horas vai chegar em casa, e mandou a gente pegar algumas coisas em casa. Temos que voltar._ fala ligando o carro.

Alicia: só... tente não correr, ok?

Luca da um sorriso de lado, mas confirma.

A vida de uma garota da cidade fora de serieOnde histórias criam vida. Descubra agora