⋅ Em Pânico ⋅

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20 de outubro, terça-feira – 08:14PM

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20 de outubro, terça-feira – 08:14PM

Ashley deixa a minha sala com um sorriso doce e eu apenas fico parada tentando me manter firme, mas então, quando ela fecha a porta eu desabo na cadeira, mais enjoada e com a azia mais forte.

Não.

Não.

Não, Katie!

Eu não posso ter sido tão estúpida! Não posso!

Pego meu celular e mando um e-mail rapidamente para o consultório da Dra. Diaz solicitando uma consulta de última hora e mal espero pela resposta, sabendo que ela irá me atender. Deixo minha sala tentando conter o choro estúpido que quer sair.

— Katie, está tudo bem? — Lina pergunta quando deixo minha sala.

— Sim. Eu estou indo para casa, só volto amanhã. Boa noite, Srta. Stuart.

Lina me olha surpresa, talvez pela minha resposta fria ou o meu tom um pouco tremulo, mas não tenho coragem de olhar para ela nesse momento. Vou para o elevador de cabeça baixa e espero impaciente as portas se fecharem depois o mesmo chegar ao hall da empresa, e os poucos segundos que levam a isso, parecem uma eternidade doentia e torturosa, corroendo-me por dentro e eu tento apenas, com todas as forças, não desabar aqui.

Prendo a respiração quando as portas se abrem e rapidamente procurando Marco com o olhar, encontrando um pouco de alívio ao vê-lo aqui. Por algum motivo, preciso dele, porque estou desesperada.

— Sra. Williams, está tudo bem? — Ele pergunta preocupado quando me aproximo.

— Preciso que você me leve a um lugar. Apenas isso. E não comente com ninguém.

— Está tudo bem, menina?

— Sim. Sim, está. Apenas faça o que eu peço.

— Para aonde, senhora?

— Consultório da Dra. Diaz.

— Vamos.

A preocupação em seu tom e expressão é evidente, mas eu não digo nada, estou tão nervosa e irritada comigo mesma pela estupidez que posso ter cometido que mal consigo raciocinar, então apenas sigo Marco até o carro, aconchegando-me de forma impaciente no banco de trás.

Enquanto Marco dirige pelas ruas tranquilas de Vancouver, eu aperto meus olhos e por um segundo quase insano, nervosamente, levo minhas mãos até minha barriga, sentindo uma sensação tão estranha me apoderar.

NÃO!

Afasto minhas mãos e olho nervosamente para a janela, agradecendo os poucos minutos restantes que nos fazem chegar até a clínica.

— Você pode ir — digo encarando Marco, prendendo um soluço. — Eu vejo você amanhã.

— Katie?

A Vida (Quase) Perfeita de Katie WilliamsOnde histórias criam vida. Descubra agora