ELISE
Acordei com o despertador tocando, indicando que tinha que levantar agora se quisesse chegar à tempo na escola. O desliguei e voltei a dormir, não queria ver Tyler, não depois do que ele me falou. Bom ele não poderia saber, ninguém sabe, mas mesmo assim me afetou e me magoou. Não quero mais saber dessas cartas, nem de Tyler e nem de Ally, mal falava com ela, apesar de ja ter sido uma vadia comigo sem motivo. Nem sei por que ela quis eu recesse essa maldita carta.
- Levanta menina, vai se atrasar pra escola - gritou minha Mãe provavelmente da cozinha.
- Não irei à escola hoje mãe, estou me sentindo mal - Respondi, e não era mentira. Voltar andando no frio e ensopada me deixou resfriada, meu corpo todo doía.
- Tudo bem, daqui a pouco subo com um cházinho - Ela gritou, mas seu tom era amável, ela sempre é.
- Obrigado mãe - Voltei a dormir e tive um sonho muito estranho, onde Tyler era um ogro que me dissia coisas horríveis, árvores me perseguiam e cartas estavam cheias de sangue.
Acordei assustava, olhei em meu relógio, 15:48. Era o que marcava, as aulas já tinham acabado. Me sentia melhor graças ao "delicioso" chá de alho que minha mãe fez, então resolvi tomar banho, tentar parecer menos com um zumbi.
Estava acabando de pentear os cabelos quando escuto a campainha e minha mãe me chamando.
- Querida tem visita pra você - minha mãe gritou lá de baixo
- Quem é?
- Seu amigo Taylor - Taylor? Não conhecia ninguém chamado Taylor.
Ela nada mais disse, então resolvi descer dando de cara com Tyler.
- O que está fazendo aqui? - Falei o empurrando pra fora. Toda a raiva que sentia por ele voltou com força - O que quer? Não disse que não me suportava mais? Não cansou de me magoar? pare de me seguir, me deixe em paz - Falei agressiva.
- Oi também. Eu estava preocupado, você não apareceu na escola hoje, perguntei a todos se tinham visto você, até que uma menina, Ana, Ângela, bom não importa, ela falou que você estava doente, então pedi seu endereço.
- Vá embora, não finja que se importa seu Filho da... - Me interrompo, a mãe não tem quer culpa de ele ser um escroto. - Seu idiota escroto.
- Olha desculpa por tudo o que eu disse ontem, eu só estava cansando, estressado, e você não parava de falar. Bom você não tinha culpa, não devia ter descontado tudo em você.
- Era só isso? Por quê se for pode ir embora, eu te odeio e não quero olhar na sua cara nunca mais - Não estava brincando quando disse que o odiava, ele tocou onde mais doía.
- O que eu disse que te afetou tanto? Foi sobre você ser insuportável? - Dei de ombros .
- Por favor me diz, eu realmente sinto muito - Naquele momento eu não sabia mais o que fazer, estava cansada daquele assunto, então eu simplesmente comecei a chorar, aquilo me magoava muito, e quando dei por mim Tyler estava me abraçando, não o afastei pelo contrário, escondi meu rosto peito e deixei as lágrimas fluírem.
- Eu sou adotada - Falei depois que me acalmei - Meus pais me abandonaram quando eu era um bebê, simplesmente me largaram em uma rua qualquer. Não me suportaram mais, como você falou - Contei fungando.
- Me desculpa eu não sabia - Ele disse e me abraçou novamente.
- Você deveria pensar no que diz as vezes, sabe o quanto me magoou? O quanto isso é difícil pra mim?
- Mas eles te quiseram Elise - Falou se referindo aos meus pais adotivos - Viram o quanto você era especial, diferente dos seus pais biológicos, que não sabem a filha maravilhosa que perderam - Não consegui evitar, sorrir
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letters - Stydia
Genç KurguVocê sabe que não pode se apaixonar por uma garota morta não é mesmo? "Querido Tyler Se você está lendo isso, então eu provavelmente estou morta, o que deve ser estranho, bom se eu recebesse uma carta de uma pessoa morta eu estaria apavorada. Vo...