Capítulo 35

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Um domingo em casa, sozinha com Poncho era tudo que Any queria e desejava, mas não conseguiu.
Dona Mari resolveu aparecer para uma visitinha, na verdade só verificar a quantas ía o relacionamento e como eles estavam se comportando depois de tanto tempo morando juntos e sozinhos.
Sentiu-se feliz por ver que a vida de sua filha estava bem diferente do que fora a dela. Estavam no quarto conversando.
_Fico feliz que estejam tão bem querida. - disse sincera.
_Estamos sim mamãe, - Any sorriu - Poncho é tão perfeito que nem conseguir brigar com ele eu consigo.
_Que bom! - deu uma leve risada - Seu pai e eu vivíamos brigando depois que fomos morar juntos, era toalha molhada em cima da cama, livros espalhados na sala, roupas jogadas no chão. - balançou a cabeça sorrindo - Parecia fazer só para me provocar.
_Ainda bem que não sofro desse mal com o Poncho, ele é tão fofo e perfeito! - falou suspirando.
_Falando de mim? - entrou no quarto sorridente.
_Não tão perfeito, ele é convencido demais mamãe. - rindo da carinha de magoado que ele fez.
_Só sou convencido porque tenho a namorada mais linda do mundo!
Mari sorriu.
_Vai ter que dar um desconto filha, ele parece sempre saber o jeito certo de ganhar.
_Foi o que falei, não tem como brigar com ele!
Poncho sorriu.
_Melhor assim né! Para que perder tempo brigando se a gente pode se amar um tantão.
_Tudo bem homem mais perfeito do mundo, o que aconteceu para você largar o jogo na TV e vir escutar conversa de mulher?
_Além de ver a mulher que eu amo e minha sogrinha linda, vim avisar que vou me encontrar com o Chris e o Ucker.
_Vai me deixar aqui? - fazendo biquinho.
_Vai ser rápido amor, enquanto isso você coloca a conversa em dia com a sua mãe.
_Se vai ser rapido então tudo bem.
_Estou indo então. - já ía saindo do quarto.
_Ei Poncho! - ele olhou-a - Não está esquecendo de nada não?
_De que? - perguntou confuso.
_Meu beijo seu tonto!
_Sério mesmo Any?! - perguntou envergonhado.
Mari riu.
_Se for por minha causa fiquem a vontade, eu já estava indo ao banheiro mesmo. - se levantou rindo - Realmente meu genrinho é um fofo.
Assim que Mari saiu, Poncho foi até Any e lhe deu um beijo apaixonado.
_Eu te amo princesa. - sussurrou próximo a boca dela ainda.
Any sorriu.
_Também te amo.
Deram mais um selinho e se afastaram.
_Tchau sogrinha! - gritou ao sair do quarto, para Mari ouvi-lo.
_Tchau genrinho perfeito!


