Capítulo 12

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Depois do café da manhã, Any foi para um banho rápido enquanto Poncho desceu para levar a bandeja.
Sorriu ao sentir as mãos dele em sua barriga, puxando-a para sua ereção, ainda embaixo da ducha.
_Nem me esperou. - encostando ela na parede.
Any sorriu
_Só me adiantei um pouquinho. - se virou para ele - Me beija.
Poncho imediatamente tomou seus lábios, introduzindo a língua, enquanto erguia Any contra a parede. Ela passou as pernas pela cintura dele, ao mesmo tempo em que se encaixava no membro ereto.
Poncho cravou as mãos na bunda dela e estocou, forte, fundo, rápido. O movimento fazia a base do pênis se esfregar no clitóris e Any gemia descontroladamente. Sua cabeça caiu sobre o ombro dele, sem forças. O orgasmo veio intenso e absoluto seguida por Poncho, que grunhiu com uma última estocada bem mais profunda que as outras.
Alguns minutos depois, ele a deslizou para o chão, fechou o chuveiro e levou-a em seus braços para o quarto.
Colocaram apenas um roupão e desceram para a sala.
Any jogou várias almofadas pelo tapete, enquanto Poncho procurava um filme.
Assim que encontrou um, ele se deitou sobre as almofadas e Any se aninhou em seu peito.
Passaram a manhã ali, entre beijos e carinhos, mas para o almoço decidiram ir a um restaurante próximo ao prédio.
Poncho ligou para fazer a reserva e quando estavam terminando de se arrumar a campainha tocou.
Poncho abriu a porta.
_Senhorita Portilla está?
_Sim. - Alfonso confirmou para o enttegador.
_Entrega para ela. - estendeu um buquê de rosas brancas - Pode chamá-la, por favor?
_Com certeza. - apertou o maxilar morrendo de ciúmes.
Ele se afastou da porta e foi até a escada.
_Anahi, encomenda para você. - gritou dali mesmo.
_Anahi? - perguntou achando estranho, já descendo as escadas - Cadê o minha pequena, princesa?
_Pergunta para quem te mandou aquelas flores. - fez um bicão apontando para porta e foi para sala.
Any foi até o entregador, pegou o buquê, deu uma gorjeta e foi para sala junto com Poncho.
Any riu lendo o cartão.
_Não quer saber quem é? - se sentou ao lado dele.
Poncho cruzou os braços olhando para o nada.
_Não.
Any riu.
_Vou ler o cartão para você então ciumentinho.
_Não quero escutar Anahi. - se levantou.
_Me desculpe por ontem Any, fui um grosseirão estúpido e bêbado chato. Rosas brancas para selar a paz. Me perdoa? Ucker. - falou quase gritando para que Poncho ouvisse da cozinha.
Ele voltou na mesma hora, com um copo de água na mão.
_Quem?
_O Ucker se desculpando por ter sido grosso comigo ontem bebê. - indo em direção a cozinha - Vou colocar as rosas na água, ligar para ele e agradecer e depois vamos para o restaurante, ok?
_Eu conheci esse cara ontem e já tive vontade de socar a cara dele duas vezes. - falou bufando - Você não ficou brava comigo? - perguntou com receio.
_Por que ficaria? - arrumando as rosas no vaso.
_Pela ceninha que fiz agora. - todo sem graça.
Any sorriu.
_Não, até que achei fofo você todo cheio de ciúmes. - se aproximou dele - Mas detestei você me chamando de Anahi. - fazendo biquinho.
_Perdão princesa, é que fiquei com ciúmes e raiva, e você é só minha. - agarrou a cintura dela.
Any acariciou os cabelos dele.
_Sou só sua meu príncipe, mas segura um pouquinho esse ciúme está bem?
_Sim minha linda. - beijou os lábios dela.
Terminaram de arrumar as coisas e foram para o restaurante.

Depois de um almoço tranquilo, resolveram passar no parque próximo ao prédio que Any morava, se sentaram na grama e passaram um bom tempo ali, ela apoiada no peitoral dele, trocando beijos e carícias.
_Como vão ficar as coisas agora pequena? - perguntou depois de mais um beijo.
_Como assim? - meio confusa.
_Nós, como fica a nossa situação? - mexendo nos cabelos dela.
_Acho que estamos nos entendendo, muito bem por sinal. - sorriu passando a ponta do nariz no queixo dele.
_Está querendo me dizer que nós estamos "ficando"? - fez aspas com os dedos no ar - Jura mesmo que vou ter que usar esse termo tão adolescente?
Any riu.
_Não estamos "ficando" - imitou ele ainda rindo - Estamos nos adaptando um ao outro, nos descobrindo.
_E nesse processo de descobrir somos exclusivos?
_E você ainda pergunta? Claro que somos!
_Ótimo, porque não estou a fim de ser preso por agressão a possíveis pretendes.
_Não quero nem imaginar como vai ser todo esse ciúme quando for oficial. - continuou a rir.
_Ri mesmo, você tem noção do quanto é...gostosa? - falou ao ouvido dela.
_Você também é bebê. - um arrepio tomando conta do seu corpo.
_Acho melhor irmos para o apartemento, senão te agarro aqui mesmo.
Anahi não respondeu, só sorriu em expectativa.
Assim que chegaram ao apartamento, Poncho carregou Any direto para o quarto em seu colo. As roupas foram arrancadas com tanta pressa que só notaram seus corpos nus quando entraram em contato. Poncho se deitou lentamente sobre ela e trilhando beijos até seu ventre, mordiscou e sorriu torto, arrancando um gemido baixo de Any.
Ele continuou a trilha de beijos pelo interior das coxas, agora subindo, beijou a intimidade de Any e lambeu. Movimentou sua lingua acariciando o clitóris já inchado pelo desejo arrancando suspiros dela. Poncho sugou e inseriu sua língua na intimidade de Any fazendo-a se contorcer sob seu toque. Quando sentiu o corpo dela se estremecer parou as carícias ouvindo os protestos dela.
Subiu novamente sobre o corpo de Any e afastando mais as delicadas pernas se posicionou penetrando em sua intimidade lenta e dolorasamente provocador.
_Poncho! Vai me matar assim...preciso de mais. - implorou entre gemidos.
Poncho abaixou e mordeu o lóbulo da orelha dela
_Quem te satisfaz pequena?
Any suspirou.
_Você Poncho, só você. - cravou as unhas nos ombros dele.
_Você é minha perdição Any, me deixa louco. - com um grunhido gutural deu a primeira estocada forte e profunda.
Ela arqueou ainda mais o corpo e um grito de satisfação e desejo escapou de sua boca.
Os movimentos continuaram intensos e fortes, selvagem e agressivo. Poncho queria tudo que Any pudesse dar e ela queria cada pedaço do que ele era. Any levou seus quadris de encontro ao membro de Poncho, rebolando e pressionando sua intimdade em volta do membro. Chegaram ao clímax juntos, exaustos, mas sorridentes.
Poncho caiu de lado e Any se deitou sobre o peito dele.
_Te quiero bebê. - beijou o peitoral.
_Também te quiero, mais do que possa imaginar. - beijou a testa dela.
Any acabou dormindo com os carinhos que Poncho fazia enquanto ele permanecia sonhando acordado. Um sorriso em seu rosto ao lembrar da noite anterior na boate.

