Vinham pouco cansados, mas com muita esperança em seus corações.
— Eu quase não acredito que estamos conseguindo.
— É... confesso que, por alguns momentos, eu duvidei.
— Mas não sei. Tenho comigo que tem dedo da dona Clarice nesse último trabalho que consegui. O dono do estabelecimento foi tão curto e prático comigo.
— Pode ter o dedo dela, mas ela não agiria assim se não visse em você algo que valorizasse.
— Nisso concordo. Ela também é uma mulher de muita determinação. Sempre atenta com todos os setores da empresa. Só nunca entendi porque os filhos dela não estão com ela no negócio.
— Ah! Nem sempre eles criam os filhos para dar continuidade aos negócios. Talvez participem de forma indireta.
— Talvez. — Diana ponderou um pouco em outro assunto que gostaria de conversar com o marido. — Estava pensando se não conseguimos alguma coisa para a sua irmã fazer. Que acha?
— Também pensava o mesmo. Será que ela aceitaria lavar pratos ou fazer entrega?
Eram 22h30 quando chegaram à entrada do prédio. Não perceberam que, da praça logo à frente, eram observados por um rapaz sentado em um banco. Discretamente ele pegou uma caneta e, em um caderninho, anotou algo.
Animados o casal passou pela entrada e subiu para o apartamento. O banho foi rápido e a refeição também. Às 23h18, eles deitavam para dormir.
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BOIN - Amor das Profundezas
RomanceMissões, missões, missões. Boin se entediava, tanto com o tempo gasto, como com o seu papel nelas. Por isso que nelas, buscava se distrair de todas as formas, mas nem sempre conseguia. É quando conhece Pedro. Não! Espera... Ela não conhece Pedro, el...