Poncho encontrou Chris e Ucker na lanchonete que combinaram.
_E aí, como estão? - sentou e cumprimentou os amigos.
Ucker foi o primeiro a responder. _Tudo tranquilo.
_Se melhorar estraga, e você?
_Perfeito também. - sorriu de volta para eles - Já pediram alguma coisa, Chris?
_Não, estávamos esperando você chegar.
_Cerveja e porções então?
_Demorou!
Poncho assentiu para Ucker e chamou o garçon, fez os pedidos e esperou-o se afastar da mesa para poder falar.
_E aí, pensaram em alguma coisa?
_Pensei que a gente podia fazer na praia, ía ficar show.
_Boa Chris! Podemos ir para Cancun no fim de semana do próximo feriado, vai ser prolongado mesmo.
_A gente pode usar a casa do meu pai, ele está na Italia a negocios e nao volta antes do proximo mês.
_Fechou então cara. - concordou com Ucker - Podemos fazer uma tenda e contratar alguém para cantar e tocar, tipo um jantar romantico.
_Isso, -Ucker se empolgou - e que tal um caminho com flores pela areia e tochas?
Poncho riu animado.
_Vai ser perfeito. Tenho certeza que elas vão adorar.
_Vão sim. Romanticas do jeito que são, impossivel não gostar.
_Você tem razão Chris, vamos fazer assim então. - pensando na divisão de tarefas - Você trabalha na TV, conhece muita gente, pode se encarregar de encontrar o músico? - Chris assentiu - Ok e você Ucker, como a casa é do seu pai, pode se encarregar da decoração e a montagem da tenda? - Ucker concordou com um breve sim - Beleza, além das flores marcando o caminho, coloca também balões em formato de coração, de três em três, vou providenciar um romantismo a mais. Eu vou ficar por conta da contratação de um buffet, montar um pequeno cardápio e cuidar das roupas.
_Por que as roupas? - Chris perguntou curioso.
_Quero fazer algo perfeito e bonito, então vou padronizar ao estilo delas.
_Como assim? - Ucker não estava compreendendo.
_Muito simples, como eu trabalho com elas em uma revista, vou mentir que preciso da opinião delas em um artigo que estou revisando sobre a escolha feminina do estilo de roupa que um cara deveria utilizar num lual para agradar as mulheres, o que elas descreverem é exatamente o que nós vamos vestir.
Chris sorriu.
_Aí sim!
_Eas vão amar, eu tenho certeza.
_Vão sim Ucker, vai ser um momento inesquecível para elas e para gente também.
Ficaram ali por mais uma hora, tomaram a cerveja ainda resolvendo alguns detalhes e terminaram de assistir a partida de futebol que passava na TV, depois cada um seguiu o seu caminho.


Assim que Poncho chegou no apartamento, Mari se despediu e finalmente deixou os dois a sós.
_Demorou bebê! - colocando as mãos sobre os ombros dele.
_Demorei nada, foi só uma horinha.
_Só? Pareceu uma eternidade!
Poncho riu.
_E o que você quer fazer para compensar essa eternidade toda separados?
_Quero namorar o meu namorado.
_Só se for agora! - pegou-a no colo indo para a sala e se sentou no sofá - Aqui está bom?
_Para começar está bom sim. - respondeu rindo - O que tanto conversou com Chris e Ucker?
_Nada demais, só futebol e de passarmos o fim de semana do feriado na casa do pai do Ucker em Cancun. - soltou como quem não quer nada.
Any sorriu empolgada.
_Cancun? Serio?
Poncho: muito serio senhorita Portilla.
Any deu um gritinho: vou amar!!!!!!
Poncho: a gente pensou mesmo que vocês iam amar a ideia. - puxou-a mais pra perto - Agora chegar de falar né! Você disse que queria namorar e não conversar.
Any gargalhou: conversar também faz parte do namoro bobinho! - apertou as bochechas dele - Mas você tem razão, chega de falar.
Any puxou Poncho, os dedos entrelaçando nos cabelos da nuca dele e o beijou, as linguas se encontrando em total sincronia.
Poncho acariciava a barriga e cintura de Any com suas mãos por baixo da blusinha que ela usava, o clima foi esquentando mais e mais e Any nem percebeu qual foi o momento exato em que perdera sua blusinha, muito menos qual momento em que Poncho a havia deitado sobre o tapete.
As demais peças de roupa também se perderam naquele momento de paixão, Poncho subiu as mãos por entre as pernas dela, tocando a intimidade pulsante pelo desejo. Sorriu entre o beijo e se posicionando carinhosamente entre as pernas dela, a penetrou lentamente, torturando aos dois.
Any ergueu as pernas, agarrando a cintura de Poncho com elas, aproximando ainda mais seus corpos, as estocadas começaram num ritmo lento, ganhando força e profundidade a cada movimento, os gemidos se misturavam no silencio do apartamento, juras de amor e algumas palavras sem nexo se perdiam entre as respirações ofegantes.
O clímax veio intenso e perfeito para os dois. Os corpos cansados e suados ainda conectados, Poncho puxou Any para os seus braços e ficaram ali, em silencio, trocando carinhos e beijos.

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