Just One Touch

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"E eu não tenho medo de ceder às emoções porque sei que isso pode ser algo real" – Touch


— Se Brigt não morar mais naquele endereço...

— Shhh...

Perrie não queria falar sobre aquele assunto. Falar sobre Brigt significava voltar para a vida real; voltar para a vida real implicaria em sair daquela cama, e tudo o que Edwards queria, naquele momento, era sentir o calor da pele de Jade em suas costas e a leve carícia que ela fazia em seu braço. Qualquer coisa que a lembrasse da vida real poderia ficar para fora daquele quarto.

A loira virou-se de frente para Thirlwall, que abriu um pequeno sorriso:

— Seu cheiro é inebriante — ajeitou o braço que apoiava sua cabeça. — Como escolhe seus perfumes?

Perrie fechou os olhos para responder aquela pergunta. Ela sabia que a outra acharia graça.

— Minha mãe — ela estava certa. — Uso o mesmo perfurme desde os meus quinze anos.

— Bom, para a sua informação, é uma ótima escolha.

— E como é o seu? — parecia uma criança inocente questionando seus pais.

— Acho que uma mistura de baunilha e orquídea.

Edwards uniu as sobrancelhas, caindo na risada logo em seguida; ela não tinha ideia de como uma orquídea podia cheirar.

— Imagino que seja doce como você.

— Algo parecido — sorriu envergonhada.

Jade colocou uma mecha loira atrás da orelha da outra e aproveitou para acariciar o contorno de seu rosto. Os olhos azuis de Perrie fecharam-se lentamente com o leve toque, ganhando uma expressão serena em sua face.

Tão linda, pensou.

Ela não pôde conter-se ao depositar um beijo em seus lábios, sendo correspondida logo em seguida. Um beijo inocente, sem pressa alguma. Suas línguas dançavam em um ritmo lento e explorador, acompanhando as leves carícias.

Era como se o tempo tivesse parado. A mente de Perrie funcionava de modo totalmente diferente de quando trancou a porta ao fundo do quarto horas atrás. Parecia tão... certo. A noite lá fora já não importava mais, tudo o que a loira desejava estava bem diante dela e não conseguia imaginar-se pensando em reprimir o que estava sentindo naquele momento.

Jade ergueu seu corpo para aprofundar o beijo, deixando os seios nus à mostra. Por cima da loira, aproveitou para trilhar sua boca até o pescoço, lambendo-o e chupando levemente. Ela sentiu quando a mulher levantou a cabeça, instigando-a a descer os gestos até seu colo. Jade desenhou a clavícula com a ponta de sua língua e trilhou os beijos até o vale entre os seios da fotógrafa.

Ela acariciou o mamilo rosado com o polegar, empunhando o seio direito logo em seguida e ouvindo a loira arfar. Sua língua percorreu até o esquerdo e prendeu o mamilo entre seus dentes, sugando-o sem pudor. Sua respiração quente contra a pele sensível torturava Perrie cada vez mais, que arqueava o próprio corpo em busca de mais contato.

Jade sentiu quando Edwards cruzou as pernas em seu corpo, num movimento involuntário. O toque de seus mamilos na pele branca como neve deixava tudo ainda mais excitante.

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