Capítulo 7.2

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Passei vários minutos procurando-a e, já cansado e sem paciência desse jogo de gato e rato decidi pagar a conta disposto a ir para casa, quando avisto-a sentada em um dos banquinhos do bar virando uma dose do que suponho ser whisky, daqui de onde estava podia ver com clareza o que ela vestia, se na empresa com aquelas roupas coladas já é uma perdição fora dela então ,onde tem liberdade de usar o que quer, é o próprio passaporte para o inferno.

Eu tive que me segurar para não grunhir quando a filha da mãe cruzou as pernas e o maldito short curto subiu.

Me aproximei sorrateiramente, passando por detrás dela e inspirando seu cheiro enlouquecedor misturado a álcool.

— Fugindo de mim Deise? — Arqueei uma sobrancelha em aquisição, querendo ri da sua cara de espanto ao me sentar no banquinho a seu lado.

Ela olhou de um lado para o outro confusa, então para mim outra vez e apontou o dedo para si em questionamento.

Dissimulada, é isso que ela é.

— Estar falando comigo?

O biquinho que ela fez foi extremamente sexy e eu quis me aproximar para lamber.

— Tenho certeza que sim, alguma outra Deise que trabalha para mim? — E eu vou levar para minha casa e lhe dá o que tanto precisa?

— Não sei, há? —  Ela está visivelmente bêbada e brincando comigo — Eu nem conheço você, eu ao menos seu meu nome. — Diz e vejo um esboço de um sorriso arteiro. Deise leva ambas as mãos ao cabelo, juntando-o e enrolando num penteado estranho. — Gatinho, trás outra dose aqui trás. — ela murmura quando o barman se aproxima, então inclina fazendo assim o decote aumentar consideravelmente e os peitos ficarem a um fio de saltar para fora.

Eu apenas observo e por razões um tanto óbvias vou ter que impedir essa bebedeira, eu ao menos sei com que ela está nesse lugar para ficar enchendo a cara dessa maneira.

— Eu preciso te contar um segredo, — Sussurra para o garoto e eu fico atento prestando atenção nos mínimos detalhes — eu não transo a dois meses. — confidencia me deixando em um estado de embasbacamento visível, porra!

Ela não faz sexo a malditos dois meses?

O garoto apenas ri e, ao tentar se afastar ela o chama outra vez.

— Você está vendo esse senhor ao meu lado? — Ele acena divertido ao olhar para mim — Pois então, ele é meu chefe e protagonista dos meus sonhos eróticos de umas noites pra cá, é difícil trabalhar com ele sabendo que você quer que ele entre na sua calcinha, não... literalmente, mas você entendeu. — Deise arrasta a voz e eu já dou por satisfeito essa situação um tanto difícil para ela e, principalmente para mim.

Então ela sonha comigo? Sonhos eróticos ainda por cima?

— Vamos, vou te levar para casa. — levanto, pagando o seu consumo e recebendo um olhar assustador como resposta ao meu ato.

— Eu nem vou discutir com você senhor Bragançaa.

Não é algo discutível Deise, de qualquer maneira você já bebeu demais e eu acho que devemos ir para casa.

Após falar vejo seu rosto mudar a expressão e ela dá um sorriso de lado.

— Fale-me mais sobre isso... — sugere baixinho, se levantando e me impressionando o fato de não cambalear.

— Está interessada em ir para a minha casa? — quero saber.

— Vou para qualquer lugar que você for.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora