O sentir é particular

Capítulo 11

Acordo com o barulho da porta se abrindo. Na mesma hora eu abro meus olhos pensando ser um invasor ou algo do tipo, mas não. Era a Marília com uma bolsinha. Sorrio quando vejo ela.

- vai ficar desfilando de pijama pelo corredor mesmo?- pergunto sorrindo encarando ela

- te acordei? Desculpa. Bom dia ruivinha- ela sorri

- pensei que fosse um invasor- falo me sentando na cama

- fui pegar umas coisinhas minhas só- ela fala indo até o banheiro.

Eu me levanto, me expreguisso e vou até o banheiro e encontro ela escovando os dentes. Abraço ela Por trás. Vejo seu sorriso através do espelho. Escova meus dentes também enquanto ela me encara e sorri.

- agora sim bom dia?!- ela fala vindo até mim

Uma coisa que ontem não me caiu foi o tesão que Marília me deu e eu não pude saciar. Não é a primeira vez que ela faz isso. Quando nos beijamos pela primeira vez, só Deus sabe o tesão com que eu fui dormir depois de todo aquele beijo intenso e ontem a mesma coisa. Nunca ninguém me deixou com tanto tesão e me deu tanto prazer num beijo. O pior é que ninguém nunca me deixou passar tesão e isso não pode ficar impune. Eu já nao tô aguentando mais pra ter ela.

- bom dia? Marília você está ferrada comigo- falo quando ela chega perto de mim e tenta me beijar

Ela se afasta e faz uma cara de quem não está entendendo nada.

- o que eu fiz?- ela pergunta

- o que você não fez né? Como tu tem coragem de me deixar com tesão já duas vezes?- pergunto fazendo cara de brava

A cara dela na hora se transforma. Eu nunca vi aquela cara de safada da Marília.

- pois eu não sabia disso minha ruiva, não tive intenção de te deixar na mão- ela fala e ri

- nem na mão nem na boca nem em nada você me deixou- falo dando as costas pra ela e voltando pro quarto rebolando

Eu vou fazer de tudo pra provocar ela.

Sinto meu corpo sendo puxado e envolvido pelos braços dela. Me encaixo perfeitamente nela.

-me desculpa- ela fala no meu ouvido- será que ainda da tempo de te saciar? Ou tá só me provocando mesmo?- ela morde a ponta da minha orelha assim que termina de falar

Me viro de frente pra ela e a encaro.

- tente se desculpar comigo, mas te garanto que isso não ser a fácil- falo

Mal acordei e tá estou querendo gozar na cara dela. Na minha mente só passa putaria e meu corpo tá quase em chamas.

Marília da um sorriso safado que ali já me faz ficar com mais tesão ainda.

Lentamente ela vai aproximando o rosto do meu. O hálito fresco dela se mistura ao meu e a boca dela encosta na minha sem pressa. Sua mao vai na minha e ela entrelaça nossos dedos, a outra mão vai na minha cintura quase em minha bunda. A língua dela dança com a minha. Coloco minha mão livre no pescoço dela é puxo ela mais mais pra mim se é que é possível. Ela vai andando e me conduzindo provavelmente pra cama quando escutamos alguém bater na porta.

- mai?- escuto a voz da maraisa

Minha vontade é ignorar, mas não posso porque é minha irmã. A Marília para de me beijar e me olha sorrindo. Eu faço uma carinha triste e ela me da um selinho demorado. Eu puxo a nuca dela e aprofundo um beijo bem quente, pra mostrar que eu não estou satisfeita e aquilo não ficará impune. Dou um tapa na bunda dela e aperto com força. Ela solta um gemidinho ainda com a boca colada na minha.