Que a pena queime

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Enquanto Kageyama era guiado por iwaizumi pela trilha de ouro. A trilha de ouro fora a primeira estrada feita no reino, a principal, na qual corta todos os lugares de lá, levando exatamente para o grande castelo alfa, as pedras no chão eram feitas de ouro maciço, quando um desfile acontecia ali, diziam, que todos os três reinos os ouviam, batendo seus tambores e seus pés ao chão, alguns se atreviam a dizer que até os nove mundos sabiam que algo grande estava a acontecer pela bela música de lá. Enquanto Iwaizumi levava o bastardo podia ouvir os os violinos e alaúdes sendo tocados. Kageyama sentia ânsia daquela música que profetizava grande atos do futuro rei.

Podia se dizer que a relação sua com a família real, era uma grande e sentida piada. Seu pai, Daichi Sawamura, era louco. Havia passado anos, sendo dito e escrito, como perfeito e majestoso, contudo havia sido o terceiro da linhagem sagrada dos alfas, a ter um filho bastardo e o primeiro a mantê-lo no reino e vivo. Mesmo que o Daichi tratasse Kageyama como um real príncipe e realmente deixasse ele aprender e viver sem ser perseguido por seu sangue, não adiantará. Havia um meio-irmão, Toru Oikawa, um jovem mesquinho, que vivia a se gabar e abusar do seu nome. A mulher do rei, Yui Michimiya, tratava o filho a ouro e penas, sempre o defendendo com garras e dentes, não importava o que fizesse, como queimar a casa de um aldeão à matar um cavalo; em relação a Kageyama, ela sentia puro desgosto e ódio, o garoto podia ter apenas espirrado e ela já o chamava de porco, tinha medo que um dia kageyama lutasse pelo lugar ao trono, algo no qual Tobio queria manter distância. Em relação aos seus 'amigos', aqueles no qual não queriam o ver morto; Koshi Sugawara, um servo beta da família, uns dos poucos betas a conseguir viver no Reino Alfa; Iwaizumi, o futuro guarda do rei. Duas pessoas, já era muito sem contar seu pai.

Durante a caminhada deles, Tobio sentiu as pessoas o encarando como sempre, suspirou fundo e sentiu Hajime dando tapinhas em sua costa. Quando finalmente chegaram ao palácio havia uma fileira de pessoas do lado de fora esperando pela abertura dos portões.

O palácio tinha mais de cem metro de altura, totalmente feito de pedras polidas. Suas vidraças tinha pinturas e desenhos de deuses, Freya a deusa da luxúria tinha seu próprio vitral no centro do castelo, gigantesco, e detalhado aos míseros pedaços das maçãs do seu rosto, a manta caída pelo seu corpo. O portão era feito de prata pura com pequenos detalhes em linhas dando um destaque a mais.

Tobio direcionou seu olhar para a deusa e fez uma garra sobre o peito pedindo que Deus Loki acabasse com aquela maldita festa. Os janelas simples tinham pequenas sedas vermelhas.

A parte de dentro era cheia de bancos de madeira com estofados de penas azuis. Havia diversos candelabros e tochas com fogos dançarinos. No centro jazia um enorme tapete dourado e branco que ia em direção a cadeira do rei.

Entrado lá Iwaizumi o levou para o lado leste da bancada do trono, onde Daichi e Yui se sentavam à espera da coroação. O oráculo do reino estava sentado lendo seus papéis enquanto escrevia, ele via e entendia cada sinal dos deuses, diziam, aquele que mesmo sem a mão do rei, conseguiria ordenar o que cada deus pedia, Ittetsu Takeda o anão e oráculo.Seu pai sorriu ao o ver e acenou com a cabeça, Kageyama apenas virou o rosto sentindo algo preso na garganta na qual não entenderá e Yui apenas o olhou da mesma forma de sempre. Após longos minutos de canções antigas, as quais Kageyama sentia que Freia tinha um péssimo gosto para criar aquelas músicas. Logo o último dançarino terminou sua fútil apresentação e saiu do caminho. Toru se ajoelhou à frente do pai, e abaixou a cabeça:

-Com a mão do rei, pelo destino de cada alfa, e que todos temam perante de sua ordem. Meu filho, Toru Oikawa, lhe entrego minha coroa, em nome de pás e prosperidade! - gritou ao se levantar da cadeira.

Tirou a coroa de sua cabeça, e quando estava preste a entregar a coroa ao filho o vitral de Freya quebrou. As chamas das tochas começaram a se levantar e incendiaram as sedas. O povo se assustou e Kageyama sentiu um arrepio na espinha e uma risada baixa em seu ouvido. Todos começaram a entrar em pânico até que Takeda se manifestou:

Beta War: O surgimento das asas.Onde histórias criam vida. Descubra agora