Aprendendo o que é o amor

Capítulo 49

Enquanto Poncho fechava a porta do quarto, Any já o enchia de beijos.
_Que fogo é esse, pequena? - sorriu, abraçando-a pela cintura.
_Ver meu homem, em cima daquela palco, sem camisa, rebolando para um monte de mulher babar e saber que ele é só meu, isso é motivo de sobra. - falou enquanto tirava a camisa dele.
_Como você está possessiva. - afastou o cabelo dela para beijar a nuca.
_Meu homem sim, meu homem perfeito e gostoso.
Inciaram um beijo apaixonado e intenso, Any terminou de despir Poncho com pressa e ele retribuiu com a mesma gana, as roupas se espalharam pelo chão do quarto enquanto caminhavam para a cama sem desgrudarem suas bocas, Poncho a deitou com cuidado e carinho descendo uma trilha de beijos pelo corpo até sua intimidade, deu um beijo suave e sugou o clitóris até levá-la a um orgasmo intenso.
Any mal conseguiu se recuperar e Poncho já a penetrava com força e intensidade, gemendo e chamando o nome dela aos sussurros.
Any ergueu os quadris para dar mais profundidade e gritou extasiada quando o sentiu ir ao limite.
Os corpos suados e colados num mesmo ritmo ardente lento, saboreando cada movimento.
Poncho sentindo que Any estava proxima ao clímax acelerou as estocadas e alcançaram juntos o ápice.
Poncho deixou seu corpo cair ao lado do dela e puxou Any para os seus braços, ele acariciava os cabelos dela enquanto Any fazia leves carinhos no peito dele.
_Precisamos de um banho antes de dormir.
_Estou com preguiça. - falou manhosa com voz de bebê.
Poncho sorriu.
_Eu levo a minha princesa.
Poncho foi ao banheiro, encheu a banheira e voltou para buscá-la, após deixá-la dentro da banheira, se sentou atrás dela.
_Como eles vão ser hein?! - perguntou um tanto distraído.
_Quem, amor? - os olhos fechados aproveitando os carinhos que ele fazia.
_Nossos bebês, meu amor. - a apertou em um abraço - Quero que sejam como você, lindos e encantadores.
Any sorriu.
_Pois eu prefiro que se pareçam com você, lindo por fora e por dentro.
_Vão ser dois, então podemos ter uma miniatura de cada um, o que você acha?
_Perfeito amor, como sempre, perfeito. - concordou sorrindo.
Depois de um longo banho, vestiram os roupões e foram para cama. Na manhã seguinte aproveitariam o último dia naquele paraíso.

No último dia no Havaí os três casais aproveitaram para ser os típicos turistas, acompanharam um guia pelos pontos turísticos, almoçaram em um restaurante e seguiram para um passeio de barco.
Any e Poncho repetiram a experiência do mergulho, dessa vez acompanhados pelos amigos, quando voltaram ao hotel já era fim de tarde e Any não parava de reclamar do cansaço.
_Eu sabia, falei que estava abusando amor. - repreendeu-a enquanto a levava no colo para o quarto.
_Ai gatito! São só minhas pernas que estão cansadas, eu estou me sentindo ótima! - beijou o rosto dele.
_Pois você vai se deitar naquela cama e só vai se levantar amanhã para gente ir para o aeroporto.
Any torceu o nariz
_Exagerado!
_Exagerado não. - empurrou a porta - Estou cuidando das três pessoas mais importantes da minha vida.
Any sorriu.
_Tudo bem, papai superprotetor!
Poncbo sorriu de volta, e a colocou sobre a cama, foi até o banheiro e encheu a banheira. Voltou para buscá-la e depois de se despirem, foram para o banheiro.
Apesar de dizer sem parar que não estava tão cansada, Any acabou dormindo, recostada ao peito de Poncho.
Ele a levou de volta para o quarto e a deitou na cama, agradecendo pelas noites no Havaí serem quentes.

_Temos mesmo que ir embora? -Any perguntou já no aeroporto.
_Já sim amor, temos que voltar para dar início ao nosso projeto.
_Fazer o que né!
Poncho sorriu.
_Prometo que a gente vai voltar.
Pela janela do avião, Any se despediu de cada pedacinho daquele lugar mágico.

_Amei o Havaí e a nossa lua de mel, mas nada é tão bom quanto estar em casa! - se jogou no sofá.
_Por falar em casa, nós precisamos encontrar uma maior. - deixou as malas próximo a escada.
_Casa maior, amor?
_É princesa, agora nós vamos ter duas crianças, elas vão precisar de espaço e precisamos de no minimo três quartos.
_Você tem razão, amor. - falou pensativa - Amanhã a gente aproveita que tem que resolver os assuntos da empresa e procura algumas casas.
_Certo, - concordou, sorrindo - e você precisa descansar porque amanhã a agenda vai estar cheia, princesa.

Any e Poncho contrataram uma designer de interiores para cuidar da decoração da nova empresa, também chamaram uma promoter para planejar uma festa de inauguração e divulgar o evento.
Depois seguiram até uma imobiliária, onde um corretor os levou para ver várias casas.
Any já tinha se decidido por uma não muito distante do prédio onde morava. A casa ficava em um condomínio fechado, próximo a um parque e escolas, o que seria bom para as crianças, era grande o suficiente para a familia e caso recebessem visitas.
_Amei aquela casa Poncho, é perfeita! - segurando a mão dele enquanto ele dirigia.
Poncho sorriu.
_Também gostei, ela é grande, mas nada exagerado, muito confortável.
_Também achei isso, agora preciso colocar meu apartamento a venda.
_Logo você encontra um comprador, o apartamento é bom, uma cobertura praticamente no centro da cidade.
_Vamos ficar com aquela casa então? - sorriu empolgada.
_Se é ela que você quer é ela que você terá, amor. Assim que chegarmos em casa eu ligo para o corretor e fecho o negócio.

Como Poncho previu, foi extremamente fácil encontrar um comprador para o apartamento de Any, logo já estavam se mudando para a casa nova e planejando a decoração do quarto dos bebês.
Resolveram preparar um jantar para os amigos e a familia conhecer a nova casa.
Como era de se esperar, Oscar apareceu apenas para ter o gostinho de irritar Poncho.
Felizmente, Any conseguiu mantê-lo afastado de Poncho, aproveitou o momento em que Oscar pareceu dar uma tregua e foi até seu quarto tomar as vitaminas que a obstreta receitou, só não contava com o fato de encontrar Oscar ao final do corredor bisbilhotando os comodos.
_O que faz aqui? - as mãos na cintura e cara de poucos amigos.
_Só dando uma olhada. - se aproximou dela - Posso te fazer uma pergunta, Anahi?
_Tenho outra escolha?
Oscar riu.
_Cunhadinha da língua afiada. - se aproximou mais segurando o queixo dela, fazendo Any dar um passo para trás - O que você viu no sem graça do meu irmão? Você é tão linda, poderia ter o homem que quisesse.
_Tire essas mãos de mim. - deu um tapa na mão dele - Poncho é o homem que nem você e nem qualquer outro vai conseguir ser um dia.
_Você precisa saber o que é um homem de verdade cunhadinha. - a agarrou pela cintura.
_Me solta seu idiota. - o empurrando - ME SOLTA! - gritou antes de empurrá-lo mais uma vez.
_Oscar, solte a Anahi!
Ao ouvir Ruth chamar seu nome, Oscar soltou Any abruptamente, ela se esforçando para se livrar dos braços dele, se viu sem apoio e não conseguiu segurar o corrimão.
_Any! - Poncho gritou ao vê-la cair pelos degraus.