[ 28 ] - Elisabeth is... Beth?

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  " As long as you love me "

  " We could be starving, we could be homeless, we could be broke "

  " As long as you love me "

  " I'll be your platinum, I'll be your silver, I'll be your gold "

Justin Bieber - As long as you love me  

 

 

     * Elisabeth *

  Inspiro profundamente antes de bater à porta três vezes. Enquanto esperava para que alguém a abrisse, sentindo sinto uma urgência enorme de sair a correr daqui, mas já é tarde demais pois oiço a porta a ser aberta.

  

   A cara de Harry cai no segundo em que me vê.

   Após alguns segundos de nos estarmos a encarar digo: Olá. - Como ele não responde, eu continuo de forma estranha, encarando o chão. - Eu, hum, queria falar contigo. -

  

   Antes que eu pudesse continuar, sou interrompida por um grande estrondo.

   Olho para o sitio onde era suposto estar o Harry, mas apenas encontro a sua porta fechada.

  Ele fechou-me a porta na cara.

  Ele não quer falar comigo?

  Bato novamente à sua porta, mas desta vez já um pouco irritada.

  Desta vez foi o Louis quem a abriu com um expressão dura no seu rosto.

  - O que é que queres? - ele atira.

   Olho para ele em choque. - Lou, eu preciso de falar com o Harry. - digo, olhando para o interior do seu apartamento, procurando por algum sinal do Harry.

- Elisabeth, ele não te quer ver. Vai para casa. - Louis diz de forma um pouco mais suave, mas ainda dura.

  - Então ele que me diga isso a mim! Não tu! - quase que grito.

  Louis olha para mim antes de bater com a porta.

   É inútil eu voltar a bater à porta, irei simplesmente ser ignorada.

   Chego a casa completamente derrotada, não há maneira alguma de eu voltar a entrar em contacto com ele.

   Fecho a porta e deslizo pela mesma, sentando-me no chão, deixando várias lágrimas correrem pela minha face.

   Procuro por um lenço de papel na minha mala, mas os meus dedos tocam em algo duro. O meu telemóvel.  

  Como se fosse acendida uma luz na minha cabeça, paro de chorar de imediato.

   Tento telefonar para o número do Harry, mas sem resposta.

   Ele provavelmente bloqueou o meu número.

   Corro até ao meu carro e assim que me encontro no seu interior telefono para a minha operadora.

   - Boa tarde! É possível ter de volta o meu antigo número de telemóvel? - pergunto.

 - Se o número estiver disponível. - uma senhora com um sotaque britânico diz.

  Após a sua ajuda, tenho outro telemóvel com o meu antigo número de New York.

   Conduzo até ao apartamento do Harry e espero em frente à sua porta.

   Olho para o meu telemóvel durante alguns segundos antes de decidir usá-lo.

    * Harry *  

  Eu tenho a certeza que estou a ver bem. É ela. É a beth. É ela. A telefonar-me.  

   Quase que perdi a chamada por estar a encarar o pequeno aparelho, mas rapidamente deslizo o dedo no ecrã para atender.

   - Olá? -  digo.

   - Harry? - É ela. A sua voz, continua melíflua e suave.

   - Beth? -  chamo.

   O meu coração começou a apertar. 

 - Sim, sou eu

   - Porque é que não me telefonaste? - pergunto, interrompendo-a.

 

    - Harry, eu tenho imenso para te explicar, assim como a Elizabeth...

   Espera! Quem é a Elizabeth? A minha Elizabeth? Não, não pode ser, ela não conhece a minha Elizabeth.  

  O meu longo silêncio foi interrompido quando a Beth começou a falar novamente.

  - Abre a porta e eu irei explicar-te tudo.

Não sei se isto é algum tipo de metáfora, mas de qualquer modo começo a andar até à porta e abro-a, encontrando a Elisabeth com um telemóvel junto à sua orelha.

   Espera.... Não. É impossivel.

   - Elizabeth? - digo, ouvindo as minhas palavras a sairem do telemóvel da Elisabeth.

   De repente tudo fez sentido. A Elisabeth viu o número e saiu a correr. 

  Beth é a Elisabeth. Elisabeth é a Beth.

  Elizabeth/Beth terminou a chamada.

 - Desculpa, eu não ter contado antes... mas eu estava assustada e não sabia o que fazer e... - ela começa por explicar,  mas as suas palavras perdiam cada vez mais força à medida que eu me aproximava dela. 

   Quando os nossos narizes estavam apenas a alguns centímetros de distância ela cala-se.

   - Amo-te Beth. -  digo antes de pressionar os meu lábios nos seus.  

   

 

   * Elisabeth *

 -  Também te amo, Harry. - digo com simplicidade, enrolando os meus braços no seu pescoço.

  Pressiono os meus lábios contra os seus, ao que ele começa a levar-me para dentro do seu apartamento.

   Oiço a porta a ser fechada com o seu pé e andamos, ainda agarrados, até ao seu quarto.

  

   No fundo da minha mente e do meu coração, eu sei que daqui para a frente tudo irá mudar para melhor.

 

 
{ eSTE É O ÚLTIMO CAPÍTULO DESTA FIC MAAAS AINDA FALTA O EPÍLOGO, QUE VOU POSTAR AMANHÃ DE MANHÃ. :) Tenho muitos capítulos por dedicar, se alguém quiser é só dizer nos comments. ♡ ilysm xx }

DRUNK CALL || h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora