Capítulo 7.1

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No final do dia ao abrir a porta de casa, suspirei, me livrando dos saltos a cada passo e os deixando em qualquer lugar no meio da sala

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No final do dia ao abrir a porta de casa, suspirei, me livrando dos saltos a cada passo e os deixando em qualquer lugar no meio da sala. Tem dia que você só quer tomar um banho e se jogar na cama de toalha e tudo por conta do cansaço acumulado no dia, e, hoje é um desses dias.

Após sair do banheiro deitei na cama ouvindo o som maravilhoso que o vento fazia lá fora, entretanto, apenas me virei apreciando o barulho e tentei tirar um cochilo agradecendo por hoje ser sexta feira, se ele fosse uma pessoa beijaria seus pés um tanto exageradamente...

E com esse pensamento acabo pegando no sono.

Desperto ainda sonolenta, porém não conseguindo ficar mais deitada salto da cama, após vestir algo fresco e leve saio do quarto com um sorriso de orelha a orelha ao me dá conta de que a menstruação já foi embora, nada melhor que um fim de semana todinho disponível para você e não ter nada impedindo vossa pessoa aqui de transar e estrear a sua vagina após dois meses que ela não vê um pau, mas, deixando claro que só quero me divertir e nada mais.

Entretanto, confesso que a espectativa que pus em Alberto acabou me deixando mal, ele era um possível crush talvez? Não sei, só sei que queria muito tê-lo entre minhas pernas, gemendo grave no meu ouvido e ver aquela carinha de bebê se contorcendo em prazer por mim.

Era pedir demais?

Abri o armário e peguei uma panela pequena, fechando-o em seguida, meus fones estão no último volume tocando loca, (Shakira) e, como sempre eu entro no meu mundo onde canto bem e solto a voz para o meu público.

- ...loca, loca...

E essa é a única parte que me arrisco a cantar, independente de saber um pouco espanhol prefiro guardar para a hora em que eu realmente precisarei. Sorrio com o pensamento.

Após ter adicionado o leite condensado e achocolatado em pó, levo a penela ao fogo e espero pacientemente dá o ponto enquanto vou mexendo para não queimar.
Essa situação me remete ao passado, mainha estando de pé em frente ao fogão mexendo a panela de doce de leite e, eu e Marcelo brigando para ver quem ficava com o que sobrava, eram esses tempos que eu daria tudo para voltar e viver mais deles, não que hoje não sejamos unidos, mas antigamente não tínhamos responsabilidades, ou preocupação e isso era bom.

Bom, não preciso dizer que no final, depois de uma dose de choro e drama eu ficava com a panela, não esqueço o olhar mortal que ele me lançava e hoje isso me faz rir, mas antigamente só faltava fazer xixi na roupa.

Sento no banquinho, com a panela em frente e, ao acessar minhas redes sociais tenho uma surpresa ao ver que acaba de me seguir no Instagram, não contenho a curiosidade e vou vasculhar foto por foto, porém, minha prima acha de chegar justo nesse momento para atrapalhar meu momento satisfatório, por instinto bloqueio o celular e coloco-o de lado deixando visível a carranca em meu rosto.

O que me fez pegar o copo com refrigerante e levar aos lábios tentando esconder a frustração explícita.

- O que foi dessa vez? - Perguntou depositando a bolsa em cima da mesa e vindo se sentar ao meu lado.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora