⋅ O Que Esperar Do Futuro ⋅

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12 de janeiro, terça-feira – 04:02PM

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12 de janeiro, terça-feira – 04:02PM

Sorrio para Lina e aceno antes que as portas do elevador se fechem e mesmo tão enjoada e com uma leve azia, eu tento me manter calma já que o dia já foi estressante por si só. A polícia ainda está investigando a explosão e descartaram a possibilidade de um ataque terrorista, o que já era óbvio para mim, mas com isso, toda a questão de segurança tem aumentado.

Graças a Stephan há mais seguranças na empresa, principalmente na garagem, e todo os carros são checados, para ter a certeza que algo daquela forma não acontecerá novamente. E por mais irritante que possa ser, eu tenho ficado ao lado de Marco, e nós somos escoltados por mais quatro seguranças, quase sempre.

Acho que todos ainda estão se recuperando do que aconteceu, inclusive eu, que tento evitar ao máximo alguns sons, o que é uma missão difícil com um garotinho de três anos que adora estourar balões e gritar de felicidade.

Sorrio ao pensar no meu filho e isso acaba me trazendo certa paz, independente do dia ruim que tive, com todas as novas coisas, a empresa crescendo e me dando ainda mais trabalho, sei que ao chegar em casa e encontrá-lo lá com Stephan, vou ter toda a paz que eu preciso.

Encolho os ombros quando saio do elevador e avisto Marco parado no hall, conversando com alguns homens. Ele está diferente. Não sei explicar, está mais duro em relação a algumas coisas, e não voltou a me tratar como se eu tivesse cinco anos, ele sequer discorda das coisas que eu digo. Não sinto falta daquilo, é claro, mas Marco era o tipo de homem que negava fazer mal a qualquer pessoa, e olhando-o agora, não tenho mais certeza se ele ainda é esse homem.

— Sra. Williams — fala em um tom formal quando me aproximo, ele lança um olhar para os outros seguranças que rapidamente saem para checar o carro. Respiro fundo e Marco me encara. — Está tudo bem, senhora?

— Está sim. Acha que podemos ir?

— Só um minuto, por favor, senhora.

Assinto com um balançar de cabeça e cruzo meus braços enquanto observo os seguranças fazerem toda a vistoria necessária no carro que está do outro lado da rua, e enquanto isso acontece, Ashley sai do elevador conversando com Francine. As duas sorriem para mim e apenas passam direto em direção a porta de saída e para a minha surpresa, dois seguranças saem atrás delas. Para checar o carro de Francine, provavelmente.

— Por que elas não vão conosco?

— Por segurança, senhora — Marco fala simplesmente.

Claro.

Respiro fundo e encolho meus ombros sem perguntar mais nada. É claro que Francine e Ashley serem vistas comigo, depois de tentarem me matar, é um risco a elas, e quem sou eu para discordar disso?

Já houveram discussões demais, e eu prefiro me abster.

— Já podemos ir, senhora.

Balanço a cabeça para Marco e o sigo em direção ao carro, ele abre a porta para mim e eu me aconchego ao banco de trás, prendendo o cinto. Assim que Marco toma a frente do carro e sai, dois carros dos outros seguranças colam em nós, um na frente e outro atrás e eu apenas suspiro; talvez se eu tentar não pensar nisso, não seja tão estressante, e de qualquer forma, é para me manter viva e segura.

A Vida (Quase) Perfeita de Katie WilliamsOnde histórias criam vida. Descubra agora