Capítulo 31

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Tirei a pequena tampa do batom vermelho sangue, me olhei no espelho do banheiro e o passei sobre meus lábios de forma suave, retocando o que passara mais cedo, na minha casa

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Tirei a pequena tampa do batom vermelho sangue, me olhei no espelho do banheiro e o passei sobre meus lábios de forma suave, retocando o que passara mais cedo, na minha casa.

Encarava o par de olhos azuis pelo espelho divertidamente enquanto ele tinha alguns dedos em seu queixo.

Anderson mirava minha bunda dentro do vestido branco e colado, não disfarçando o olhar faminto. Não tranzavamos a alguns dias e se ele estivesse como eu estou nesse instante, estaria subindo pelas paredes.

— Amanda já saiu com o Colin. — Cruzou os braços e apoiou no box.

— Interessante. — Coloquei o objeto dentro da pequena bolsa de mão. Me virei para fitá-lo. — Vamos?

— Deise, sei que não gosta da Amanda mas por favor... — Pede.

Praticamente implora e não entendo pelo quê já que sou a única no escuro aqui e a um passo atrás.

— Por favor o quê Anderson?

— Não provoque.

Eu o encarei, definindo se o mandava a merda ou não. Por enquanto sentar na mesa e esperar por eles aplacaria essa vontade.

Contudo, não controlei o riso descrente que saiu pela minha garganta.

— E porque você acha que eu faria isso?

— Porque pelo pouco que conheço você, não descansa até que prove seu ponto, só que dessa vez não tem o que ser provado.

Mordo o lábio com um pouco mais de força que o necessário, tentando me impedir de falar alguma coisa.

— Não tente me vilanizar — Faço aspas com as mãos — Só ataco quando me sinto acuada.

— Tudo bem. — suspira ao segurar minha mão — Me desculpa tudo isso mas é que eu fico em uma situação complicada. — Me puxa suavemenre, colando nossos corpos e afundando o rosto em meus pescoço — Você é minha namorada e ela é mãe do meu filho.

Levanta a cabeça.

Colo nossos lábios deixando uma beijo casto e suave.

— Não se preocupe, prometo que não serei uma menina má.

— Seria interessante ter um pouco dessa menina má no meu quarto.

Sorri me dirigindo a sala de jantar.

-

Na cozinha ele terminava o medalhão enquanto eu conclui a tarefa de pôr a mesa.

A verdade é que esse jantar tem tudo para dar errado assim como o contrário, não tenho tanta certeza quanto ao último, contudo estou torcendo muito para Amanda não ser quem realmente pensei quando a vi pela primeira vez, afinal foi apenas uma vez e não se conhece uma pessoa apenas ao olhar. É isso que venho falando a mim mesma desde que propus esse jantar.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora