DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

Capítulo 34.1

Um resmungo insatisfeito atravessou minha garganta. Eu estava confortável, deitada sobre o local macio e quente. Mataria quem ousasse me tirar do prazer desse pequeno cochilo satisfatório.
Contudo, senti dentes rasparem no meu ombro em seguida de uma língua úmida e quente lambendo o local.
Algo grande pressionava a minha bunda. Pulsando involuntariamente. No fundo eu ouvia ofegos sendo soprados em meu ouvido, bastante roucos.

Eu não fazia ideia de que horas poderiam ser. Talvez seis ou sete horas da noite, sinceramente não fazia idéia.

A úncia certeza que tinha naquele instante é que minha tarde havia sido bastante proveitosa, ou ao menos parte dela. Minha carne quente e melada ardia e latejava por ter sido "usada" sem dó. Um Anderson louco e selvagem me comeu sem pudor ou cuidados. Poderia dizer que minhas costas estão na merda por ter sido, literalmente, jogada contra a parede.
Me forço a abrir os olhos e o que vejo são caixas e mais caixas empilhadas a minha frente. Direciono meu olhar para baixo, para mim, encontrando dedos longos acariciando minha perna.

Suspiro.

— Já está na hora de irmos — Deu uma pausa — Na verdade, já passou da hora. — Beija meu ombro nu.

Eu queria muito ficar aqui recebendo carinhos e beijos úmidos que me fazem suspirar. Confesso que gosto, afinal, quem não gosta? Mas, o chão já contribuiu para me fazer gemer de dor ao mudar de posição e, creio que se ficasse mais alguns minutos precisaria de alguns comprimidos para dor, e se tem algo que eu não suporto e ingerir qualquer remédio.

Encarava os olhos azuis de Anderson assim que fiquei frente a frente com  ele. Os músculos enchendo os meus olhos quando o medi de cima a baixo para me dá conta de que ele estava sem qualquer roupa, a ereção rija descansando em sua coxa, o suor brilhando em sua pele.

— Você definitivamente estar pronto para outra. — minha língua fez caminho pelo meu lábio, ele acompanhou cada mínimo movimento atentamente — E eu adoraria terminar isso aqui, — Apontei, completando:— no seu apartamento.

Pude ver sua expressão mudar. Anderson me encarou surpreso. A suas palavras sobre pisar em ovos sempre quando estamos perto me volta a mente. Espero não ter feito mal me convidando a passar a noite com ele.

— É sério? — Surpresas saíram em forma de palavra.

Balancei a cabeça vagarosamente enquanto me colocava de quatro para então levantar. Sair pegando as peças de roupas espalhadas pelo chão. Ao mesmo tempo que vestia ele fazia o mesmo com as dele. Levei meus dedos ao ninho que se encontrava meu cabelo e suspirei, enrolei em um coque até que pudesse tomar banho e lava-lo.

— Bom, antes precisamos passar em casa. — falei ao vestir a camiseta — Preciso de roupa para ir a empresa e algumas coisas de mulheres. — Pisquei, ele riu.

— Claro, você que manda senhorita. — Se aproximou — Estou aqui para realizar tudo que quiser, e se você fala que vamos para a sua casa, nós vamos. Simples assim.