"Ah Any! E eu pensando que não ía dar em nada essa saída", pensava sorrindo, "Quando você me chamou para dançar não imaginei que ía se soltar tanto. Não deu para resistir, nenhum homem conseguiria se manter calmo perto de uma deusa como você", acariciou os cabelos dela. Como eu poderia imaginar que ontem eu ía realizar meu mais profundo e lindo sonho? E eu imaginando que ía levar um tempo ainda para você me aceitar. Quase pirei quando você sentou no meu colo, por muito pouco Any eu não me esqueço de onde estávamos e te agarro ali mesmo sua fadinha provocadora. Mas me controlei e até consegui dormir só abraçado com você. Duvido que qualquer outro homem resistiria, mas eu te amo Any, mas que tudo no mundo. E espero poder me declarar logo para você sem assustá-la meu amor, por enquanto me contento com esses desabafos mudos. Se eu soubesse que poderia dar tão certo, não teria ido para tão longe e você não teria sofrido tanto por causa daquele babaca. Mas prometo que vou te fazer muito feliz. Te amo princesa".

Poncho sorriu acariciando os cabelos de Any, colocou uma de suas pernas entre as dela e caiu em um sono tranquilo, depois de sua pequena declaração, ela não ouvira nada, mas para ele era suficiente saber que poderia ensiná-la a amar. Amar de verdade.

Por volta de duas horas depois Any acordou com a perna de Poncho ainda enroscada a dela e uma mão possessiva agarrada a um seio, sorriu passando a mão sobre os cabelos negros dele.
_Você é lindo. - sussurrou - Lindo e meu, só meu.
_Enquanto você desejar vai ser assim. - sorriu com os olhos ainda fechados.
Any riu.
_Ei, você já estava acordado! - falou toda sem jeito.
_Estava, e adorei ouvir que sou só seu. - sorriu massageando os seios dela.
_Poncho, não. - tentou pará-lo, mas não querendo.
_Não o quê Any? - a outra mão deslizou para a intimidade dela e penetrou um dedo - Você tem um controle absurdo sobre mim, eu sinto seu cheiro e já quero estar dentro de você.
_Você tem o mesmo poder sobre mim. - se virou ficando por cima dele e iniciando um beijo quente.
Poncho retirou seu dedo, e a levantando um pouco penetrou-a novamente.
_Não me canso de você. - começando as estocadas.
Any estava por cima e comandou os movimentos, estava tão excitada que não demorou a sentir os primeiros sinais do orgasmo.
Poncho segurou na cintura dela e aumentou o ritmo levando os dois ao ponto alto do clímax. Any desabou sobre seu peito e ficaram ali até as respirações voltarem ao normal.
Tomaram um banho juntos, apenas banho dessa vez e foram jantar.
_Bebê, amanhã minha mãe vem aqui. Você se lembra né? - estavam na sala vendo tv.
_Lembro sim, estou com saudade mesmo da Tisha, principalmente daquele ravioli que ela faz.
_E você acha que ela está vindo para cá por que? Mamãe sempre gostou de te mimar.
_É porque sabia que eu seria o futuro genro. - piscou um olho para ela.
Any riu.
_Seu bobo. - deu um selinho nele - Vamos dormir vai, mamãe vai chegar aqui bem cedo amanhã, eu tenho certeza. - se levantando - Ai!
_O que foi? - perguntou preocupado.
_Nada, só meu corpo que está super dolorido de tanto sexo. - deu uma risadinha.
_Sexo Anahi? - ela assentiu rindo ainda - Pois para mim, nós fizemos amor, pequena.
_Own que lindo bebê! - segurou o rosto dele entre as mãos - Eu não queria parecer melosa e nem te pressionar, mas já que você disse. Eu estou toooooda dolorida de tanto fazer amor com você bebê. - tocou a ponta do nariz dele, deu um selinho e foram para o quarto.
Conversaram mais um pouco e logo dormiram.

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