Meu futuro

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Então, o wattpad clonou (como sempre) esse capitulo com 'chegando perto'. Então aqui estamos nós.

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Hinata corria pelas ruas escuras tentando chegar o mais rápido possível a sua casa, Hotasi, o castelo beta já podia ser avistado, contudo já era tarde, é a promessa que fez a mão foi quebrada.

Chegou ao portal e passou pelos guardas que, ao seu pedido, não anunciaram sua chegada, tudo que não precisava agora era de atenção. Entrou pela porta da frente e caminhou pelo corredor até a sala principal, quando chegou perto ouviu a voz da sua mãe e a risada de Natsu. Respirou e entrou no salão principal.

Quando entrou sua mãe o encarou brava, Natsu correu até ele segurou sua mão, já o tio permaneceu com uma afeição de apatia:

-Desculpe-me pelo atraso - disse fazendo uma leve reverência.

-Filho, eu havia pedido - ela foi interrompido.

-Parece que seu filho não teve uma boa educação em relação a presença - o tio disse com sarcasmo.

-Tio, perdoe-me, você deve saber que hoje é o dia da volta do teste e eu estava esperando um amigo.

-Ele era importante? Quem era? - o homem se virou o encarando. Seus cabelos eram prateados puxados para trás e sua expressão intensa com olhos alaranjados, sua postura ereta mostrava intimidação, sua roupa azulada e de bom corte já denunciava que fazia parte da realeza, junto com o brasão Beta em uma grande corrente de ouro, que ficava pendurada sobre seu pescoço como uma medalha.

-Um amigo meu - tentou começar quando foi parado por seu tio.

-Certo, eu entendi, contudo não entendo o porquê de você estar lá, o seu encontro comigo, deveria ser mais importante, já que seu amigo é um mero plebeu - disse balançando a mão direita coberto por uma luva branca.

-Talvez o senhor não saiba, mas eu não vejo do modo que o senhor vê, eu não me importo com o que ele é, tudo que importa é quem és.

-Tsc - ele soltou junto a uma risada fraca - você é igual ao seu pai.

-É? - disse irritado, não gostava quando falavam de seu pai. O mais velho havia há abandonado a família para ir até o Sudeste, Hinata sabia como todos que o Sudeste não existia, logo o ruivo adquiriu certa irritação sobre o mais velho.

-Sim, será que compartilha dos mesmos sonhos que ele?

-Eu nunca abandonaria minha família - falou começando a criar um pequeno ódio pelo mais velho.

-Isso é lindo - o tio riu e bateu duas palmas - garoto posso ver sua aura de guerreiro tão claro quanto o próprio Odin, me diga, já ouviu falar sobre os Segregatorum?

-Sobre o que esta falando? - Shoyo perguntou vendo sua mãe saindo e levando Natsu junto, logo a porta foi fechado deixando ele e o homem sozinho.

-São homens que planejam acabar com a paz conquistada a depois de anos! - falou caminhando até a mesa.

-Por que eles iriam querer isso? - Hinata questiona confuso.

-Oh garoto, você, um beta privilegiado em estudos e sabedoria, lhe pergunto, os homens estão sempre à procura de quê?

-Poder ou liberdade - respondeu.

-Esses rebeldes imundos provam a ganância ao poder - cerrou a mão.

-Como tem tanta certeza? Sabe, ao menos, quem eles são?

-Shoyo- o homem deu um sorriso sarcástico - eles são Alas, tudo que eles querem é a vingança que cresce dentro deles, já foram amaldiçoados por Vali.

-E o que você quer? - o encarou.

-Como o próprio Týr diria "a humanidade está precita a guerra".

-Esta me dizendo que estamos caminhando para uma nova guerra?

-Correção, estamos sendo obrigados a isso - diz com voz de tristeza.

-O que faremos para evitar isso? - pergunta por não querer uma guerra.

-Deves ir para Assima, localizar os rebeldes e acabar com esse rebelião.

-Entendo - falou apertando o punho da espada- mas teria que deixar minha família - falou a última parte baixo pensativo.

-Esta espada com você? É importante? - questionou de costa ao Hinata.

-Meu melhor amigo, aquele qual em atrasei, me deu - disse com dor.

-Deixe-me adivinhar, ele foi morto por um alfa?

-Eu falei para ele, que se um alfa estivesse atrás da garota ele nunca conseguiria - segurou as lágrimas que tentavam sair.

-Que tempestuoso - pronunciou calmo - sabe, os betas foram por muito tempo rebaixados no conselho de Tenec - explicou - caso conseguirmos aniquilar a ameaça ao império ABO, podemos ter mais consideração no conselho - se virou para Hinata - talvez até conseguiremos, mudar o teste até mesmo acabar com ele.

Hinata encarou o tio, as palavras dele poderiam realmente ajudar mais pessoas, até mesmo acabar com histórias parecidas com a de Takeru. Sabia que talvez não conseguiria voltar para casa, que poderia morrer naquela viagem, contudo respirou fundo e aceitou.

-Belíssima escolha - o tio disse alegre -prepare seu barco e vá sozinho, uma equipe de betas pode ser muito chamativo, a é vá logo, não se despeça, como seu tio e um dia guerreiro, a despedida é a pior parte.

-Certo - Hinata fez uma referência e se levantou.

Com a mente cheia sobre a futura guerra e pensamentos sobre sua família, saiu e foi em direção à Baía Santa. Mesmo no escuro e cansado, sabia que o melhor seria ir o mais rápido possível, como estava sozinho não havia problemas com grande planejamento de comida e necessidades.

O tio foi até seu quarto e pegou sua caneta tinteira em uma folha escreveu sua carta. Em letras belas a palavra "Ragnarok" aparecia em destaque. Abriu a janela e viu que uma tempestade estava se formando, sorriu e um corvo apareceu, amarrou na perna dele o bilhete e o animal crocita antes de voar para fora da janela.

O mais velho desceu as escadas e foi até, Natsu e seu genra estava:

-Hinata, você tem uma bela filha - o mais velho fala encarando a criança.

-Sim, mas onde está Shoyo? - questionou não vendo o filho.

-Ele esta me ajudando com assuntos do conselho - ele sorriu- não se preocupe.

-Ah, claro - ela sorriu - fico feliz que você esta aqui.

-Sim - ele colocou as mãos nos ombros dela.

-O que esta fazendo, Taru? - a mulher estranhou a aproximação.

-Meu irmão tinha muita sorte sabe - ele apertou os ombros dele - uma mulher abençoada por Freia, com a inteligência e beleza de uma elfa, por que escolheu aquele homem?

-Me desculpa, mas não estou gostando da sua aproximação - ela diz tirando as mãos dele de perto dela.

-Eu sei, você caiu por uma mera imagem, mas não deixarei que isso afete o futuro, o meu futuro.

-Taru? - perguntou se afastando dele.

-Klast - chamou.

Em segundos um (?) homem baixo, o corpo cobertos de rugas, cabelos longos e nariz de porco entrou pela porta, vestia uma túnica marrom. Natsu se assustou junto a mãe:

-Leve a garota - a coisa jogou um areia prateada na garota antes que gritasse e ela adormeceu. Klast balançou a mãe e ela começou a flutuar - agora a leve para o quarto e apague a memória e mude ela para o planejado - a coisa grunhiu.

-Minha filho, não! - a moça gritou.

-Bert - algo similar a um elfo, contudo com com a pele semi transparente apareceu na porta- leve essa mulher para Alfheim.

-Certo - ele disse e segurou as mãos dela, como Klast fez ela adormecer.


Beta War: O surgimento das asas.Onde histórias criam vida. Descubra agora