"As marcas do passado não irão sumir, mas não podem definir quem você quer ser"
Ser abandonada e crescer em um orfanato, por alguns anos, pareceu ser a pior coisa para Katie, mas ela estava disposta a mudar isso e não se tornar a garotinha que foi a...
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02 de dezembro, quarta-feira – 03:05PM
Mordo meus lábios e jogo a cabeça para trás quando as mãos de Stephan apertam com firmeza meus quadris enquanto os mexo vagarosamente em cima dele, sentindo-o preencher tudo dentro de mim de forma prazerosa.
Estamos suados, ofegantes e até mesmo cansados, mas conectados um ao outro enquanto nossos corpos se mexem e os gemidos saem alto, ecoando e sumindo pelo seu quarto no hotel.
Fecho meus olhos e mordo os lábios com mais força enquanto ele chama pelo meu nome, ofegante, apertando ainda mais as suas mãos grandes na minha pele e, mesmo que toda a área pareça estar um pouco dolorida, isso torna tudo ainda mais enlouquecedor.
O contato.
Sua respiração alta.
Meu corpo estremece mais uma vez, a parte de dentro das minhas coxas se contraem e eu sinto o folego ir embora aos poucos enquanto me desmancho no clímax, atingida por um orgasmo alucinante. Jogo a cabeça para frente e perto meus olhos, mordiscando o ombro de Stephan enquanto meu corpo dá espasmos involuntários.
Seus quadris se mexem com mais rapidez e logo sou preenchida com o seu gozo quando ele finalmente atinge o orgasmo, sussurrando meu nome em meu ouvido como uma prece prazerosa.
Ofegante, tento respirar fundo e meu corpo já sem forças, amolece em seus braços. Sinto seu sorriso enquanto ele me envolve e uma das suas mãos alcança minha nuca, acariciando levemente com as pontas dos dedos.
— Você é tão linda — diz de repente. Levanto a cabeça e abro os olhos com dificuldade para lhe encontrar com um sorriso idiota. — Não me olhe como se fosse mentira.
— Você é louco.
Volto a deitar em seus braços e a relaxar e no fim, acho que pego no sono, pois o que parecem ser minutos viram muito mais tempo quando abro os olhos e vejo que já são mais de quatro horas. Estou sozinha na cama, envolvida pelos lençóis. Não avisto Stephan pelo quarto, e estou enjoada demais para procurá-lo, então me levanto e vou para o banheiro tomar um banho rápido, agradecendo por ter comprado algumas roupas quando fui ao shopping mais cedo.
Quando estou de volta no quarto, já usando um vestido largo e escovando meus cabelos, sentindo meu corpo um pouco dolorido, Stephan entra, usando apenas uma calça e completamente suado.
— Onde esteve?
— Academia — sussurra se jogando na cama. — Você tinha outras roupas?
— Eu estava fazendo compras.
— Para você?
— Para a nossa filha também.
Ele se senta de repente, animado e seus olhos brilham como os do garotinho que ele foi no passado, fazendo-me sorrir.
