EXTRA - Meu coração sempre foi seu

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Eu sabia que estava libertando o que não seria sensato libertar, eu sabia, no entanto não tinha outra alternativa, ele estava ali comigo e eu não o deixaria sofrer, nunca. E Lay, não havia dúvidas, ele era meu consorte, era claro e gritante em cada ação dele comigo.

Assim quando ele perdeu o controle, eu apenas segui suas ações como um assombra segue seu dono. E ele estava dominado pelo cio, pelo desejo, pelo calor em si mesmo e em segundos acabei perdendo a pouca razão que mantinha também. Principalmente quando ele, e eu não fazia ideia de como ele teve controle para isso pois eu sabia o quanto o cio era desesperador, passou espalhar beijos sobre meu corpo que assim como dele, não tinha mais nenhuma roupa sobre si.

Logo sua boca estava em meu sexo, sedenta, ansiosa e... Macia.

Sua língua exploradora me cercou, penetrou em meu corpo com uma experiência que ele não deveria ter, mas que era deliciosamente viciante, e assustadoramente dominadora.

Lay me deixou perdida, sem foco, sem raciocínio e me levou ao orgasmo com a precisão de um expert. Eu gritei, ofeguei, me senti tonta e ele nem me deu a chance de respirar, subiu sobre mim, mordeu meu pescoço como um lobo territorial e penetrou em meu corpo em um único movimento me fazendo, em reflexo, cravar as unhas em suas costas quente. Ele estava febril, eu também começava a me sentir daquela forma... Ele se movimentou forte, sem ser muito brusco e nos pressionou juntos, tão próximos que nem uma brisa passaria entre nós dois, nada, nada além de nossa pele.

Então eu senti que ele lambia a mordida, o que significava que provavelmente ele tinha deixado uma marca profunda em minha pele, o suficiente para sangrar e o suficiente para deixar claro que ele me teve também. Por um lapso de razão eu me senti um pouco perdida, aquela ação era de um alfa, não de um beta... Será que... Não podia ser... E então ele desceu a mão entre nós, para me tocar ao mesmo tempo em que me penetrava e eu pedi a linha do fraco raciocínio.

— Lay... Mais...

E ele foi mais forte, fundo, intenso até que eu alcançava novamente aquela espécie de paraíso atordoante que nunca senti com nenhum dos meus maridos, não daquela forma e... Ficava cada vez mais estranho... Pelos deuses!

Então ele me seguiu e uivou descendo a boca para o outro lado do pescoço. Eu soube o que ele iria fazer e não pude nem controlar a mim mesma, mesmo assombrada com aquilo e eu deitei meu pescoço para que ele tivesse mais acesso a minha pele e ele a mordeu, forte, pela segunda vez. Lay... Era um alfa??? Não havia outra explicação. Meu filho sereno era um alfa!

Eu fiquei tão atordoada que quando ele lambeu a pele para estancar o sangramento, eu mal me movi.

— Mãe? - E Lay me encarou um pouco preocupado. Eu pisquei, buscando ar em meus pulmões enquanto fitava seus olhos doces e amorosos para mim, senhor, meu filho que sempre imaginei ser um beta, era um alfa, do tipo muito alfa, tinha me marcado em ambos os lados do pescoço e com certeza iria rosnar para qualquer alma que agora pensasse em cruzar a minha frente. Oh meus deuses! – Eu te machuquei?

— Não meu bem, não me machucou, como se sente agora? Melhor?

— Sim...

E ele suspirou se movendo devagar agora, dentro de mim.

Eu estremeci e ele também. Nossa... Aquilo era bom... E ele também sentiu por que fechou os olhos e continuou de forma quase ofegante, com a boca meio aberta como se respirar pela boca fosse o máximo que conseguia e de repente ele pegou minhas pernas e as colocou em volta do seu quadril deixando a penetração bem mais profunda. Gememos juntos.

— Eu... Preciso de... Mais mamãe... É tão bom...

— Eu sei...

E mordi minha própria boca quando ele voltou a se mover forte. Era delicioso. Eu não queria que tivesse fim, queria mais dele, muito mais. E ele me deu.

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