Strundur

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Encara o Deus a sua frente confuso, em dúvida se havia caído do cavalo e batido a cabeça. Loki balançava os dedos brincando com a fumaça da nuvem que estava sentado, a nuvem tinha o formato de um trono:

-O que... - Kageyama tenta falar segurando na crina do cavalo.

-Vamos garoto se sente - ele diz balançando uma mão fazendo um trono menor que o seu.

-Eu... - ele fala algo, mas antes de terminar a fumaça o puxa, sentando-o no local - por que estou aqui? - diz com a boca seca.

-A garoto não é óbvio? - ele apoia os cotovelos contra os joelhos e apoiou o rosto nas mãos. - adoraria conversar com você antes do grande dia.

-Grande dia? - ele o observa e olha ao redor.

-Sim- Sleipnir trota até ao lado do Deus e relincha - você parece mais perdido do que esperado - ele se vira para o cavalo e o acaricia - vejamos, quantos cacos Sleipnir tem?

-Quatro - diz como se fosse uma pergunta imbecil.

-Olhe com mais atenção - ele pede e assim que Tobio se foca no animal perde o ar - agora, quantos cacos Sleipnir tem?

-Oito - pisca algumas vezes sem acreditar.

-Correto - ri baixo - como mortais conseguem ser tão cegos a algo tão claro - suspirou.

-Espera, eu tenho perguntas - Kageyama disse sentindo se perder cada vez mais naquela conversa.

-Diga - o deus deu de ombros e se encostou no trono de fumaça.

-Você foi quem me fez rei certo? - o deus acenou - por quê?

-Seu... Irmão, não é um mortal digno - ele ponderou balançando os dedos fazendo um pequeno espaço se abrir entre eles - veja - apontou.

Tobio o encarou e virou o olhar para a imagem que fora aberta no chão, estava confuso e desconfiava daquele deus. Havia motivos para o chamarem de Deus da travessura. Olhou o local e viu Oikawa andando de um lado para o outro:

-Seu irmão é um pouco parecido comigo, sabe ele era a minha primeira opção de herói - balançou a mão e mudou a imagem - contudo, as coisas mudam com o tempo - a imagem de um velho conversando com algo parecia humanoide, mas era diferente. Um homem baixo, o corpo cobertos de rugas, cabelos longos e nariz de porco, vestia uma túnica marrom. Lá havia uma mulher mais velho e uma criança que se assustaram- aquilo é um monstro desconhecido, até mesmo Odin desconhece essa criatura - o homem velho gritou algo e jogou algo na criança a fazendo flutuar, logo a mulher gritou e algo semelhante a um elfo entrou, contudo ele era quase transparentes - esses são Decfur, eles são elfos que se deixaram cair sobre a ganância - Kageyama olhava o que acontecia - esse homem é o atual rei do Reino Beta.

-O que você me dizer com isso? - se vira o deus.

-Vejamos um pouco antes - balançou a mão fazendo a imagem girar e virar para minutos antes.

Na imagem o homem aparece conversando com um garoto mais baixo de cabelos alaranjados vivos, o garoto o olhava sério:

-Quem é ele? - Tobio questiona sem desviar o olhar.

-Interessado? É o futuro Rei do Reino Beta, contudo pelo que esse homem planeja, ele será apenas um príncipe morto antes da coroação - explicou.

Logo o garoto acena e sai de cena. O homem mais velho sorri e pega uma caneta tinteiro e uma folha e escreve uma carta, a palavra 'Ragnarok' se destaca na folha:

-O que isso significa? - Kageyama questiona e vê um corvo pegar a carta - esse corvo...

-A semelhança é incrível aos de Odin, alguém, na qual desconheço, criou eles e como os de minha filha, eles conseguem viajar pelos nove reinos - bufou enfurecido.

Beta War: O surgimento das asas.Onde histórias criam vida. Descubra agora