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Agora voltando ao assunto eu nunca imaginei despertar interesse em alguém . Não o suficiente. E muito menos em alguém que insistiria muito pra ficar do meu lado. Tipo o Afonso da novela As aventuras de Poliana.
E realmente isso não aconteceu. Mas anos depois eu percebi que o filho de uma grande amiga da minha vó (que gostava de farra pra caramba ) não arredava o pé mesmo que eu falasse um milhão de vezes que não . E mesmo quando foi morar longe me ligava. A questão é que eu era uma novidade inalcançável e isso me tornava um grande desafio pra ele. De alguma forma aparentemente isso era bem excitante.
Mas agora a gente realmente mal troca duas palavras e ele está namorando.
Do mesmo modo foi o que ocorreu com o garoto do ónibus . Acho que depois de um tempo eu canso as pessoas e eu fico agoniada e ai eu acabo cansando também e é um fim que mesmo que queiram retomar não conseguem ambos os lados.
Por exemplo quando eu dei o dedo do meio... Foi errado. Mas para muitos isso é algo comum. Eu sempre tive muito medo de fazer coisas que a atenção se voltassem para mim. Gostar de alguém é assustador para mim. Tipo fobia.
Não quero que gastem comigo, tenho pavor da possibilidade de ser descartada e ainda sofro se por um período não falar com a mesma frequência que falava.
Isso é estranho ou maluco ?
Sabe-se lá. Ninguém nunca afirmou ou negou.
Por exemplo...eu fiquei bem mal por que não passei na faculdade na minha cidade, mas passei para outros Estados. Agora, preste atenção, acho que fiquei bem menos mal do que no dia que fui fazer minha inscrição com o melhor amigo do Léo e ele me contou algo que me fez quase levantar do banco e sair correndo.

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