SEQUESTRO

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                                                                                               LUNA

Senti tanto medo de perdê-la que não estou querendo parar de beija-la. Acho que se a Luz não tivesse me ajudado, a Ally nunca acreditaria que fui capaz de dizer tudo aquilo ao Thomas. Eu realmente sinto muito por ter terminado assim, minha intensão era terminar de um modo bem mais tranquilo, queria que ele soubesse que eu gostei dele de verdade e que lhe desejo tudo de bom. Queria que ele entendesse que no coração não tem como mandar e eu preciso viver esta louca paixão com a Ally. Ela tem um beijo tão bom que por mim ficaria aqui neste cantinho até a hora de irmos embora, mas infelizmente meu amor para de me beijar e diz que precisamos voltar para a festa. Eu pergunto se me perdoou e com um sorriso e olhos brilhantes ela desliza o nariz no meu e afirma que sim e mais uma vez voltamos a nos beijar. De mãos dadas vamos andando sem pressa pelo jardim até que encontramos com Nick.

– Onde está a Lis?

– Não faço ideia – respondo.

– Estranho, ela disse que viria ver como vocês estavam, estava com medo do seu ex-namorado começar outra confusão. Ela até me pediu para vir atrás caso demorasse a voltar, pois talvez precisasse da minha ajuda.

Olho para os lados e nada. Ally anda para a esquerda e eu para a direita e Nick para frente. Olhando daqui de cima para o estacionamento que está a meio metro de distância vejo Thomas indo em direção ao seu carro sozinho e isso aperta meu coração, mas não posso me sentir culpada por ser honesta com ele e principalmente comigo mesma. Três carros depois do dele reconheço o Eduardo também sozinho, ele fecha a porta traseira e abre a porta do motorista. Nick e Ally aproximam dizendo que não encontraram minha irmã e quando vejo Thomas puxando conversa com o Edu e ele lhe evitando e entrando no carro apressado tenho um mau pressentimento.

– Nick, vem comigo, eu sei onde a Lis está! – pego a mão de Nick e olho para Ally – E você amor vai atrás da Kathrin e liguem para a polícia, o Eduardo está sequestrando a minha irmã.

Nick desespera e pergunta onde eu o vi. Descendo algumas escadas que nos leva para o estacionamento aponto para o carro que Eduardo deu a partida e já sai devagar entre os outros carros.

– Ele está indo embora, Lua, o que vamos fazer?

Grito o Thomas e ele que já estava entrando em seu carro me olha surpreso.

– Precisamos do seu carro, o Edu sequestrou a Lis. Nick, você dirige – corro para o banco do passageiro e Nick para o do motorista e Thomas pula no banco traseiro quando vê que o deixaremos para trás. Nick acelera e perfeitamente passa entre os carros sem encostar em nenhum.

– Eu vi você falando com o Edu, Thomas, ele disse alguma coisa?

– Nada demais, apenas que a festa estava chata e que iria embora. Mas bem que eu o achei meio estranho, ele parecia que não estava se sentindo bem, sua roupa estava amassada e muito suada, seu rosto estava vermelho e pingando suor.

Nick consegue sair do estacionamento e graças a Deus avistamos o carro do sequestrador e começamos a perseguição. Meu celular toca e eu atendo imediatamente.

– Oi, amor, já ligou para a polícia?

– A Kathrin está na linha com eles e estão querendo saber a placa do carro do sequestrador.

Falo isso ao Nick e ele acelera mais para podermos ver a placa. Dito as letras e os números para Ally e desligo.

– O que foi que esta garota te deu que eu não posso dar? – Thomas me encara quando eu o olho desacreditada que ele quer falar desse assunto numa hora dessas.

A força do desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora