Capítulo 56

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Alguns dias se passaram, Any já havia recebido alta, Poncho a mil com as demandas da empresa, todos animados com a quantidade de trabalhos e clientes logo nos primeiros meses.
Any e Poncho eram apaixonados por seus bebês, a linda Sophia tinha os cabelos escuros e ondulados como o pai mas os olhos azuis da mãe, enquanto Isaac levava oa cabelos claros da mãe e os olhos esverdeados de Poncho. A combinação perfeita dos dois.
Any ficava em casa com os bebês e recebia a ajuda de Tisha e Ruth pra cuidar deles. Oscar preso a fisioterapia sempre acompanhado por Clarice, acabaram desenvolvendo uma boa amizade depois que Oscar mudou totalmente suas atitudes.

Poncho estava em sua sala, distraido analisando algumas propostas, quando a porta foi aberta.
Poncho: Lilian, eu disse que não queria ser incomodado. - falou sem levantar a vista.
Any: nem mesmo por mim bebê? - perguntou inocente sorrindo.
Poncho abriu um enorme sorriso, deu a volta em sua mesa e foi abraça-la.
Poncho: você nunca incomoda. - beijou-a nos labios - A que devo a honra da sua visita?
Any se soltou dos braços dele: deixei as crianças com mamãe pra ir a consulta. - fechando as persianas - A obstreta me deu uma ótima noticia.
Poncho: qual? - observando cada movimento dela.
Any sorriu: estou liberada do resguardo. - se aproximou dele - O que significa que eu não ía conseguir esperar até a noite e achei uma boa ideia inaugurar seu escritório. - tirando o terno dele.
Poncho: é uma ótima ideia. - envolveu a cintura dela com seus braços e a beijou.
O beijo que começou lento e suave, agora era voraz e sedento. Poncho desceu pelo pescoço e colo entre beijos e mordidas, conduzindo Any até o sofá que ficava ao canto da sala.
Um a um abriu cada botão do longo vestido que ela usava e o fez deslizar até o chão.
Any com os dedos tremendo, desabotoou a camisa e depois se livrou das calças de Poncho.
Ele acariciou os seios antes de tomá-los em sua boca.
Any gemeu alto ao sentir a caricia e se agarrou aos ombros de Poncho, enroscou as pernas na cintura dele, colando seus corpos.
Poncho se livrou da boxer, a unica peça que ainda impedia a união total deles.
Delicada e lentamente, deslizou para dentro dela, um gemido de prazer e alivio saindo de sua garganta.
Any moveu os quadris aprofundando o contato e Poncho iniciou as estocadas lentas e profundas.
Cada movimento era uma tortura pra Any que ansiava por mais.
Poncho acelerou os movimentos, mais forte e mais profundo, mais intenso levando os dois ao clímax.
Ele caiu por cima dela nos sofá, os dois ofegantes.
Poncho: como senti falta de você.
Any: eu também senti falta de sentir bebê.
Poncho sorriu se sentando e puxando Any para os seus braços. Ficaram abraçados por um bom tempo desfrutando das carícias.
Any: como tá o trabalho aqui? - perguntou distraída.
Poncho: trabalho até o pescoço princesa, estamos com 4 campanhas publicitárias pra fazer. - suspirou cansado.
Any sorriu: vem, vou ajudar você. - puxou ele pra se levantar e começou a se vestir.
Poncho: mas já acabou? - todo manhoso.
Any: em casa tem mais, mas agora precisamos ver essas campanhas.
Abriram as persianas e logo estavam a mesa, trabalhando entre beijos e carinhos.


_Isaac e Sophia parem de correr tanto! - Anahi chamou a atenção dos dois.
Os gêmeos, agora com quatro anos, corriam pelo jardim atrás de Micaela, filha de Mai e Chris e Tony, filho de Dul e Ucker.
Poncho sorriu.
_Calma amor, eles são crianças, se cair levanta e sai correndo de novo.
_O problema amorzinho é que a Sophia ainda está com o vestido de daminha. - sorriu debochada.
Poncho deu de ombros.
_Não tem problema, se for alugado reembolso a loja depois.
_Você quem sabe, mas já vou avisar que é super caro.
Poncho passou a mão pelos cabelos.
_Clarice exagerou nos preços.
Nesse momento Clarice e Oscar dançavam a valsa dos noivos lentamente. Após 4 anos de intensa fisioterapia, Oscar conseguia andar com o apoio da bengala que o acompanharia pro resto de sua vida, mas agora sabia dar valor a vida e todos amigos e familia que estavam por perto. Tudo graças a Clarice.
_Ela merece o melhor, - Any disse, sorrindo - conseguiu transformar o ogro do seu irmão em um homem bom de verdade.
Poncho sorriu e volta e a beijou.
_Vem, hora de invadir a pista.
A valsa acabou e os outros casais puderam se juntar aos noivos.
Mai e Chris sorriam e rodopiavam, Dul e Chris trocavam olhares e carinhos felizes.
Poncho guiou Any e segurou sua mão e cintura com todo cuidado e amor. O mesmo amor de anos atrás muito mais intenso, mais vivo. Mais perfeito a cada dia.
_Te amo Anahi.
_Também te amo Alfonso. Obrigada por me ensinar o que é amar de verdade.
Poncho sorriu e a beijou.

Aprendendo o que é o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora