Capítulo 39

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Any e Poncho seguiam para o apartamento ao final daquela tarde, conversando sobre o que ela e as garotas tinham decidido até o momento.
_Vocês estão bem adiantadas. - Poncho comentou sem desviar a atenção do transito.
_Tem que ficar tudo perfeito amor, e se deixar para última hora sempre fica faltando alguma coisa, e ainda nem pensamos na lista de convidados.
_Não vai ser tão grande porque os amigos são em comum, trabalhamos na mesma empresa, tirando Ucker e Chris, e nossas familias são pequenas.
_Como sempre você tem razão. - olhou cautelosa para ele - Vai convidar seu irmão?
Poncho olhou-a de relance.
_Está brincando né?
_Amor, já passou da hora de você e o Oscar se entenderem.
_Any, não foi uma briguinha qualquer, você sabe muito bem disso.
_Faz tanto tempo bebê.
_Pois eu estaria preso até hoje se meu pai não tivesse encontrado aqueles documentos que provavam a minha inocência. - falou bravo.
_Eu sei amor. - a voz calma e baixa.
Poncho bufou.
_Eu não posso imaginar estar no mesmo ambiente que ele princesa. Eu o levei para morar comigo, confiei nele e a primeira coisa que ele fez foi fraudar aqueles documentos de doações em meu nome.
_Você me contou.
_Você sabe o que eu passei, eu não quero ver a cara dele na minha frente no dia mais importante das nossas vidas.
Any sorriu.
_Tudo bem amor, vai ser como você quiser. - pousou a mão na coxa dele - Mas sabe que sua mãe vai insistir em levá-lo, não sabe?
_Sei, e se ele aparecer vai ficar do lado de fora. - o cenho franzido - Sempre fiz tudo o que ela me pediu e um dos pedidos foi levar Oscar comigo, e olha o que aconteceu.
_Vou tentar convencer sua mãe a manter Oscar afastado então.
_Faria isso por mim?
Any sorriu.
_Lógico meu amor, eu quero você feliz, principalmente no nosso casamento.
Poncho sorriu de volta.
_Eu também quero que você esteja muito feliz no nosso dia.
_E vou estar.
Assim que chegaram ao apartamento, foram direto tomar um banho e depois se sentaram para fazer uma prévia da lista de convidados. Como Poncho imaginara, a lista não era tão grande, ele só tinha os pais e o irmão, o qual não convidaria, e Any só tinha sua mãe, era filha única, e teria que entrar em contato com pai, que estava no Egito em mais uma de suas viajens, para saber se poderia contar com a presença dele.
Ao final, prepararam o jantar juntos entre brincadeiras e carinhos, depois assistiram a um filme e logo foram dormir.

Poncho acordou primeiro, e foi direto tomar um banho para despertar.
Estava de olhos fechados, lavando os cabelos, quando sentiu duas pequenas mãos cruzando seu abdomen.
_Bom dia bebe. - deixou beijo nas costas dele.
Poncho envolveu as mãos dela com as suas.
_Bom dia minha princesa. - sorriu trazendo ela para ficar de frente para ele.
_Acordou cedo amor.
_Nem eu entendi porque acordei cedo assim. - beijou a palma da mão dela - Sentiu minha falta na cama? - deu um sorriso maroto. _Muita. - deslizando o indicador do peito até abaixo do umbigo dele - Senti mais falta de acordar com seus beijos.
Poncho aproximou sua boca da dela.
_Podemos resolver isso. - sem dar tempo para respostas uniu seus labios num beijo ardente.
Ele deslizou uma mão pela nuca dela agarrando os cabelos e a outra apertava a cintura delicada.
Any apertava os ombros dele, deixando escapar um gemido de satisfação. Ergueu uma perna envolvendo a cintura de Poncho, aproximando suas intimidades.
Poncho a trouxe para mais perto ainda, se isso era possível, desceu seus labios entre beijos e chupões pelo pescoço e colo de Any, sugou seus seios desesperadamente como se não a tocasse ha muito tempo.
Any curvou seu corpo, dando mais livre acesso para que ele explorasse cada parte sua com a boca. O movimento quase uniu seus corpos e fez Poncho grunhir em excitação.
Encostando o corpo dela a parede, ergueu-a, enlaçando as pernas dela em sua cintura e a penetrou com um movimento firme e profundo.
As estocadas começaram com ritmos lentos e continuos, passou para profundos e provocativos e quando nenhum dos dois suportava mais os joguinhos tornaram-se intensas e rápidas.
Any mordeu o ombro dele e cravou as unhas em suas costas, abafando o grito pelo orgasmo que a dominou, o corpo tremendo compulsivamente.
Poncho sentindo a intimidade dela apertar-se em torno de seu membro, perdeu todo e qualquer controle. Enterrou as mãos na cintura dela e se entregou ao clímax que o atingiu.
Any deixou seu corpo cair sobre o de Poncho, e ele apoiou o seu contra a parede para mantê-los de pé.
As respirações aceleradas foram voltando ao ritmo normal e o corpo se recuperando dos espasmos que ainda os invadia.
Ele deslizou ela lentamente para o chão e terminaram de tomar o banho entre beijos e carinhos.
Já na mesa, tomavam o café da manhã entre sorrisos e carinhos.
_Não tem melhor café da manhã do que esse. - sorrindo maliciosamente.
_Gostou? Eu troquei a marca do pó, aquele era muito amargo. - Tania sorriu, alheia ao que acontecia na mesa as suas costas.
Any e Poncho se entreolharam e gargalharam pela inocência de Tania.
_Vocês estão bem? - ergueu uma sobrancelha - Agora deram para rir do nada?
Any tentou se controlar.
_Não é nada Tania, só o Poncho com as brincadeiras bobas de sempre. - respirou fundo - Amor, não precisa me esperar hoje porque vou sair com Dul e Mai.
_Vou ser trocado? - fazendo biquinho.
Any sorriu.
_Causa justa, vamos ver alguns salões para a festa.
_Causa mais que justa. - acariciou o rosto dela - Vamos?
Any assentiu, pegou sua bolsa no balcão, se despediram de Tania e foram para a editora.

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